30/05/2012

Ai ai...

Eu não queria, mas estou mesmo a ficar aflita com os exames.

Por que é que um dos meus profs passou o semestre inteiro a fazer powerpoints de caca com meia dúzia de diapositivos e agora no fim do semestre fez um com vinte e tal? Pff, mesmo para dar trabalho. 
E por que é que ele não arranja as suas próprias ideias para fazer um exame, em vez de pedir a nós, alunos, para darmos sugestões de perguntas? É uma coisa tão parva e tão estranha...e que também vai dar trabalho. Porque, para além de ter que ler os apontamentos, ainda vou ter que ler as tais sugestões de perguntas, porque vão sair no exame, de certeza. E não são só as deste ano; também há as do ano passado e as do ano antes desse.

Por que é que outros dos meus profs, que por acaso leccionam uma cadeira que acho inútil, deixaram de fazer exames só de verdadeiros e falsos e depois quiseram mudar e passar a fazer exames com perguntas de resposta aberta? Hã? É que eu olho para elas e não sei responder - pronto, se calhar foi porque ainda não estudei -, e, se continuassem com o esquema dos verdadeiros e falsos, seria muito mais fácil: podia-se responder à sorte e, quem sabe, acertar em alguma coisa. Mas assim, quando não souber vou ter que inventar, e às vezes as minhas invenções dão em coisas tão estúpidas, que algum deles ainda vai gozar e  dizer que sou uma burrinha por ter dado uma resposta daquelas. Dizem que o exame é tão óbvio, tão óbvio...mas acho que, para mim, esses "óbvios" são os piores. Acho que me safo muito melhor em coisas difíceis.

Ou não, porque a merda da bioquímica tem muito que se lhe diga. Ainda tenho duas aulas para resumir. Devia ser proibido dar matéria na última semana. Ou então davam-nos uma semana para estudar. Por que é que os exames já começam para a semana? Porquê? Tinha ideia de ir dar uma volta na sexta à tarde, relaxar um pouco depois do teste, mas, por este andar, nem sei o que faça...e já me conheço bem o suficiente para saber que não vou ter a mínima pachorra para estudar depois de ir passear. Parece que vou ter que ficar aqui fechada a fazer resumos, para variar. Nestas alturas, o tempo é precioso.

E por que é que, sempre que estreio umas sandálias, fico com feridas nos pés? Pronto, eu sei que isto não tem nada a ver com o resto xD mas chateia-me... Os pés começaram a doer imenso depois de fazer o quilómetro habitual para chegar à faculdade...e foi um sacríficio tomar banho hoje; as feridas arderam tanto... Mas, se for como as últimas sandálias que estreei (no ano passado), só vão abrir feridas no primeiro dia e depois já não abrem mais. Espero mesmo que assim seja...

E por que é que está tanto calor? Não me aguento... E por que é que aquela totó não sai da cozinha para eu ir finalmente comer? -.-

28/05/2012

Última semana

Pois é, começou hoje a última semana de aulas e sinto-me mesmo bem com isso, apesar de ainda ter teste na sexta-feira e de ir passar algumas horinhas de quase todos os dias no teatro anatómico. Mas sinto-me bem porque anatomia é o menor dos meus problemas este semestre, por incrível que pareça. Até fiquei surpreendida comigo mesma hoje...fizemos um treino para o exame prático e acertei em 13 estruturas de 20, sem ainda ter estudado a ponta de um corno e arriscando em dizer algumas à sorte. Por isso não vai ser lá muito mau passar umas manhãs a estudar aquilo... De resto, com esta semana acabam as aulinhas secantes e os trabalhos merdosos - hoje apresentei o último, finalmente. Acabam os dias em que tenho que me arrastar lá para a faculdade...resumindo, acaba o semestre. De início, quando voltei das férias da Páscoa, os dias estavam a passar tão, mas tão devagar, mas, assim que começou o mês de Maio, credo, passou-se do oito para o oitenta. O primeiro ano está praticamente feito e, desta vez, não pensei uma única vez em desistir. Parece que fiz uma boa escolha, finalmente, apesar de ainda não me ver com um emprego nesta área.
Os exames começam na semana que vem, e sinceramente estou a ficar preocupada com alguns deles. A matéria parece-me ser demais e ainda nem me dignei a olhar para ela; apenas andei a fazer resumos, mas ainda não os li uma única vez. Fico preocupada porque não sei até que ponto vou conseguir armazenar aquilo tudo...e porque já olhei para umas perguntas de exames de outros anos e fiquei parva a olhar para elas, sem saber o que responder - mas isto deve ser porque ainda não estudei nada...espero eu. Ainda por cima quero fazer tudo na época normal outra vez para depois ir logo para casa. Espero mesmo que consiga. Para já, não vou pensar nisso para não começar a stressar. Vai haver tempo para tudo...nem que passe noites sem dormir.

