24/07/2014

Citação #3

Tu és forte, Neryn. És tão forte como as rochas e as montanhas. Tão forte como os carvalhos, com as suas raízes bem enterradas na terra. Pareces tão frágil como uma flor de montanha, mas as aparências enganam.
- Shadowfell (Juliet Marillier)
Sou assim.

23/07/2014

Sobre a "maluquice"

Não consegui o estágio.
Logo agora que tinha começado a imaginar-me "lá fora".
Paciência. Quem me manda não ter notas tão altas quanto as raparigas que foram seleccionadas...
Com isto, vem uma grande dor de cabeça para estas férias: pensar onde - em que parte do país e em que área profissional - poderei estagiar. Detesto ter que tomar estas grandes decisões. Principalmente por me sentir pressionada a tomá-las, o que, muitas das vezes, leva-me a tomar decisões erradas.

17/07/2014

Facto #18

Quando vou à praia, não gosto que mexam comigo. Que me obriguem a levantar-me da toalha para o que quer que seja, portanto. Assim que me deito, é como se me desligasse de tudo o que se passa. Se não fosse pelo calor, podia perfeitamente passar mais do que uma hora na toalha a ler ou a ouvir música. É somente o calor que me obriga a levantar-me para ir à água - coisa que não acontecia quando era criança, pois aí ia à água mesmo que estivesse prestes a chover. A praia, para mim, é sinónimo de descanso. 

Coisa que, infelizmente, raramente acontece. 
Não só por mexerem comigo, mas também devido à grande quantidade de desconhecidos que resolvem acampar mesmo ao meu lado.

16/07/2014

Desafio #12

Regras: corresponder uma música de que goste - ou que esteja na minha biblioteca - a cada letra do alfabeto.
A parte mais difícil será: não repetir nenhuma banda.
(Isto não é uma regra; eu é que quero fazer assim. Dá mais pica)

A - Ain't it Fun (Paramore)
B - Betrayed Soul (Iluminato)
C - Chasing the Dragon (Epica)
D - Dead Silence (Billy Talent)
E - End of Me (A Day to Remember)
F - Fire and Ice (Within Temptation)
G - Good Enough (Evanescence)
H - Hearts Burst Into Fire (Bullet For My Valentine)
I - I Don't Care (Apocalyptica feat. Adam Gontier)
J - Join Me (HIM)
K - King for a Day (Pierce The Veil feat. Kellin Quinn)
L - Light Years Apart (Sturm Und Drang)
M - Make Me Wanna Die (The Pretty Reckless)
N - Nightmare (Avenged Sevenfold)
O - On the Turning Away (Pink Floyd)
P - Pieces (Sum 41)
Q - Quoth the Raven (Eluveitie)
R - Roadsick (More Than A Thousand)
S - Stardust (Delain)
T - To the Master of Darkness (Acient Bards)
U - Unity (Shinedown)
V - Vessel (While Heaven Wept)
W - Walking in the Air (Nightwish)
X - XRay (Blackfield)
Y - You're Not Alone (Saosin)
Z - Zenith (After Forever)

Opá, afinal não foi tão difícil assim... Para a próxima, aumento o nível de dificuldade, ahah.
Retirado do blog How Many Special People Change?, que a Violet criou a partir de um desafio semelhante (que consistia em corresponder uma série a cada letra do alfabeto...realmente, com músicas é muito mais giro).

15/07/2014

Acerca de escrever um livro...

