31/10/2012

O Halloween passa-me ao lado...


Sempre passou. Halloween sempre significou jantar de família, uma vez que celebramos um aniversário. Por isso, nunca fui a festas ou coisas assim - a não ser pedir doces aos vizinhos quando era mais nova -, mas nem sequer me importo. Fazemos a festa nos jantares de família, eheh. E eu que agora podia estar lá com todos e a comer comidinhas da avó, caso tivesse encontrado uma passagem barata, ao invés de estar aqui sozinha com frio desde a tarde e de ter jantado uma simples hamburger (sim, que eu não digo hambúrguer) com batatas fritas... E enquanto muita gente vai tirar a noite para ver filmes de terror (bierk), eu vou fazer uma maratona de Revenge depois de falar com o namorado. Muito provavelmente, acompanhada por um chá quente.
E eu não consigo ver filmes de terror.

Viver com quem não se conhece - parte 7


Pára tudo! A maluquinha - aquela que este ano veio viver para cá - vai-se embora! Ahahahah xD Isto é um alívio! É que já me estava a passar com a rapariga; para além da paranóia de bater com as portas, não tinha limpo a cozinha a semana passada e era a terceira vez que não limpava a casa-de-banho, e isto para não falar do facto de ela não saber lavar loiça: no início da semana passada "lavou" dois pratos, pô-los a secar e eu notei que estavam sujos; obviamente, nem lhes toquei, ela fez o mesmo (não sei então em que pratos comeu nos outros dias...deve ter comido com as mãos), e agora a "desinfecção" e lavagem dos pratos vão sobrar para mim. Mas, se querem saber, que se lixe! Ela foi-se embora! Não vou ter que ver aquela cara de sonsinha outra vez! Yaaayyyy...! 

Feriado


Sinceramente, até preferia que amanhã não fosse feriado. Porque, tipo, para quê? Vou ficar fechada em casa, com frio por estar sempre parada a fazer trabalhos e nem tenho a desculpa de ir comer à cantina para sair um pouco de casa. Só vai dar jeito para dormir mais um pouco, porque de resto... Se ainda desse para passar estes quatro dias fora daqui...mas nem isso... Estou a chegar a um ponto de saturação...

30/10/2012

Lentidão...


As semanas têm passado a voar. Mas, quando vou contar quantas faltam para as férias de Natal, parece que o número é sempre o mesmo.

Vivo no presente


O meu curso tem um estágio integrado, estágio esse que é feito no fim de tudo, no último semestre do último ano. Ora, eu ainda nem vou a meio do curso, por isso, nem sequer penso nisso. Mas algumas das minhas colegas sim.
Hoje, ao almoço, estavam a dizer que queriam seguir a área X e que queriam fazer um estágio relacionado com aquilo, enfim, essas coisas. Limitei-me a ouvir a conversa porque não tinha nada a dizer sobre aquele assunto. Como disse, ainda não pensei naquilo e tenho mais em que pensar.
Foi então que se viraram para mim com perguntas. Não sobre o estágio em si, mas onde quereria estagiar e onde quereria trabalhar depois, se aqui, se na minha terrinha. E eu sei lá, ora! O futuro é tão incerto... Nem me imagino a trabalhar, quanto mais onde! E foi mesmo o que lhes disse, que cá sabia. Vou para onde o vento me levar. Aqui, lá, até posso vir a emigrar, quem sabe... Não faço planos. Não sei, nunca fui de fazer planos para futuros tão longínquos. Não penso nessas coisas. Vivo no presente. Ponto.

29/10/2012

Da mudança de hora


Não gosto destas noites mais longas.
Faz-me confusão estar de noite numa aula ou sair da faculdade à noite. Parece que já é tão tarde e fico inquieta por chegar a casa.

28/10/2012

Seria tão feliz sem trabalhos...


Afinal foi-me dado um trabalho para fazer, e, apesar de ser pequenino, não estou com paciência nenhuma. Apetece tanto continuar sem fazer nada, tal como ontem e sexta-feira. Se não houvesse trabalhos, seria mesmo feliz. Não só porque não servem para nada (a sério, de que vale pesquisar informações, fazer powerpoints e apresentarmos aquela treta, como nas aulas de área de projecto da escola? É algo que toda a gente já está farta de fazer e que não contribui em nada para a nossa felicidade ou para a nossa formação). Se não existissem, teria muito tempo livre. Como dizem, e muito bem, no livro Faz o Curso na Maior, estudar é só na véspera do exame e não ao longo do semestre - plenamente de acordo, uma vez que é o que tenho feito até agora e tem dado resultado -, pelo que apenas teria que fazer resumos e nada de trabalhos. Enfim...

O que queres ser quando fores grande?


