25/11/2014

As semanas de doidos continuam...

O final do semestre é sempre aquela altura em que há diversos trabalhos para entregar - e, alguns deles, ainda para fazer - e exames para preparar. O calendário já saiu, e, desta vez, é bastante decente: são três semanas, cada uma com dois exames, sendo um deles sempre no início da semana e o outro no fim. Até as cadeiras estão bem distribuídas; quer dizer, foi preciso chegar ao último ano para, finalmente, ter um calendário de exames decente. Em contrapartida, a minha secretária nunca esteve tão cheia de folhas e tão desarrumada. Hoje, já tive que gastar mais dinheiro em fotocópias, se bem que acho que poupei bastante em ter ido a um centro de cópias mais barato que umas colegas descobriram. A tarde livre foi passada à volta do estudo, e o fim-de-semana que passou foi um bocado desgastante também por causa disso, por ter ido estudar com uma colega durante a tarde dos dois dias. O dia de amanhã também irá pelo mesmo caminho, já que só tenho uma aula a seguir ao almoço. Devo ir para a biblioteca; é sempre melhor do que estar em casa com os pés e mãos gelados.
Acho que me estou a organizar razoavelmente bem, e isto aliado ao facto de ter três semanas de exames deve permitir-me relaxar um pouco nas "férias" de Natal. No ano passado, a época de exames teve apenas duas semanas, o que tornou as minhas semanas em casa nas piores de sempre. Foi um autêntico inferno, e espero que, este ano, consiga estar mais livre.
Até lá, há que ir aproveitando o tempo para avançar o máximo que puder e, claro, fazer os trabalhos todos que ainda tenho pela frente, cujas datas de entrega são umas atrás das outras. Só que, enfim, tenho andado cheia de vontade para escrever - estive a fazê-lo há uns dias, e deixei o documento do livro aberto, pelo que, sempre que venho ao computador, lá está ele a chamar por mim, mas a ser sistematicamente ignorado -, mas estou mesmo a ver que isto vai ter que esperar, até porque há dias em que fico tão cansada de estudar, que nem me apetece pensar, ou mesmo ligar o computador.
Nem para cá vir tenho tido grande vontade, e a minha actividade por estas bandas continuará reduzida nos próximos dias. Não só por causa dos estudos. Daqui a pouco tempo, sigo para a capital, coisa que pode parecer uma maluquice nesta altura do campeonato, mas tenho andado a organizar-me precisamente para não stressar demasiado enquanto aqui não estiver. É sempre óptima aquela sensação de chegar à Campanhã, meter-me no comboio e poder dar-me ao luxo de esquecer todos os problemas e stresses que a faculdade acarreta. Depois de um fim-de-semana desgastante, acho que mereço algum descanso. Embora tenha um trabalho para entregar - está quase feito -, ainda tenho algumas saudades por matar.

20/11/2014

Presentes...