27/05/2012

Ainda sobre o RiR

Já andei a ver por aí que os Evanescence foram "a desilusão". Para mim nem é mau...é sinal que não perdi nada. Realmente, com uma setlist fraquinha como aquela e a começar logo por aquela musiquinha da treta (What you want, bierk), não se podia esperar muito mais... Eu sei, eu sei que, quando se lançam cd's novos, a banda tem que fazer publicidade...mas este cd foi tão fraco comparativamente aos outros, que...enfim.
Falando de outra coisa que me lembrei de repente...não é que o raio do biquini da ontem não me sai da cabeça? Pudera, uma coisa tão gira é difícil de esquecer, eheh. Está decidido: da próxima vez que for à baixa - e se ele ainda lá estiver, claro -, vou experimentar vários tamanhos até que algum me assente. Se houver muita gente a querer experimentar roupa, pois que esperem um pouco. E, de preferência, que não me abram a porta de repente.

26/05/2012

É só comigo? #3

Não sou a única que fica meio chateada quando gosta de uma peça de roupa - e do respectivo preço também - e que, quando a vai experimentar, por mais gira que seja aquela peça, vê que não lhe fica nada bem, pois não? Claro que não. Hoje aconteceu-me isto pela centésima vez, quando fui provar um biquini mesmo mesmo giro. Adorei a parte de cima, ficou-me lindamente, mas o resto, nem comento. Que treta. Mas não vim para casa de mãos a abanar...a Tezenis estava com uma promoção que eu nem hesitei em aproveitar. Estava uma confusão e uma barulheira lá dentro, que só me sentia do tipo "Tirem-me daqui!". Mas vá lá que consegui escolher as coisas e experimentá-las calmamente. Felizmente estava uma rapariga a controlar as entradas e saídas dos provadores, de modo que não aconteceu aquilo que já me aconteceu algumas vezes: desviarem a cortina do provador de repente comigo lá dentro. Então e isto, foi só comigo? É que não foi só uma vez ou duas...parece que tenho alguma espécie de radar, que atraio o pessoal logo para o meu provador. Tipo...se a cortina está a tapar o provador, quer dizer que está alguém lá dentro, não? -.-'

E amanhã é dia de fazer resumos, nããããããããããoooo!
E apeteceu-me mudar outra vez o visual daqui do blog. Quis mudar para algo que me faça lembrar o Verão. Normalmente o Verão está associado a praia, mas ver o céu tão limpo e com aquelas cores que indicam que a noite está prestes a chegar, quando nascem as primeiras estrelas, lembra-me os fins de tarde agradáveis e ainda quentes em que chego a casa cansada da praia ou de outra coisa qualquer e em que estou sem fazer nada, apenas a descansar ou a acabar um jantar lá fora. Nem eu própria sei explicar muito bem. O que é certo é que aprecio imenso as cores do céu ao fim da tarde, e ainda mais o céu nocturno. Perco-me a olhar para as estrelas numa noite de céu limpo e sem luzes à minha volta, longe da civilização. Para além disso, apesar de gostar muito do rosa que tinha no visual antigo, a minha cor preferida, de facto, é o azul.
E, como seria de esperar, já perdi muito tempo numa coisa que eu pensei ser mais rápida, por isso vou é sair daqui e ir dormir, que já comecei a ficar com sono e quero aproveitar o dia de amanhã.
Ah, e deixem-me saber opiniões sobre este novo visual, eheh.