Durante estes anos, a minha resposta a esta pergunta foi sempre a mesma: Não sei. Se ma perguntassem agora, a resposta seria igual.
Nunca soube o que queria. Como é que havia de saber? Era uma miúda quando tive que escolher uma área para o secundário, uma miúda que nunca pensava naquele assunto e que passava a maioria dos tempos livres no computador ou a jogar PlayStation. Não me importava com o futuro, mas sabia que teria que escolher alguma coisa, só não sabia o quê. Como sempre, vinha sempre aquela pressão associada, a pressão de que o tempo se estava a esgotar e que eu tinha que me decidir. Mas como? Como é que alguém pode decidir algo assim, ainda para mais só com dezasseis anos?
Fui àquelas sessões com uma psicóloga, em que se faziam os famosos testes psicotécnicos, com a esperança de ver algumas luzes. Mas não houve luzes. Continuei na mesma, indecisa entre as ciências e as artes. Descartara logo a área de letras, porque não achava aquilo nada interessante.
Portanto, das duas uma: ou aqueles testes eram uma farsa, ou eu tinha jeito para ambas as coisas.
Comecei a ficar inclinada para artes, mas pessoas mais velhas davam a entender que ia cometer um erro. Essas mesmas pessoas meio que me empurraram para as ciências, dizendo que era uma área que englobava muitas coisas, ou seja, havia muita possibilidade de escolha, e que era uma área que dava emprego (isto na altura). Ora, eu não desgostava de ciências. Mas aquela foi uma fase em que tinha redescoberto o gosto pelo desenho.
E depois comecei a ver o outro lado da coisa. Teria que ter geometria descritiva, algo que eu sabia que me ia dar dores de cabeça, porque eu a visualizar as coisas no espaço sou um autêntico desastre. Teria que mudar de escola, e isso não me agradava nada, pois a minha escola ficava a cinco minutos de casa, pelo que ia e vinha a pé e não estava dependente de ninguém para me ir levar ou buscar. Para além de que já tinha o meu grupo e não queria nada começar do zero. Até foi bom não ter mudado, porque, se o tivesse feito, não teria conhecido o meu namorado e continuaria a ser uma forever alone até agora. Diziam que não ia ter emprego e que podia perfeitamente tirar um curso nessa área depois de estar estabilizada.
A verdade é que no décimo ano pensei várias vezes em mudar de área, mas não queria deitar um ano ao lixo e começar tudo de novo. No ano seguinte, pensei em fazer os exames da área de artes sem assistir às aulas, mas depois a ideia foi-se-me e acabei por não o fazer. Acho que foi porque acabei por me conformar.
Ainda estou para perceber se o que fiz até agora foi bom ou mau. Dava mesmo jeito umas luzes novamente, só para saber isso.
A minha irmã acha que fiz mal. Ela acha que as artes vão estar no meu caminho, apesar de tudo, e eu espero que assim seja, sinceramente.
Agora que penso bem, acho que ter ido para um curso universitário numa área de artes ter-me-ia dado cabo da cabeça. Acho que nunca na vida conseguiria competir com aquela gente que desenha super bem. Daria em doida com a quantidade de trabalhos que teria que fazer e com a quantidade de material que teria que comprar, ficando depois frustrada por usar só metade do material e depois meter as sobras num armário para nunca mais serem usadas. Ficaria chateada pelo simples facto de me mandarem desenhar. Não gosto que me mandem desenhar. Eu desenho quando bem entendo. Quando me mandam, o meu cérebro bloqueia, não consigo fazer nada. As coisas saem espontaneamente, não sob pressão. E não gosto de desenhar aquilo que me mandam. Não sei desenhar à vista, nem fazer desenhos realistas. Aldrabo muito e ficam sempre péssimos. A minha irmã diz que o treino faz a diferença, e eu acredito. Mas, sinceramente, não me interessa treinar, pois não me ralo por não saber desenhar daquela maneira. Só gosto de desenhar bonequinhos. Os bonequinhos são fofos e mostram a criatividade de uma pessoa. Prefiro puxar pela imaginação do que limitar-me a olhar para uma coisa e copiá-la para o papel.
Um dia hei-de ir para um workshop de artes ou para um daqueles cursos de seis meses. Cursos universitários é que não. Credo, quando acabar este, nem vou pensar em estudar mais. Já estou tão farta, que até duvido muito que vá para mestrado. A paciência e a vontade estão a zero, diga-se de passagem...
É, eu acho que sempre fui uma pessoa confusa. Confusa mas que, ao mesmo tempo, acaba por se conformar com o que tem. Acho que isso não é bom. Quer dizer, sei lá. Como já disse, não sei em que ponto estou, não sei se fiz bem ou mal em ter feito este percurso. A minha cabeça vai andar sempre sem luzes, sempre perdida...

26/10/2012

Viciada


A minha mãe aconselhou-me a série Revenge e estou a adorar. Ainda só vi quatro episódios - dois ontem e dois anteontem -, mas a série prendeu-me desde o primeiro. A ideia de vingança que a série me passava quando ouvia falar dela é completamente diferente daquela que apresenta. Surpreendeu-me, portanto, pela positiva desde o início. E agora ando sempre com vontade de ver mais episódios - seguidos, tal como eu gosto.  

Só sabem dar trabalho...

Detesto que me liguem para me pedirem favores, favores esses que só me vão dar trabalho e que são quase escusados. 
Detesto mesmo. 