Gosto sempre de entrar num centro comercial e vê-lo todo decorado para o Natal. Fica tão adorável e deixa-me toda contente por chegar à conclusão de que não falta muito para regressar a casa. E regressar pela altura do Natal tem sempre outro sabor. É a altura em que me dá mais vontade de voltar.
No outro dia, enquanto a minha mãe esteve cá, lá fiquei eu toda contente ao ver as decorações natalícias do centro comercial a que fomos. Mas foi algo passageiro, visto que fazer compras de Natal deixa-me sempre esgotada e sem vontade de fazer mais nada a não ser sair dali para fora.
Depois, quando a minha irmã veio ter connosco, voltámos ao centro comercial. Queria ir fazer compras acompanhada por nós, e a minha mãe também queria lá voltar para comprar os últimos presentes. Sabia, por experiência própria, que ir a um centro comercial num sábado à tarde seria um completo suicídio, ainda para mais nesta altura do ano. Mas lá fui - um tanto ou quanto contrariada - porque, o que podia eu fazer?
E, bem, fiquei totalmente cansada e farta. Das pessoas, do barulho, de tudo. Já não é novidade nenhuma para mim isto de me sentir sufocada em lugares repletos de gente e de estar cheia de vontade de fugir. Não aguento; parece que fico com a cabeça a andar à roda.
Mas, para além disto, ter visto toda a gente numa correria louca e desesperada pelos presentes de Natal fez-me perceber o quanto esta época consegue ser..."fútil" talvez não seja a palavra certa... A ver se me faço entender. A época do Natal devia ser de felicidade e de paz de espírito. Não por causa dos presentes - seja da loucura pela procura do presente perfeito, seja da ansiedade ou do desejo por um presente caro em específico -, mas sim pelas coisas simples que nos proporciona. As decorações, as músicas, o conforto de um lar num dia frio, o ter a família reunida. E, bem, para mim, costuma ser, de facto, uma época de felicidade e de paz de espírito. Já há muito que deixei de ligar aos presentes. Ligava quando era criança, em que eram tantos os brinquedos disponíveis, que uma pessoa dava em doida. E em que, como é óbvio, não se tinha a percepção de algo ser caro ou um tanto ou quanto inútil, ou até mesmo a percepção de algo não ser preciso por já se ter algo semelhante. Não havia isso, e só mais tarde comecei a adquirir essa percepção. A perceber, realmente, o que é que importa. A tornar-me contida naquilo que peço, a ponto de, muitas vezes, pensar que não preciso de nada. Sim, passei a pedir coisas pelo Natal apenas por necessidade, não por um desejo fútil e quase incontrolável ou por ser Natal. No meu aniversário, acontece a mesma coisa. Mas, claro, dar um presente "é da praxe". É bom receber um miminho ou um pouquinho de dinheiro, mas, muitas das vezes, o dito miminho é algo que não me fazia a menor falta. Daí que o dinheirinho nunca seja uma má ideia... Apesar de tudo, o que conta é o gesto, se bem que, às vezes, acho uma estupidez ver tanto dinheiro a ser atirado ao ar só porque toda a gente é como que obrigada a oferecer o que quer que seja aos outros.
Parece, no entanto, que muita gente não pensa assim. Parece, tal era a correria pelo centro comercial - que me deu a volta à cabeça e que me deixou completamente saturada de tudo aquilo -, que só querem esbanjar dinheiro porque é Natal, e que o Natal é altura de comprar coisas caras e as maiores futilidades de sempre, e por aí adiante. E parece que ignoram tudo o resto, todo o espírito próprio da época, todas as coisas simples. Talvez não, mas é o que parece.
Quando me perguntam o que quero receber no Natal, há quem fique parvo se digo que não quero nada. Não quero, por não haver nada de que necessite. Não serve de nada inventar um "algo" qualquer só porque é Natal, só porque alguém terá que me dar qualquer coisa. Em termos materiais, não há mesmo nada que ambicione. Contudo, é claro que queria, de facto, alguma coisa. Percorrer o mundo, realizar sonhos, encontrar amigos verdadeiros, ... Coisas que não estão ao alcance de ninguém a não ser ao meu, mas que me deixariam bem mais feliz do que simples objectos. Pena que esse tipo de "prendas" não possa ser embrulhado e oferecido.

18/11/2014

Brit Floyd - Discovery World Tour

A passada sexta-feira foi dia de rumar a Gondomar para assistir ao concerto dos Brit Floyd, banda de tributo aos, como já deve ter dado para perceber pelo nome, Pink Floyd. Estava a chover e estava frio, e vários trovões surgiram ao longo do caminho, o que fez com que o pavilhão se tornasse no sítio perfeito para toda a gente se refugiar. Quando comprei os bilhetes, ainda no Verão, a maioria deles já tinha sido comprada, pelo que até fiquei admirada por terem restado dois lugares tão bons para mim e para a minha mãe.
Bem, o que dizer? Foi lindo. Surpreendentemente e estupidamente - no bom sentido! - lindo. Tocavam mesmo, mesmo bem; algumas das músicas eram perfeitas réplicas das originais; os efeitos das luzes estavam totalmente espectaculares; havia sempre um vídeo a servir de pano de fundo a cada canção, o que só enriqueceu mais o espectáculo; e houve cada solo...! E, por incrível que pareça, os melhores solos eram de músicas que não conhecia. Claro que nao conhecia as músicas todas; não conheço Pink Floyd muito bem, admito, mas as músicas deles são daquelas que, mesmo que não conheça, ouço sem qualquer problema e aprecio-as - e, num concerto assim tão bom, era muito difícil não apreciá-las todas. Durou cerca de três horas, e podia ter durado quatro ou cinco, que eu acho que não me iria importar. Só tive pena que não tivessem tocado a Hey You, uma das que mais gosto - para não falar que é um clássico. Mas ao menos tocaram a High Hopes, outra das que mais gosto, se não mesmo a minha favorita.
Claro que a maioria das pessoas que lá estavam eram todas pela idade da minha mãe, mas nem me importei; aliás, já estava à espera que assim fosse. Considero os Pink Floyd uma banda intemporal, cujas músicas ultrapassam gerações.
Ainda bem que, desta vez, tive a oportunidade de ir - já cá tinham estado há uns dois anos, mas, com muita pena minha, não pude ir ao concerto -, ou teria perdido este espectáculo magnífico. Adorei.