24/05/2012

Concertos e festivais

A esta hora não me importava de estar a caminho ou em Lisboa para depois ir ao Rock in Rio no dia seguinte. Mas achei que comprar o bilhete e pagar pela viagem de comboio e ainda pelos transportes não ia compensar só para ver uma banda. Pois, só gostava de ir por causa de uma banda, porque as outras não me interessam. Mas pronto. Talvez haja outra oportunidade para ver Evanescence ao vivo.
Nunca fui a nenhum festival, mas gostava. Não gosto de confusões nem de sítios pilhados de gente, mas era capaz de abrir uma excepção para ir a um festival. Deve ser brutal. Nem nunca tinha ido a um concerto a sério antes de ter vindo para cá. Digo "a sério" porque lá aos Açores só vão cantores ou grupos portugueses, que não aprecio, ou coisas que não conheço de parte nenhuma. Tive mesmo sorte por ter chegado antes do concerto de Within Temptation. Fiquei tão contente quando vi que ainda havia bilhetes disponíveis, mas depois comecei a desanimar porque o mais provável seria ir sozinha, visto que foi no início das aulas e não conhecia praticamente ninguém...ainda houve uma rapariga que ficou interessada, mas acabou por não ir. Estava triste a caminho da Fnac para ir comprar o bilhete; é estúpido, mas estava mesmo. Ainda nem se tinha passado uma semana desde que aqui tinha chegado, e já me sentia tão em baixo e tão sozinha. Mas, quando me vi com o bilhete na mão, a tristeza desapareceu logo e senti-me como uma criança. E ainda bem que decidi ir em vez de desistir só por causa dos outros. Diverti-me tanto. Se calhar, se tivesse ido com alguém, podia ter-me sentido constrangida e já não tinha passado o concerto todo a balançar-me de um lado para o outro e a cantar as músicas quase todas do início ao fim. Ia ficar tipo múmia como o gajo que estava ao meu lado - credo, apetecia-me abaná-lo. Por isso, nem foi mau ter ido sem companhia. Foi uma noite inesquecível, sem dúvida.
Within Temptation já está; faltam...muitas mais bandas. Há muitas que gostava de ver, para além de querer voltar a ter aquela sensação de felicidade e de bem-estar comigo mesma que me deu durante e depois daquele concerto. Mas, bah, muitas das bandas que gosto não passam por cá, e se calhar nunca irão passar. Por isso é que também deve ser o máximo ir a um festival no estrangeiro...para além dos concertos, dá para conhecer um sítio novo. Dois em um.
Pois bem, talvez um dia vá a um, ou talvez venha cá mais alguma das minhas bandas preferidas. Uma pessoa nunca sabe, não é? Hei-de ouvir falar...

Sobre o dia de hoje

Não tive aulas outra vez. Quer dizer, tive, mas não fui. Não foi por não querer - mas na verdade nunca quero ir àquela aula -, foi porque tive um trabalho de grupo estúpido para fazer, trabalho esse que era entrevistar uma oradora num congresso (não é estúpido? Parece que estou no curso de jornalismo). Finalmente o raio deste trabalho ficou feito, ainda para mais porque deu tanta complicação que nem devia ter dado.
O dia hoje esteve mesmo bom e só me apetecia passear ou ir à praia. Ainda se ficou um bom bocado numa esplanada e almoçou-se num McDonald's. Soube-me pela vida. Quando fico muito tempo sem fast-food, começo a ficar com desejo... O pior foi que fiquei um pouco empanturrada e só me apeteceu andar sem destino, mas estava tudo com dores nos pés e por isso não se andou. Mas quando vim para casa fiz um percurso mais longo. Estava mesmo a precisar de andar mais.
Pouco depois lá nos fomos embora, apesar de querer continuar a passear. Também não queria ficar a passear sozinha e tinha resumos para fazer, por isso olha, aproveitei o resto da tarde para fazer isso. Entretanto vi que já estavam a montar as coisas para a feira do livro nos Aliados. Vou ter que ir lá um dia desses. Para além disso, fartámo-nos de ver aqueles autocarros turísticos de dois andares. Ainda vamos andar num qualquer dia, eheh.
E pronto, amanhã é sexta-feira, só tenho duas aulas - pronto, três; até me esqueço que esta existe porque nunca mais lá apareci - e vou passar a tarde enfiada na faculdade a fazer um trabalho horroroso, que bom...mas...na próxima sexta acabam as aulas! E, com isso, os trabalhos merdosos. É que já não era sem tempo!