25/10/2012

Casa da Noite - P.C. e Kristin Cast

Hoje acabei de ler o nono (!) livro da série Casa da Noite, e uma das coisas que me passa pela cabeça é: Mas esta saga nunca mais acaba?. Claro que adoro os livros, caso contrário não os lia. Mas uma saga com, possivelmente, doze livros é um bocado demais.
Fiquei cativada por isto logo no primeiro volume. É sobre vampiros, okay, mas nada daquilo a que estamos habituados. É original. Pessoas normais são marcadas como "especiais" e têm que se mudar para a Casa da Noite, uma escola onde aprenderão tudo aquilo que precisam para a sua vida como vampiros adultos. Porém, nem todos conseguem chegar a verdadeiros vampiros, uma vez que cada um é sujeito a mudanças e, em alguns casos, os seus corpos não resistem a todas estas mudanças, acabando, então, por morrer. Mas é claro que nem tudo são aulas e escola; há sempre um (ou mais) enredo ou mistério para além disso. E algum romance e tragédia também. É diferente. Não são os típicos "chupa-sangue" nem as novas criaturas que brilham ao sol. Tudo se passa maioritariamente à noite. São seres muito bonitos e perfeitinhos fisicamente, que têm uma espécie de poderes mágicos. Fazem uso deles para se safarem de qualquer coisa, fazem rituais, prestam culto à sua respectiva deusa e têm todos uma marca de uma meia-lua na testa, da qual emergem tatuagens à medida que vão, digamos, "evoluindo", tatuagens essas que se propagam pelo corpo e cujos motivos têm a ver com o seu "poder mágico" - porém, quando leio, nunca os consigo imaginar dessa forma e imagino sempre caras "limpinhas". Portanto, nada como alguma vez vira. E, para gostar de um livro, este tem que ser assim - com ideias e conceitos diferentes, nunca antes vistos.
Os primeiros livros primaram por essa originalidade; porém, começaram a cair no cliché do luz contra escuridão, ou bem contra o mal, típico nos livros do fantástico. E é precisamente por ser típico que já se adivinha como tudo vai terminar: os bons vencem os maus, apesar das milhentas dificuldades. No entanto, é esperar para ver.
Um outro aspecto menos bom que tenho a apontar é a questão tempo. O tempo passa muito devagar naqueles livros. Em alguns deles, nem chega a passar uma semana. Acontece muita coisa num único dia, e, quando vamos ver, um acontecimento importante, do livro anterior, por exemplo, aconteceu há uns dois dias atrás, quando parecia ter acontecido há muito mais tempo. Do primeiro livro até agora, ao nono, a história passou-se em três, quatro meses. Nesse curto período de tempo, a personagem principal encontrou os ditos "amigos para a vida", passou a confiar neles plenamente e a considerá-los a sua família, e teve não sei quantos namorados. Isto, na vida real, é extremamente improvável, a meu ver. Não acho crível e faz-me confusão, principalmente porque, nos outros livros que li, a história desenrolava-se durante meses, ou até anos.
Por falar na personagem principal, esta anda a mexer-me com o sistema desde há uns livros atrás. A partir do sexto livro, se não estou em erro, as autoras passaram a fazer algo diferente: em vez de escreverem o livro inteiro do ponto de vista da protagonista, passaram a escrever alguns capítulos do ponto de vista de outras personagens. Confesso que, no início, não gostei muito da ideia, mas agora adoro. E conhecer melhor as outras personagens fez com que passasse a gostar menos da principal. Talvez por causa do discurso. Achei-o diferente. Quando escrevem sob o ponto de vista da protagonista, a maneira de aquilo estar escrito parece-me muito mais infantil, chegando ao ponto de haver certas expressões um bocado idiotas e que não precisavam de estar ali. Com as outras personagens, o discurso está bem melhor, mais semelhante ao do outro livro que li da mesma autora, Deusa do Mar. Passar deste livro para um dos da Casa da Noite chocou-me, e chocou-me pela maneira de escrever. Estava eu a ler um dos capítulos narrados pela personagem principal e a pensar Mas que raio? Que linguagem tão..."adolescente". E é por esta personagem parecer tão infantil em certas passagens e tão armada em adulta noutras que passei a ter-lhe uma certa...aversão é uma palavra muito forte, mas enfim, é uma coisa assim parecida. Uma certa antipatia, pronto.
Tenho ainda a dizer que não valia a pena terem lançado tanto livro. Não, não é por alguns deles só conterem palha. A história de cada um transita para o próximo. O facto de os mistérios não serem logo resolvidos ou de o final de um livro nos deixar estupefactos é que faz com que a série se torne viciante, fazendo-nos esperar ansiosamente pelo próximo volume. No entanto, em vez de terem escrito este grande número de livros com poucas páginas (por "poucas páginas" entendem-se trezentas e tal, e às vezes nem isso), podiam ter optado por escrever calhamaços, juntar dois ou três livros num só. Seria melhor para a carteira, mas talvez seja mesmo isso que querem: mais dinheiro. Não sei se não será também por isso que inventam sempre cada reviravolta no final dos livros, que nos leva a pensar Oh, lindo. E agora? Agora isto nunca mais acaba. Atenção que não estou desejosa de que acabe. Mas a verdade é esta: há sempre uma reviravolta e parece que o principal - dar cabo da vilã - nunca avança.
Por último, e sem querer ofender ninguém, estranha-me o facto de os livros serem considerados de jovens-adultos e de muitas miúdas de doze anos os lerem. Pergunto-me se perceberão aquilo tudo, ou se serão apropriados. O que é certo é que os livros de hoje em dia não são os mesmos de há uns anos atrás. Mas mesmo assim... E já estou mesmo a ver o que vai acontecer quando saírem os filmes (pois, vão fazer filmes baseados nos livros, o que não me agrada): mais desilusões e mais uma onda de miudagem histérica.

Alguma liberdade, por fim


Passar as tardes livres a fazer resumos não dá gozo absolutamente nenhum, mas sei que serei recompensada por isso (tradução: que terei uma nota igual ou superior a dez valores nos exames). As tardes de ontem e hoje foram passadas nisso. Esta semana foi relativamente leve em termos de matéria nova, por isso o que fiz foi adiantar os resumos de uma cadeira que já estava um bocadinho esquecida. E as tardes lucraram. Por agora, está tudo encaminhado. Há duas cadeiras para as quais vou estudar por sebentas, o que significa menos tempo perdido a fazer resumos. Na semana que vem não tenho apresentações de trabalhos. Por tudo isto, avizinha-se um fim-de-semana leve, finalmente. Sabe mesmo tem ter essa sensação de "missão cumprida".

24/10/2012

Pensamento das 22h


Às vezes tenho o receio estúpido de mostrar coisas que faço. E isto deve-se a outro receio estúpido: o de não vir a receber nenhum feedback ou de receber opiniões tão negativas que me deitem abaixo e me façam desistir. É parvo, eu sei. Mas meto-me a fazer comparações entre mim e os outros e penso que talvez não seja tão boa quanto eles a certas coisas. Daí vir o tal receio. Mas quando vejo que sou valorizada, as inseguranças desaparecem, tento melhorar cada vez mais e fico como que com o "vício" de mostrar sempre coisas novas. Já não há receio algum. Como tudo na vida, o primeiro passo é sempre o que custa mais.

As pessoas são estranhas...


Aproveitei o post da OrquídeaBranca sobre redes sociais para dar também a minha opinião sobre o assunto.

Tenho andado com muito pouca paciência para o Facebook. Algumas das razões são aquelas que já disse aqui; foi há uns meses atrás, mas continua a mesma coisa. E as outras razões? Bem, o facto é que lá as pessoas são estranhas. Nem sei explicar muito bem. Estão sempre, sei lá, a fazer mania. Fazem mania de que têm uma vida social bastante agitada, sempre a publicar fotos de festas a que vão, muitas das vezes a mostrar as bebidas ou com cara de quem já está completamente atrofiado, e ainda fazem aqueles comentários de quem se orgulha por ter ficado totalmente wasted ou por ter ficado em coma alcoólico. E fazem mania de que viajam muito e de que comem muitas coisas boas, às quais fazem sempre questão de fotografar. Enfim, contam a vidinha ao pormenor, e se calhar pensam que pessoas que raramente actualizam aquilo com fotos e não sei quê não têm vida nenhuma, não vão para lado nenhum, etc. 
Nem sei bem que uso hei-de dar àquilo agora. Dá jeito para falar quando é preciso ou quando não se tem mais nada para fazer, e ultimamente só tenho publicado imagens ou frases que acho interessantes, nada de mais. Não consigo usar aquilo para me expressar, como acontece com o blog. No blog, sei que posso falar de tudo e mais alguma coisa, sem vergonhas e sem medos. As pessoas que me lêem não me conhecem e, portanto, não me julgam, não espalham boatos e não me apontam o dedo, olham de lado ou andam aos segredinhos quando passo por elas - estas últimas coisas nunca me aconteceram por causa de uma rede social, é só um exemplo. Mesmo que escreva coisas estúpidas, as opiniões são respeitadas e há sempre pelo menos uma alminha que me compreende ou sente o mesmo. No Facebook, é diferente. É estranho. Se falamos da nossa vida, criticam, dizem que aquilo não é um diário. Está bem, compreende-se. Se dizemos alguma coisa que nos vai na cabeça, dizem coisas como Ninguém quer saber disso. Se nos sentimos mal, vêm todos perguntar o que se passa, só para coscuvilhar, não porque se preocupam, pois passam meses, ou até anos, a não nos darem a mínima atenção. O mesmo acontece no dia do nosso aniversário. Toda a gente se lembra de nós naquele dia; no resto do ano, nada. Escrevem-se indirectas de um lado para o outro, amo-te's e corações para trás e para a frente; se escrevemos a nossa opinião, há quem diga que não estamos bons da cabeça e há quem pense que aquele estado lhe foi dirigido, como se o mundo girasse à sua volta. Então que raio de rede social é esta em que não podemos dar a nossa opinião, expressarmo-nos, escrever o que nos vai na cabeça? É mesmo estranho. Os meus "amigos" do Face não me conhecem. Se vissem o meu blog, aí sim. Se calhar até ficavam meio em choque.