11/11/2014

E que ninguém me tire a boa disposição

Vou ter a companhia da mãe e da mana durante os próximos dias. 
Já não estamos juntas desde o final do Verão. Vai ser mesmo bom.
Até daqui a uns dias, blogo.

09/11/2014

Em modo repeat #21

Esta banda bem pode ser considerada o meu guilty pleasure...mas isto fica para outro post.
Cada vez gosto mais deles.

06/11/2014

O que esperar do futuro?

Até gosto de chegar a casa mais tarde do que o normal. Tomar o meu banho assim que chego, preparar, nas calmas, algo para jantar e, depois, relaxar até à hora de dormir, deixando a faculdade para trás das costas - a não ser que haja algo urgente para fazer para o dia seguinte...neste caso, já não gosto de chegar a casa tarde. Mas, quando não há, até é bom, esta sensação de não pensar em mais nada e o pensamento de que só no dia a seguir é que vou ter que lidar com a faculdade outra vez. Tal como me disseram há umas semanas atrás, acho que estou pronta para o horário de trabalho.
E é aí que penso na parte do trabalho.
Ontem, fui assistir a mais consultas de pediatria. E foi tão chato. Eram só miúdos com o colesterol alto que já estavam a ser seguidos há algum tempo, aos quais apenas lhes era dito que continuassem com os mesmos cuidados alimentares e que mantivessem a medicação, caso a tomassem. Não passou disto. Entravam, trocavam dois dedinhos de conversa e saíam sem levarem nada de novo. Fez-me lembrar as consultas que tinha há uns tempos com uma endocrinologista, em que ela via as minhas análises e dizia Está tudo bem, é para manter a medicação. Ou seja, eu saía de lá completamente na mesma, e o que mais me chateava era que ela nunca sugeria parar com a medicação. Até ao dia em que eu mesma decidi dar um fim ao raio da medicação - a praticamente toda, pelo menos. Vir a ter problemas graves por causa de efeitos secundários dos comprimidos? Não, obrigada.
Mas, enfim, assim foi com os miúdos. Devia ter perguntado ao professor durante quanto tempo teriam eles que ser seguidos e estar sempre com aqueles cuidados, mas quase que aposto que ele diria que teriam que o fazer para toda a vida.
Realmente, nem sei que mais poderia ser feito, uma vez que já sabiam os cuidados que tinham que ter e que estava tudo dentro dos valores normais... Mas começou a chatear-me o facto de ser sempre assim, mais do mesmo. Estive uma hora e pouco dentro daquele consultório e já estava a ficar farta; que se há-de dizer de dias inteiros, semanas, meses e anos, se vier a trabalhar nesta área? Não sei se era por serem miúdos - a coisa não tem a mesma piada do que com adultos, uma vez que os miúdos não levam planos alimentares para casa, apenas conselhos -, se era por eu estar apenas a observar e não a intervir...mas o que é certo é que foi um bocado secante.
Costumava pensar que, caso não viesse a gostar do meu futuro emprego, iria encará-lo como se fosse a faculdade: apenas uma obrigação e um tem-mesmo-que-ser, do qual me esqueceria por completo quando voltasse para casa e aos fins-de-semana, alturas em que aproveitaria para fazer o que bem me apetecesse e para ser um bocadinho feliz. Mas, agora, já nem sei. A faculdade é diferente, porque todos os dias são diferentes. O horário é diferente, as cadeiras são diferentes; num dia tenho esta aula e este trabalho para fazer, no outro já tenho o teste da outra cadeira e no outro tenho a apresentação do trabalho daquela outra. É muito diferente de chegar a um consultório e só ouvir falar em colesterol e dizer as mesmas coisas quinhentas vezes - e quem diz colesterol, diz outra coisa qualquer.
(Mas a faculdade sempre terá aquela parte má de não nos deixar ter tanto tempo para nós como gostaríamos.)
Para todo o caso, acho que irei chegar sempre satisfeita a casa, sabendo que, a partir do momento em que transpuser a porta, o trabalho vai ficar para trás das costas e as próximas horas serão totalmente dedicadas a mim mesma, sem nada de aborrecido. Apenas não gostava de ser daquelas frustradas que vivem infelizes com o seu trabalho e que fazem um sacrifício para irem trabalhar todos os dias. Vou esperar que isto não aconteça. Quando começar o estágio, hei-de voltar a falar disto.