Qualquer m*rdas escreve um livro. É um facto. Basta ter uma ideia e passá-la para o computador. Criar personagens, inventar diálogos e um ou outro enredo paralelo, acrescentar descrições e lá está. Bem ou mal, toda a gente escreve, pelo que toda a gente é capaz de escrever um livro. É por isso que não acho que o facto de o fazer seja um motivo de grande espanto. Existe, no entanto, um ingrediente que nem toda a gente possui: a força de vontade para levar a coisa até ao fim. Mas isto arranja-se. Basta haver um prazo para ter a coisa pronta. A partir do momento em que surge um prazo, a cabeça - e os dedos - começam a trabalhar muito mais rapidamente para terminar a história o quanto antes, e o tempo e a vontade para escrever parecem aumentar de intensidade. Pelo menos, falo por mim. É sempre tiro e queda.
Mas, a meu ver, não é como qualquer hobby. Não é algo que fazemos num dia, deixamos ao abandono por falta de tempo ou de inspiração e, algum tempo depois, voltamos a lembrar-nos dele porque apertam as saudades de escrever. Não. O trabalho tem que ser praticamente diário - eu devia excluír o praticamente, mas, no meu caso, teve que ser assim, porque tive outros compromissos -; tem que haver tempo, estabelecer horários. Mesmo que não haja a bendita inspiração. Não se pode esperar por ela. Li isto numa entrevista com um autor cujo nome nem me recordo. Na altura, não fez o mínimo sentido para mim. Só depois, quando me vi perante a necessidade de ter o raio da história terminada em meia dúzia de meses, é que percebi. Foi um dos melhores conselhos que já li por aí.
Até parece que eu percebo muito disto...
Portanto, qualquer m*rdas escreve um livro. Mas não é qualquer m*rdas que publica um. Isto sim, é a parte difícil. O acto de escrever é o mais fácil de tudo.
Já participei em concursos e já chateei editoras; já ouvi nãos, assim como já ouvi sins, e também já houve alturas em que não ouvi uma única palavra. E pior do que ouvir um não ou não receber resposta, é ouvir um sim e saber que nós próprios é que temos que "financiar" a coisa. É ficarmos na dúvida sobre se somos bons ou não, porque partimos do princípio que determinadas editoras - eu podia dizer nomes, mas vou ficar calada - publicam qualquer porcaria que lhes aparece à frente se a pessoa estiver disposta a pagar. É vermos outras pessoas a "passarem à nossa frente" por terem dinheiro ou uma boa cunha. É continuarmos na sombra somente por não querermos correr o risco de perder muito dinheiro para nada.
O que quero dizer é que escrever um livro não é nada de mais e está ao alcance de qualquer um, desde que a pessoa o queira fazer. E isto veio a propósito de alguns comentários que recebi num outro post.
Outros comentários neste mesmo post falavam acerca da sinopse do livro que enviei para concurso. A sinopse foi mazinha de escrever, claro, mas ficou escrita - que remédio... Mas o tipo de sinopse pretendida não era aquela coisa que se vê nas contra-capas dos livros, mas sim uma espécie de resumo do livro. Por isso, é evidente que não posso dá-la a conhecer. Nem sequer vou poder "levantar o véu" ou falar sobre a ideia principal. Disseram-me, uma vez, que, nestas coisas, mais vale estar calada. Fazer tudo em segredo; não andar por aí a espalhar ideias. Porque qualquer um apanha uma ideia, adapta-a, recria-a - ou, no pior dos cenários, copia-a -, e depois ainda tem a lata de afirmar que a ideia foi única e exclusivamente sua. E eu sigo este conselho à letra. Chamem-me piquinhas ou exagerada, mas a internet é um meio muito traiçoeiro.
A única coisa que posso dizer é que o livro é uma mistura de elementos de fantasia com drama e romance, à qual se junta uma pitadinha de ficção científica. Sou mesmo assim, não consigo cingir-me a um único género. Assim como também não consigo espalhar as minhas ideias aos quatro ventos. Se virmos bem, ninguém faz isso. Apenas dão umas pistas. Mas eu não sou muito boa a dar pistas, pelo que prefiro não dizer mesmo nada.
Pode ser que, um dia, quem estiver curioso fique a saber do que trata o livro...se este for, milagrosamente, publicado, ahah.