23/10/2012

Nomes iguais


Não gosto quando, num sítio qualquer, estou eu, uma ou mais pessoas e alguém com o mesmo nome que eu - o primeiro nome, atenção. Primeiro, porque é uma confusão. Nunca sabemos a qual de nós duas se estão a referir. Mas o problema é quando essa outra pessoa que tem o nome igual ao nosso é uma daquelas com a mania que é engraçada e que é o centro das atenções. Numa palavra, tolinha. Ou convencida, ou o que quiserem. Normalmente as palavras tolinha e convencida andam de mãos dadas. Continuando... O que é que acontece quando a pessoa que tem o mesmo nome que nós e está no mesmo sítio e à mesma hora que nós é assim? Passo a explicar: chamam pelo nosso nome e ela pensa logo que é com ela. Nem sequer pergunta se é com ela; supõe logo, mesmo quando não é. E, portanto, responde sempre, mesmo que não tenham chamado por ela. Outra coisa igualmente (ou até mais) irritante é quando, ao falar com ela, uma pessoa se refere a mim. Aí é que ela fica tolinha. Porque ela diz Essa sou eu. Quem é a outra?. E só passado um pouco é que vem aquele Ahhh, aquela constatação de que existe outra pessoa com o mesmo nome que ela ali naquele lugar. Dão-me cá uns nervos. Eu sei que passo despercebida, mas caramba. Que mania de que o mundo gira à volta dela... Já para não falar do facto de pensar que é engraçada. Este tipo de pessoas é o que menos suporto e o que me dá mais vontade de esmurrar.

22/10/2012

Quando as opiniões divergem...

Já não sei bem porquê - acho que estávamos a ver as notas de alguém -, mas umas colegas começaram a falar de cadeiras que tivemos no ano passado, nomeadamente de bioestatística. Elas lá estavam a dizer que não tinham gostado nada daquilo, que não tinham percebido aquilo e que aquilo era muito teórico.
Eu - Pfff, teórico [sim, porque aquilo não era, de todo, teórico]...gostei bastante de estudar aquilo.
Falei tão baixinho que até pensei que elas não tivessem ouvido. 
Viraram-se para mim, uma delas com o sobrolho franzido (vamos chamá-la de X) e a outra também com não muito boa cara.
X - Acho que bateste com a cabeça nalgum lado.
Risinhos.
Eu - Pfff, fazer exercícios é uma maneira muito melhor de se estudar do que estar horas seguidas a olhar para um livro.
X - Ah, mas eu não preciso de marrar. Leio as coisas uma vez e chega.
Eu - Preciso eu. Se ler só uma vez, não pesco nada.
Moral da história: só por uma pessoa ter outra opinião, é vista como uma maluquinha. Tipo...okay...continuem assim, colegas! E eu a pensar que estas mentalidades já estavam ultrapassadas...
Mas a sério, gostei bastante de bioestatística. Estudar a praticar exercícios é algo muito mais leve e, atrevo-me a dizer, divertido. Quer dizer, só chega a ser divertido quando se percebe as coisas, o que era o caso. E era o caso da matemática do 12º, com a qual delirei. Percebia tudo, sentia-me motivada, dominava aquilo. Mas, fora isso, os números nunca foram o meu forte. Se tivesse mais jeito para os números, quem sabe se não estaria num curso com muitas matemáticas...
Talvez não. As engenharias nunca me fascinaram.

Objectos perdidos


Já me aconteceu várias vezes uma pessoa estar comigo e perder alguma coisa. Ou então perder alguma coisa e vir falar comigo para saber se a vi. Argh, detesto. É que elas ficam durante o resto do tempo a queixar-se, a dizer Não acredito que o perdi, Ai, estou tão triste, e outras coisas que tais. Sim, perdeste, já percebi. Também não gosto de perder coisas. Mas e depois? Que queres que faça? A sério, quando se queixam de que perderam alguma coisa eu nem sei o que hei-de dizer. Nem sequer me importo...

Segundas-feiras...


Não gosto nada das segundas-feiras, e não é só por ter que voltar a acordar cedo depois do fim-de-semana. Ora vejamos:
  • o tempo passa muito devagar - aulas das nove e meia às seis
  • tenho que aturar uma prof da qual não gosto nada durante duas vezes ao dia, em duas aulas diferentes
  • uma das aulas que tenho é de uma cadeira que considero completamente inútil, e, por ser inútil, detesto-a e desleixo-me
  • é, geralmente, o dia em que nos dão trabalhos novos para fazer
  • só tenho aulas em computadores, o que faz com que já não consiga ver computadores à frente quando chego a casa
  • mesmo assim, tenho sempre que ligar o computador quando chego a casa, porque há sempre trabalhos para fazer e/ou apresentações para treinar.
Pois, é isto. Mas vá lá que esta já passou. Menos uma!

21/10/2012

Vamos lá a mais um domingo merdoso...


Depois de um dia de descanso, é altura de voltar ao trabalho. Tenho duas apresentações esta semana e um trabalho para entregar, mas este está encaminhado. Vou passar o dia a praticar uma das apresentações e vou ver se consigo resumir uma aula ou outra. Ai que a vontade é tão pouca... E ainda me restam sete fins-de-semana. Mas, vendo bem, quase metade dos fins-de-semana do semestre já se foram...

20/10/2012

Das duas uma...