05/11/2014

Desafio #16

Regras: responder às perguntas com apenas uma palavra.


03/11/2014

Das asneiras sobre alimentação que vejo por aí

Como disse há uns posts atrás, se há algo que o meu curso me tem ensinado e que me sabe bem, este algo é o ser capaz de corrigir aqueles que acham que sabem tudo, os que fazem más escolhas, os que dizem coisas que vão contra aquilo que aprendi, entre outros que tais. A pedido de algumas famílias, serve este post para dar a minha opinião acerca de algumas das asneiras que vejo, ouço ou leio pela internet - blogosfera incluída - e nas revistas. Apenas peço que não me ataquem com conversas do género Mas o meu nutricionista disse-me que devia fazer isto e aquilo! - porque é claro que toda a gente acredita mais no nutricionista, e não na simples estudante que para lá caminha, coisa que me deixou de pé atrás em relação à escrita deste post; mas, ao mesmo tempo, vi-me cada vez mais na necessidade de o escrever. Há quem tenha uma opinião diferente e, portanto, métodos diferentes, os quais ainda não consegui entender, uma vez que vão contra tudo aquilo que tenho aprendido. Isto, reforço, é a minha opinião pessoal, tendo em conta aquilo que tenho aprendido ao longo do curso. 

01/11/2014

Coisas boas do mês #10

Eu bem disse que Outubro ia voar. Nem dei por este mês a passar, o que não quer dizer que tenha sido maravilhoso. Apenas me deixei levar pela rotina; havia sempre qualquer coisa para fazer, o que não me deixou aproveitar os dias da melhor forma nem passear muito.
Avancei um bocado no meu livro, se bem que agora retornei à fase da falta de vontade, mas penso que não durará muito mais. Vi uns filmes mesmo giros nos últimos fins-de-semana, todos dentro do mesmo género mas que, de qualquer maneira, serviram de companhia e alegraram um pouco as minhas noites. Ainda não voltei a seguir as minhas "séries de Inverno", uma vez que estou à espera de mais episódios para poder devorá-los em pouco tempo, pelo que tenho andado numa de filmes. Apenas vi Under the Dome - já foi há tanto tempo, que nem me lembrava -, na qual comecei a ficar mesmo viciada e, caraças, adorei a série; mal posso esperar por novos episódios - sim, sei que tenho que esperar imenso tempo. Acabei de ler A Revelação, que achei melhor que o seu antecessor, com muito mais acção e com uma adrenalina da primeira à última página, mas que me deixou sem perceber se terá, ou não, uma continuação - na minha opinião, tem mesmo que ter! Depois, disse a mim mesma que o melhor era deixar as leituras de parte, por enquanto, por ter tanto para fazer, mas não resisti em começar a ler O voo do corvo, que está a ser lindo como o primeiro volume da trilogia - nem eu esperava outra coisa. Tive uns domingos diferentes, em que me reuni com uma colega que se mudou para um apartamento aqui perto para "estudarmos" um bocado. Passei pouquíssimas tardes fora de casa, mas estas foram produtivas: encontrei umas calças de ganga fantásticas - a sério! -, umas pantufas fofinhas e as galochas perfeitas; comi coisas boas na Leitaria da Quinta do Paço e na Spirito. Gostei que o calor tivesse voltado, uma vez que gosto de andar na rua sem casaco e gosto de não ter aquela preocupação de É melhor levar mais isto e aquilo, ou vou morrer de frio passado um bocado. Passei uma tarde a estudar numa esplanada, e soube-me tão bem, principalmente por não estar calor nem frio. Estava com bastante receio da sessão de educação alimentar que tive que fazer numa escola primária, mas esta correu mesmo bem, o que só me deixa mais motivada para as próximas.
Não teve nada de especial, este mês. Mas, pelo contrário, estou a prever um bom mês de Novembro. Tenho alguns planos, e sim, outra coisa boa de Outubro foi mesmo esta: fazer planos. Vou ver Epica com o namorado, com a F e com o namorado dela também - em princípio, pois já aprendi a não contar muito com os outros; só acredito que vão quando ela me disser que já tem os bilhetes. Mas, com ele, é certo que vou mesmo; apenas falta comprar os bilhetes, e já sei que vou ficar toda contente quando souber que os temos! E isto vai implicar uma ida a Lisboa, já que um de nós terá que se sujeitar a deslocar-se se queremos ir juntos, mas pronto, gosto sempre de ir a Lisboa (embora prefire aqui o norte). Já estou ansiosa! Mas alguém vai morrer se não tocarem a Natural Corruption, a Omen ou a Canvas of Life.