23/05/2012

Solitária

Ou uma pessoa não me liga nenhuma durante toda a vida ou se importa comigo em todos os momentos. Simples. Não gosto do meio-termo, daqueles que, numa determinada altura, vêm falar comigo e me fazem sentir bem comigo mesma, fazem-me sentir como se se importassem, fazem-me sentir valorizada, sei lá, e depois desaparecem, só voltam a dirigir-se a mim passado muito tempo ou não voltam a dirigir-se sequer.
Não gosto nada que venham com conversinhas do tipo "Vamo-nos encontrar" ou "Fazes falta aqui" e depois não mexem uma palha. Sou sempre eu quem tem que se mexer, mas já fiquei farta de me mexer. É que tipo...se é para ser assim, mais vale nem dizerem nada. Porque quando sou eu mexer-me, parece que fazem frete para responder ou inventam a desculpa mais estapafúrdia para não me virem encontrar. Ou até pode nem ser uma desculpa, mas, se se importassem, propunham outro dia. E depois dizem que sentem a minha falta? Oh, vão-se lixar...
O único lado mau de voltar para casa é mesmo este: sinto-me uma solitária. Tenho a minha família, o meu namorado e uma amiga que costuma alinhar sempre em qualquer coisa que se combine. Por vezes convido eu, outras vezes convida ela; é assim que gosto e é assim que deve ser. Se bem que agora tenho sido mais eu... Mas e então? Ter só estas pessoas, para mim, não chega. Já há tanto tempo que não tenho uma reunião só de raparigas, por exemplo. Já há tanto tempo que não reunimos um grupinho para fazer algo divertido onde ninguém se sinta a mais ou excluído. Há tanto tempo que...sabem quantas mensagens ou telefonemas recebi durante a última vez que estive lá na ilha, nas férias da Páscoa? Zero. Às vezes penso "Mais vale ter uma pessoa do que não ter ninguém"; sinto-me com sorte por ter encontrado esse alguém e por saber que esse alguém não me vai abandonar. Mas outras vezes sinto-me sozinha. Sozinha em termos de amigos, entenda-se.
Nunca tive muitos amigos, e isso piorou quando segui o meu caminho. Fui-me embora, e depois? Não ia restringir-me àquela universidade só porque iam ficar por lá. É certo que não queria ter saído de casa, mas acabei por pensar melhor, e entre esses pensamentos, conversas e não sei quê, pronto. E lá seguiram as suas vidas, quase se esquecendo de que eu existia. Por vezes diziam tretinhas como as que já disse em cima, mas é o que eu digo, não vale a pena dizer só porque fica bonito. Às vezes, quando as vejo online, apetece-me perguntar como estão, o que têm feito, se se estão a safar na universidade. E houve vezes em que o fiz mesmo, mas às vezes pouco ou nada diziam, ou davam aquelas respostas vagas e não desenvolviam. Depois chegava a uma altura em que diziam que tinham que ir não sei onde ou que tinham que estudar - uau, têm que estudar e têm o Facebook ligado -; lá nos despedíamos, mas eu notava que, em algumas vezes, continuavam ali, online. Como se eu fosse, sei lá, um peso e se quisessem livrar de mim. Num instante passaram a valorizar mais as pessoas que conheceram há pouquíssimo tempo. Admiro-as - e por vezes invejo-as - por conseguirem fazer amigos com tanta facilidade e por passarem a gostar tanto deles tão rapidamente ao ponto de os considerarem algumas das pessoas mais importantes das suas vidas.
E sentir-me invisível quando estou no meio de pessoas? Detesto. Já me aconteceu centenas de vezes: ou estou com uma ou duas pessoas e de repente aparecem outras que só elas conhecem e eu não - e lá se põem na conversa, e eu que me lixe -, ou então sinto-me mesmo invisível num grupo de pessoas conhecidas. Porque falam de gente que não conheço, dizem piadinhas parvas ou sequíssimas às quais nem consigo esboçar o mais amarelo dos sorrisos ou falam de assuntos nos quais eu não tenho o mínimo interesse ou não tenho opinião sequer.
Sem dúvida que o dia que me deixou mais chateada por causa disso foi no último dia em que estive lá antes de vir para o Porto, nos fins de Setembro. Decidi combinar um almoço com as minhas três amigas mais chegadas, já que só nos voltaríamos a ver nas férias de Natal. Ora, quando já tinha chegado ao café onde íamos comer, duas delas disseram-me que iam comer a casa, e eu então disse-lhes para depois irem lá ter. A minha outra amiga apareceu, claro, esta não falha nada, mas apareceu com outra rapariga, que eu também conheço há anos, mas que, pronto, foi uma cuja amizade acabou por se desvanecer com o passar do tempo. Mas nem me importei. Mal começámos a comer, apareceu um gajo que elas conheciam - e que eu também conhecia mais ou menos, e digo mais ou menos porque dele só sei o nome e nada mais. E o que aconteceu? O gajo ficou ali plantado durante o almoço todo e só houve conversas entre eles três. Como sempre, não sabia de quem ou do que falavam e fiquei ali às moscas. Mas isto nem foi o pior. Assim que acabámos de comer, elas levantaram-se logo para ir para a universidade. Achei estranho, porque só tinham aula dali a meia hora, mas pensei que de repente íamos ao bar da universidade ou coisa assim. Yeah, right. Quiseram ir logo a correr para lá para serem praxadas. WTF? Bem, isso não era coisa que eu faria de certeza... Quando chegámos lá as três e elas começaram a ser praxadas, fiquei ali especada com cara de cu, a olhar para elas e para os outros caloiros nas suas figurinhas tristes. Completamente parva com aquilo tudo, com o facto de estar a ser tão ignorada... Até houve um rapaz - não caloiro - que se virou para mim e perguntou se estava perdida. Eu disse "Ah, não estou, eu não sou daqui, estou só com umas amigas". E ele disse que eu, mesmo assim, parecia perdida. Encolhi os ombros, acabando por consentir. Ele tinha mesmo usado a palavra ideal para me descrever, porque, realmente, foi assim que me senti, perdida.
E o pior não ficou por aqui. Elas acabaram por ir para as aulas, despedindo-se de mim como se me fossem ver no dia seguinte, e não havia sinal das outras duas. Mandei-lhes mensagens e esperei sentada num banco por alguma resposta. Não me lembro se estava com pouco saldo ou coisa assim, mas acabei por me ir embora passados uns dez minutos. Fiz o caminho para casa totalmente chateada, farta de ser posta à parte daquela maneira, farta de não se importarem, ... Quando cheguei a casa recebi, finalmente, uma mensagem, mas já nem me lembro o que dizia, era qualquer coisa do tipo "Não nos dá jeito". É que nem sabendo que me ia embora? Não podiam ter feito um esforço? A sério, fiquei tão chateada, só pensava em coisas do género "Pois que se lixem, não preciso delas para nada".
A minha mãe não se cansa de me dizer que tenho que conhecer pessoas novas, mas quem é que hei-de conhecer naquela terra? Parecem todos iguais, todos a querer a sua drogazinha, o seu cigarrinho, o seu copinho de álcool, a querer sair à noite para se encharcarem em álcool e ficarem completamente possuídos, a cortarem-se em algum programa, a...sei lá! Só sei que me parecem todos iguais, todos uns clones uns dos outros. E que, por isso, toda a gente tem que ser assim também, porque assim é que é, assim é que está certo. Credo, até enjoa. Eu sei que não sou uma pessoa fácil - não me dou facilmente aos outros e sou muito misteriosa; só depois de algum tempo é que as paredes à minha volta começam a ceder -, mas, por favor, não sou nenhuma doente que vai contagiar essa gente só porque gosto de outras coisas ou penso de outra maneira. Essas gentes dos meios pequenos são tão tapadas que até metem nojo, a sério.
Lados bons em ser uma solitária? Não sei. Já me disseram no deviantART que por mais que sejam tão discriminados, os "solitários" são os que mais tem coragem de expressar sua própria opinião. Acho que só as consigo expressar verdadeiramente através da escrita. Na "vida real", os solitários passam despercebidos. Nem sei se foi graças ao facto de ser uma espécie de anti-social que o meu interesse pelas artes despertou, que me pude dedicar e tornar-me cada vez melhor no desenho e na escrita e, graças a isso, descobrir um mundo maravilhoso, que não existe cá fora. Se tiver sido por isso, agradeço.
Não sei por que me lembrei disso de repente, mas olha, apeteceu-me. Às vezes tenho mesmo que meter as coisas cá para fora.