Ou eu era rica há uns anos atrás, ou o preço das roupas subiu muito. Hoje fartei-me de ver blusas tão giras que não valiam aquele preço. Lembro-me que, há uns anos atrás, comprava imensa roupa na Zara e agora já nem entro lá, por achar que tudo tem um preço ridículo. Por isso, hoje não trouxe nada para casa; limitei-me a olhar para as blusas giras de algumas lojas e a assustar-me com o respectivo preço. Mas vá, comprei umas pantufas novas, mais quentinhas.

Voltei a mim


É fim-de-semana, está bom tempo e vou fazer uma coisa que já não faço há muito: ir às compras, nem que seja só passear pelas lojas. Está mesmo a apetecer espairecer, apanhar ar, fazer outras coisas. No ano passado era raro o fim-de-semana em que ficava fechada em casa a ser a escrava da faculdade. Já este ano não tenho feito nada. Pois hoje não vou ser a escrava. Estou farta. Finalmente já sou eu outra vez.

19/10/2012

É só comigo? #4


Na grande maioria dos dias, venho para casa depois de um dia de aulas e não faço tenções de voltar a sair. Então agora, que vem aí o tempo mais fresco, a vontade é ainda menor, a não ser que precise de ir comprar o jantar. Mas, quando não o tenho que fazer, o que faço assim que chego a casa é sempre o mesmo: tiro as lentes, calço os chinelos ou as pantufas - conforme o frio - e visto umas calças de fato-de-treino ou até mesmo o pijama. Ponho-me, portanto, à vontade, confortável. É assim que gosto de estar em casa. Não gosto é quando, de repente, me mandam uma mensagem a perguntar se quero ir não sei onde. É que, para além de ter que abandonar o quentinho e o bem-bom, tenho que me voltar a vestir e a arranjar, e nunca tenho paciência para isso. Sou daquelas que gosta de ter as coisas planeadas. Também gosto de surpresas, mas, de coisas assim, nem por isso. Fico mesmo sem vontade de me arranjar e de voltar a ir para a rua, e é mesmo isso que digo à pessoa do outro lado do telefone. Não devo ser a única, pois não?

Estamos cada vez melhores -.-

Já disse que detesto a aula de sexta-feira e que eu e a minha parceira não temos jeitinho nenhum para a coisa. Agora parece que a prof não vai nem com a minha cara, nem com a da minha parceira. Isso faz-nos ter um bocado de medo em relação à nota que iremos ter, e, ao mesmo tempo, faz-nos detestá-la. Quando ela fala connosco, parece que nos está a chamar de burras indirectamente. Irrita-me. Depois fala muito, depois ela é que é a maior, depois ela é que sabe tudo... Que nervos, a sério. Mas vou fazer a cadeira dela, ai se não vou. Posso ser um desastre na prática, mas quero lá saber. As aulas práticas já de si são horrorosas, e dadas por ela conseguem ser ainda piores. Nem que tenha 10 na prática, que se lixe. Eu vou fazer aquela merda.

18/10/2012

Agora sim, está frio


Como pessoa calorenta, ainda não tinha sentido realmente frio neste ano lectivo até hoje. Só hoje é que senti necessidade de vestir uma blusa de manga comprida e um casaco de malha por cima do pijama. Até já fui buscar as pantufas, tinha os pés gelados. Estar no computador deixa também as mãos frias. Não gosto nada do frio. Não me sinto bem, sinto-me desconfortável e sem saber o que fazer para me manter quente. É que nem dá vontade de fazer coisas em que se usem as mãos, porque elas ficam rapidamente geladas. O que hei-de fazer sem as mãos? Ver televisão, só pode. Com uma manta por cima. Pois é, parece que já vão começar os serões com as mantinhas...

Como nova


Primeiro que tudo, obrigada por todos os "melhoras", vocês são uns fixes :P
Segundo, opá, estou muito melhor, como nova, aliás. Como se nada tivesse acontecido. E tudo graças a, claro, um comprimido - bendita a alminha que os inventou. Fui perguntar à minha colega de casa (a que vive aqui há mais tempo, não a outra maluca; esta até está desaparecida há uma semana) se tinha algum, e tinha, o que me salvou. Foi tiro e queda. Meti-me na cama, com tenções de ir dormir logo (ainda nem dez horas eram) para ver se aquilo passava de vez, e, depois de falar com a minha mãe, a dor foi-se. Quando acordei, continuava bem. Por isso hoje foi um dia normalíssimo, e ainda bem.
Sendo assim, parece que acabei de encontrar, finalmente, uma vantagem em relação ao facto de não viver sozinha.

17/10/2012

Semana para esquecer


Estou com uma dor de cabeça horrorosa e nem comprimidos tenho. Estou a sofrer, portanto. Não consigo fazer nada. Dormi por uma hora e parece que aliviou um bocadinho. Mas, mesmo assim, não me apetece fazer o que quer que seja para além de dormir. No entanto, ainda tenho que comer qualquer coisa. Mas não quero sair do quarto. Aqui a luz está suave. "Suportável" até é a palavra mais adequada. A luz da cozinha só vai ferir-me os olhos. Até sinto um pouquinho de frio e tive que ir buscar um casaco de malha pela primeira vez neste ano lectivo. A sério, só me apetece meter-me na cama. Agora é que queria ter aqui alguém que me fizesse qualquer coisa para comer e ma levasse à cama... Esta semana tem sido para esquecer. Espero que isto seja só uma porcaria de uma dor de cabeça que amanhã já se tenha ido embora. Era só o que me faltava agora, ficar doente...

Correcção ao post anterior


Não, pessoas, não fui eu que fiz os desenhos daquela imagem. A imagem foi tirada do We Heart It. A sério que não se nota logo? Aquele nem é o meu estilo e não está assinado por mim. Até disse no post que só tinha desenhado a Sininho e a Ariel, e na imagem estão muitas mais. Achei a imagem adequada ao post, só isso. Mas, pelos vistos, foi uma má escolha...ups!

16/10/2012

Modificações


Os meus novos projectos, digamos assim, em termos de desenho têm a ver com  modificação de personagens, algo como fiz com as Powerpuff Girls neste post. Modificar personagens - desenhá-los ao nosso estilo ou dar-lhes apenas um ar diferente - é bastante divertido e não faz nada mais do que puxar pela nossa imaginação. Adorei desenhar as "minhas" Powerpuff Girls, e fazer o que fiz até agora deu-me também bastante gozo. Fiz novas versões da Sininho e da Ariel. Por hora esgotei as ideias, mas acredito que mais virão.