14/07/2014

Update

Estou com calor, tenho a pele a descascar, fiquei toda picada por mosquitos ou melgas ou lá que raio era aquilo e ganhei o "bronze" mais foleiro de sempre - desigual e com marcas horríveis, para além das do biquíni.
Mas, para compensar, os dias foram óptimos. Estar fora daqui é sempre óptimo, embora eu goste disto aqui.
Fui ao cinema ver a Maleficent - foi tão giro! Passeei um pouco. Comi um dos melhores gelados de sempre. Visitei Cascais. E Óbidos, onde fui à Feira Medieval e ouvi uma banda mesmo gira que me fez lembrar Eluveitie - sem os guturais, claro. Almocei no The 50's American Diner, que está aprovadíssimo e que superou - de longe! - a terrível desilusão da Hamburgueria do Bairro. Pus, finalmente, os pés na praia. Namorei. Li muito. Ri mais ainda. E tudo teria sido melhor se não fosse o calor infernal que se abateu por todo o lado durante estes dias. Acho que agora percebo por que é que muita gente não gosta do Verão. Eu também não gostaria, se o passasse num lugar onde as temperaturas ultrapassam os trinta graus. 
Ainda bem que não é o que acontece na minha terrinha.
De qualquer forma, dias de férias são dias de férias. Não há nada como aquele sentimento de não-tenho-nada-para-fazer-a-não-ser-descansar para alegrar uma pessoa.
E, depois de amanhã, é dia de voltar para casa...

02/07/2014

Planos para as férias

- Ir a Lisboa outra vez
- Melhorar o livro que escrevi no ano passado
- Criar uma conta no Wattpad (isto é um talvez)
- Começar a escrever um novo livro (isto é um graaaande talvez)
- Provar a mim mesma que ainda sei desenhar e/ou trabalhar minimamente no PaintTool SAI
- Ler os dois volumes d'A Passagem, de Justin Cronin, que já estão em casa à minha espera
- Voltar a ligar a minha N64 nos dias cinzentos
- Uma semana em Gran Canaria
- Encontrar um par de sandálias perfeito, daqueles pares confortáveis que condizem com qualquer roupa 
(e que sejam giros, claro)
- Ir ao cinema ver a Maleficent, caso o filme não se vá embora esta semana
- Ver a última temporada de True Blood (snif...)
- Começar a ver The Big Bang Theory (mais um talvez)
- Praia (embora não tanto como nos outros anos...acho eu), piqueniques, churrascadas, passeios.

Sim, hoje foi a melhoria de nota, pelo que estou oficialmente livre. Bem-vindas, férias!

Plano para as próximas horas: acabar de escrever a sinopse do livro, para, finalmente, enviar tudo e ficar inscrita no concurso. Grr, detesto sinopses. Enfim. Ao trabalho.

01/07/2014

Maluquice

A minha mãe martelou-me tanto a cabeça ontem à noite, que me vi como que "obrigada" a candidatar-me ao estágio sobre o qual falei - muito por alto - *aqui*. O e-mail que tinha mandado ao professor que contactara a instituição nunca chegou a ter resposta, pelo que continuei sem ter as informações que queria e que poderiam vir a facilitar a minha decisão. Mas a minha mãe disse para eu não me importar com isso e para concorrer de qualquer forma. Como tal, ontem perdi mais de uma hora a fazer uma porcaria de um currículo para enviar ao professor. Sim, porque eu sou uma atrasada mental que não sabe fazer um currículo, que nunca na vida tinha feito um currículo e que não fazia a mínima ideia do que tinha que constar num currículo. Mas lá o fiz, da melhor maneira que consegui. No final, até ficou bonitinho, embora muito pouco preenchido.
Portanto, fiz a maluquice de me candidatar a um estágio noutro país. Me-do.
Isto é um querer e não querer, sabem? Por um lado, não há nada que me prenda aqui, e eu já estou mais do que habituada a estar longe daquilo que conheço tão bem, da minha família e do namorado. Para além de que experiências como estas são sempre uma mais-valia para qualquer pessoa, e isto para não falar de que será um lugar totalmente novo para descobrir. Mas, por outro lado, lá está o medo. O medo de que nada corra bem, de que não goste, de que não me integre e de que me sinta totalmente sozinha e desamparada. Apesar de haver algo dentro de mim que parece dizer que só saindo daqui é que vou encontrar o lugar onde realmente pertença.
Só me resta esperar...