15/10/2012

E é isso...


Assim de repente apeteceu-me começar a ver Game of Thrones. Mais uma vez, não sei o que se anda a passar comigo. Agora cá estou eu a sacar os episódios desde o início, com a esperança de que a série seja tão boa como já ouvi dizer.

Fases más


Ontem deu-me vontade de chorar depois de falar ao telemóvel. Não sei o que me deu. Talvez sejam as saudades. Mas isso é estranho na mesma. Só se passou uma semana; já suportei muito mais.
Esta manhã estava mesmo sem vontade de aturar quem quer que fosse. Também não sei porquê. A verdade é que já estava farta de algumas colegas estarem pouco a pouco a perguntar-me coisas e a querer ver o que eu estava a fazer. Era um exercício super simples, e todas as perguntas já me estavam a irritar. Foi isto e os seus dramas/stresses por causa de um trabalho que acham que vai ultrapassar o número limite de páginas.
Enfim, são fases...

14/10/2012

Hum...

Não sei até que ponto valerão a pena aquelas conferências, workshops e etc. que a faculdade organiza. Se fossem coisas mesmo indispensáveis, não devíamos ter que pagar por elas. Há quem diga que há coisas deste género pelas quais vale a pena pagar. Mas eu, sinceramente, prefiro gastar dinheiro noutras coisas. Além disso, coisas que só acontecem uma vez na vida não podem ser mais importantes do que cadeiras do curso que vão existir sempre...não é? Sei lá, vejo sempre uma boa adesão a essas coisas, não percebo...mas também é verdade que já vi pessoas que são umas autênticas cromas em relação ao seu curso, daquelas que se interessam mesmo por aquilo, que morrem de amores por aquilo, cujas publicações do Facebook têm sempre a ver com aquilo... Credo, que medo...

Voar


Daqui a exactamente dois meses já vou estar a voar de volta a casa.
Nem devia ter dado conta disso...agora vou estar sempre a olhar para o calendário...

Tudo em dia


Por hora os resumos e os trabalhos estão em dia e as limpezas estão feitas (argh, que detesto limpar aquela cozinha, está sempre um nojo quando se olha bem...). Finalmente posso descansar um pouco, o que se traduz em fazer qualquer coisa que não tenha a ver com a faculdade. Difícil vai ser decidir o que fazer...

Ser-se mãe


Já perdi a conta ao número de blogs onde as bloggers dizem que o seu grande sonho é serem mães. E eu, como tenho que ser sempre diferente (eheh), não partilho desse sonho. Nunca partilhei. Já vi bloggers dizerem que mudaram de opinião quando começaram a namorar, mas isso também não me aconteceu - felizmente, diga-se de passagem.
Acho bonito todo o processo de formação e de crescimento, todas as transformações que o feto sofre no útero materno, a maneira como tudo isso acontece. É algo pelo qual tenho especial interesse e curiosidade, desde há muito tempo. Se tivesse oportunidade, até gostaria de assistir a um parto. É tudo muito bonito enquanto está ainda lá dentro da barriga, mas, a partir do momento em que sai cá para fora, ui, tirem-me daqui.
Já disse por que não gosto de crianças - podem ler o post aqui. E sei que não tenho jeito nem feitio para elas. Não consigo viver em prol de alguém. Não consigo preocupar-me tanto com uma pessoa a ponto de estar sempre a pensar nela e nos seus problemas e na maneira como os vai resolver. Não consigo pôr-me na pele de outra. Sou daquelas que cultiva o Antes ele/ela do que eu e o O problema não é meu. Quando me falam dos seus problemas, não faço mais do que ouvir e de dar algum conselho - caso o tenha -; compreendo o que me dizem, mas é o que eu digo, o problema não é meu. Chamem-me egoísta ou insensível se quiserem. Aprecio um tempinho sozinha. Gosto de calma e de silêncio. Não sei comunicar com miúdos. Enfim. De qualquer maneira não os quero, por isso essas coisas não me incomodam.
E por isso acho esquisito que esse seja um grande sonho para algumas e o maior para outras. Peço desculpa, mas acho. Não compreendo. Mas isso deve ser porque eu é que sou a estranha. E porque isso, para mim, seria um pesadelo.

13/10/2012

Aproveitar?


Aproveitar o fim-de-semana? O que é isso?!
Aqui os fins-de-semana significam limpezas e resumos e outras tretas universitárias...

Assim não dá...


As paredes e o tecto do meu quarto parecem ter sido feitas de papel. Ouve-se tudo o que se passa no apartamento ao lado e no de cima, como se estivéssemos todos na mesma casa. E as janelas? As janelas fechadas parece que estão abertas. O barulho de lá de fora entra como se não houvesse qualquer barreira a separar os dois meios. E isto acontece sempre em todos os fins-de-semanas, logo na altura em que devia - e que quero - dormir mais, para compensar os dias de semana. Resultado: acabo por não descansar como devia. Vou ficar com uma aversão a apartamentos quando acabar o curso, isto se não a for ganhando até lá...

12/10/2012

Rotina


A rotina aborrece, chateia-nos, faz-nos querer ter outro tipo de vida. Mas, ao mesmo tempo, andar sempre ocupada, andar de um lado para o outro e ter coisas para fazer em pouco tempo faz-me não pensar noutras coisas, deixa-me concentrada naquilo, e só naquilo. Deste modo, os dias fluem normalmente, sem tristezas, sem queixas, sem saudades disto ou daquilo. É como uma terapia. Achei, por exemplo, que esta semana passou a voar. Que as próximas sejam também assim. 
O fim-de-semana é precisamente o contrário. Estou muito menos activa e, muitas vezes, sem vontade para nada, o que me leva a pensar, e muito. Penso em tanta coisa, principalmente no que estou aqui a fazer. Tento sempre manter-me ocupada, mas o facto de raramente aproveitar os fins-de-semana para descansar ou para fazer aquilo que realmente quero deixa-me chateada. E, por causa disso, volto a pensar e a pensar, e o mais frustrante é que nunca chego a conclusão nenhuma e fico igual ou pior do que aquilo que estava.

11/10/2012

Inspirada


Hoje escrevi durante um bocado e penso que recuperei o vício. Agora estou capaz de ficar a escrever pela noite dentro, mas, infelizmente, não posso... Amanhã acordo cedo, e convém dormir bem o suficiente para suportar a tortura que é a aula de sexta-feira - ainda por cima a minha parceira parece estar já a começar a stressar... Mas no fim-de-semana vingo-me. Hoje hei-de ficar pelo episódio de Once Upon a Time.

Mimos por correio


A minha mãe costuma mandar-me por correio coisas que eventualmente venha a precisar ou que me tenha esquecido (uma vez esqueci-me de trazer lentes de contacto novas, por exemplo). Hoje recebi uma dessas encomendas com coisas de que preciso. Qual não foi o meu espanto quando vi, no meio das coisas, uma blusa giríssima, ainda com etiqueta, daquelas compridas que podem servir de vestido... Pois é, a minha mãe ofereceu-me uma blusa nova e eu não estava nada à espera. Adoro receber mimos destes ^^

10/10/2012

Selo #7


Oferecido pela Alyra. Obrigada!




Regras:

- Postar o selo e dizer quem me presenteou;
- Dizer sete coisas sobre mim;
- Presentear quinze blogs com o mesmo.


Sete coisas sobre mim:
(Já disse neste blog tanta coisa sobre mim, que fico sem saber o que dizer nestas coisas xD)
  • Não gosto de coca-cola.
  • Nunca fumei na vida.
  • Detesto levar vacinas, mas não me importo nada de tirar sangue.
  • Fiquei com uma espécie de trauma depois do meu exame de condução (assunto para um futuro post).
  • Nunca na vida faria uma tatuagem.
  • Antes do secundário pensava em tudo menos em rapazes, ao contrário da esmagadora maioria das raparigas, muitas das quais já tinham tido as suas "curtes".
  • Nessa altura estava mais ocupada a jogar PlayStation ou a estar fechada no quarto a escrever (à mão), a desenhar e a ler.
Visto que muita gente já tem este selo - e visto que não estou com paciência -, não o vou passar a ninguém.

Pfff...


Conheço pessoas que, por um apartamento inteiro, só para eles, pagam menos do que aquilo que pago por um quarto. Estão numa cidade mais pequena, pronto, mas também têm lojas, cafés e transportes à porta, para além de morarem pertíssimo da universidade em que estudam. Que estupidez... A diferença de preços é enorme. Aqui um apartamento tem uma renda absurda. Se fosse barato, já tinha saído daqui. Aliás, nem tinha pensado em dividir um apartamento com gente que não conheço de lado nenhum. Gosto da zona onde vivo, gosto do apartamento em si, não gosto é de viver com quem vivo. Cada vez gosto menos de estar neste tipo de ambiente...

Estás a gozar, certo?


Irrita-me quando alguns colegas dizem coisas deste género:
- Já vou chegar tarde a casa.
- Queria ir para casa agora em vez de daqui a x horas.
- Já não vou a casa há uma semana.
Porra...ainda se queixam de ir para casa mais tarde num dia ou noutro ou de ir de semana a semana ou de duas em duas semanas a casa? Eu passo meses sem ir a casa, meses! E eles por não irem a casa durante uma semana quase que morrem. Pior mesmo é quando vão para casa todos os dias e também quase que morrem só por chegarem mais tarde. Se estivessem a estudar nas ilhas ou noutro país é que queria ver...aí é que me ia rir...

08/10/2012

Pérolas

Estava eu no nono ano quando comecei a ouvir música de jeito.
Ok, a música que, para mim, é de jeito, pode não o ser para vocês e vice-versa. Whatever.
Foi no nono ano que ouvi bem as guitarras eléctricas, as letras com sentido, o poder dos instrumentos, boas vozes. Conheci o rock. Antes era só foleirice (shame, shame!). As minhas amigas, na altura, viam sempre a MTV, estavam sempre por dentro das novidades do pequeno mundo musical que aquele canal transmitia. Ou seja, eu só ficava a conhecer as músicas e os cantores ou grupos actuais através delas. Não ligava nenhuma a música. Ouvia o que elas ouviam só porque sim, ou porque a musiquinha ficava no ouvido ou simplesmente porque tinha que encher o mp3 que me tinham oferecido. Era só isso. Não era nada de especial, nada de imprescindível. Provavelmente porque ainda não tinha encontrado as canções e as bandas certas e um género que se adequasse a mim. Felizmente, isso mudou quando me fartei das musiquinhas da MTV que as minhas amigas ouviam e que as revistas de adolescentes falavam e comecei a procurar músicas por mim mesma.
Hoje não mantenho o mesmo mp3 que tinha no nono ano, que posteriormente preenchi com as bandas que mais ouvia na altura. Eram os Paramore, os Evanescence, os My Chemical Romance, entre outras. No entanto, o mp3 que tenho agora ainda conserva algumas dessas músicas que ouvi pela primeira vez no meu nono ano, músicas que foram caindo no esquecimento pelo facto de surgirem sempre tantas novidades em termos de álbuns e de bandas. É por isso que, quando elas de repente começam a tocar lá no mp3, não consigo deixar de escapar um pensamento do tipo Wow, há tanto tempo!, e lá me lembro daqueles tempos, em que tudo era simples, e do quanto adorava aquilo na altura. Até se tornou mais fácil fartar-me de músicas mais recentes do que daquelas. Aquelas vão me ser sempre queridas, vão ser sempre as pérolas do meu mp3.
Aqui vai uma pequena amostra ;)




07/10/2012

Oh, séries...


Como não vi séries este fim-de-semana (tirando Once Upon a Time), vou ter, durante esta semana, mais episódios para ver. Incluindo o primeiro da quarta temporada de 90210... Gosto!

Outra vez só


Passei o fim-de-semana com o namorado. Já se foi embora. Custam tanto as despedidas. Nem sei quando o vou ver de novo e ainda nem acredito na velocidade a que passaram estes dias. Agora vai ser um pouco difícil habituar-me outra vez à sua ausência. Há que voltar à vidinha. Preciso de ânimo. Música alta enquanto faço aquilo que é preciso - lavar roupa e aspirar a casa-de-banho e o corredor. Siga.

03/10/2012

Viver com quem não se conhece - parte 6

E não é que a maluquinha da minha nova colega de casa parece que anda a morar com alguém no quarto? No outro dia bem que desconfiei quando ela se pôs a aspirar o corredor e eu, ao mesmo tempo, estava a ouvir barulhos na cozinha. Anteontem estavam uns boxers na casa-de-banho (argh, nojo), o que me deu para desconfiar mais - cheguei ao ponto de pensar que a rapariga tinha um emprego duvidoso e que trazia sempre uma pessoa diferente cá para casa; sim, pode ter sido um bocadinho mau, mas que é que querem? Hoje as suspeitas confirmaram-se: a minha outra colega de casa diz que está sempre alguém no quarto da rapariga, está sempre a ouvir vozes, pois os quartos são encostados. Isto é uma alegria, hein? Já lhe tínhamos dito que, quando trazíamos alguém cá para casa, avisávamos, e a rapariga fez-se de mouca. Ela realmente tem umas pancadas, para além daquilo de bater com as portas com força. E tem piada que as pancas dela só têm a ver com portas: ela tranca a porta do quarto quando sai, tranca-se lá dentro quando volta, fecha a porta da cozinha e do corredor sem razão nenhuma, enfim. Desde que a conheci que vi que ela não era boa peça, não sei porquê. Por agora não me incomoda que ela viva com um gajo qualquer no quarto, mas, que é estúpido e que ela foi uma parvóide com a mania de que manda aqui e que a casa é só dela, sim, é, e sim, foi. Espero mesmo bem que algum dia não chegue a casa e os apanhe em coisas impróprias ou que não me assuste a meio de um dia ou de uma noite com...barulhos, se é que me entendem.

Frio?


Não sei como é que há gente que já consegue andar de botas, casacos, lenços ou até blusas de manga comprida. Credo, que gente exagerada. Já não está tanto calor como há uns tempos atrás, mas também não estamos propriamente a tremer de frio. E, lá por já estarmos no Outono, não quer dizer que se usem roupas mais outonais independentemente do tempo. Para mim tem estado óptimo, nem calor nem frio. Por isso, sim, continuo com as blusas de Verão e com os pés de fora, já que o tempo mo permite...

Amanhã...


Não gosto de ter que acordar às 6.40 todas as quintas-feiras. Parece que ainda é noite, está tão escuro e até tenho que acender as luzes. No entanto, gosto imenso de andar na rua antes das oito. Está fresquinho e as ruas estão tão calmas e silenciosas, há tão pouco movimento... Acho que amanhã não me vai custar muito a acordar. É o fim da semana, e vou ter um fim-de-semana prolongado, ainda por cima com companhia. O que podia ser melhor? Acho que nem as aulas teóricas me conseguirão aborrecer =)

02/10/2012

Trabalhitos...


Primeira apresentação do semestre e devo dizer que não correu mal - não me engasguei, não tive nenhuma branca e mal olhei para o papel, yay! Acho que falámos todas um bocadinho rápido, mas que se lixe, estávamos inquietas para despachar aquilo, só podia, eheh.
Vim depois para casa e aproveitei a tarde para começar a ver as coisas para a apresentação da próxima semana. Basicamente estive a ver tabelas de composição nutricional de gelados de restaurantes fast-food - por acaso gostei do tema, adoro gelados! Haha, as coisas que se descobrem ao ver essas tabelas! Não sei como ainda não estou obesa xD Não se preocupem, não vos vou dizer quantas calorias ou quantos açúcares leva um dito gelado, não quero assustar ninguém! Mas vá, como eu adoro gelados, não vou deixar de os comer só por causa daquilo que está nas tabelas, ora!
O único problema é que, no meu grupo, ficaram duas raparigas irritantes que não suporto. Mas não há-de ser nada - espero eu. Vou tentar ser boazinha...
E amanhã espera-me o relatório de micro à hora de almoço. À tarde - e de manhã, na aula -, volto a ver os gelados. É, não vou parar, tenho que deixar o máximo possível pronto para não ter que me chatear com estas coisas no fim-de-semana. Por isso, siga - eu quando estou motivada consigo fazer tudo, eheh. 

O que a distância faz


Já não nos vemos há exactamente um mês. E, há medida que se aproxima o reencontro, dou por mim cada vez mais ansiosa por tê-lo ao meu lado. Fico ansiosa por aquele abraço característico, apertado e duradouro, que me faz sentir protegida, reconfortada, amada e feliz, e que eu nunca quero que acabe. Por um momento, parece que o tempo pára e que não existe ninguém à nossa volta. Era assim que me apetecia ficar sempre, parada no tempo.
A distância não é tão má, sabem? Não gosto nada das despedidas e sinto-me meia triste quando vejo casais felizes. Às vezes sinto-me sozinha, vazia, sinto que tudo aquilo não é justo e que preciso dele mais do que nunca. Mas fortalece-nos. Faz-nos aperceber do quanto a pessoa é importante, do quanto nos faz falta. Passamos a confiar ainda mais naquela pessoa, se tal é possível. Percebemos que a distância não é um obstáculo quando ambas as partes querem o mesmo - superá-lo. Passamos a acreditar que o amor consegue vencer tudo. 
E depois, quando nos reencontramos, o meu mundo solitário transforma-se completamente. Passamos a valorizar cada segundo que estamos juntos, a aproveitar o tempo como se não houvesse amanhã. A distância não é o fim do mundo, pelo contrário. Fortaleceu-nos, sim, e é isto que vai continuar a fazer.

01/10/2012

Outubro, sê muito bem-vindo


Já não via a hora de Setembro acabar, eheh.
Cheira-me que este mês e o próximo vão ser trabalhosos. Amanhã tenho finalmente a apresentação do trabalho, e na semana que vem já tenho mais uma - não estou a gostar nada destas aulas práticas em que é só fazer trabalhos...parece mesmo que os profs não sabem o que nos mandar fazer e por isso dizem Olha, metemo-los a apresentar trabalhos, yay, voltamos às aulinhas de área de projecto.
É mesmo caso para dizer o que diz na imagem: Outubro, sê bonzinho, não me dês tantos trabalhos e não me faças perder a cabeça, não só por causa deles, como também por causa das minhas colegas de casa. Credo, isto agora parecia uma oração, logo vinda de mim, que não ligo nada a religiões.
Ok, lado positivo: assim mantenho-me ocupada e as semanas até Dezembro passam mais depressa.
O mês começou com um calorzinho que me fez voltar às blusas de Verão e às sandálias. Espero que isto dure, porque não tenho saudades nenhumas do frio nem de andar toda encasacada.
Oh e eu sei que não há por aí muita gente que tem os meus gostos musicais que eu, mas fiquei pasma quando soube que a vocalista dos Nightwish já não está na banda, bah...