20/05/2012

Tudo ao mesmo tempo

Acabou a temporada de Once Upon a Time.
Acabou a temporada de 90210.
Acabou a temporada da Grey.
A do Glee acaba esta semana.
Meh...
Resta-me o CSI e Criminal Minds que vejo na tv (o último de C.M. que vi conseguiu impressionar-me mesmo...houve uma parte em que até me assustei). Mas isso é só duas vezes por semana. E nos outros dias? Já pensei nisso...lembrei-me de atacar a segunda temporada de Pretty Little Liars, que, ao contrário de muita gente, ainda não vi. E nem vou precisar de esperar uma semana ou mais por um episódio, uma vez que já saíram todos. Até acho que vou já sacar o primeiro. Depois também queria começar a ver Touch, mas isso há-de ser no Verão.

Viver com quem não se conhece - parte 2

Então não é que a minha colega de casa - a.k.a. badalhoca - acabou de deixar as cascas de uma laranja na pia da cozinha? Com o balde do lixo mesmo ali ao lado?! Fogo, isto já é badalhoquice a mais!
Ela aos fins-de-semana costuma ir sempre para casa, o que para mim é um alívio. Mas este fim-de-semana ficou cá. Já não posso deixar as portas todas abertas, fazer o barulho que quiser, deixar o rádio ligado enquanto como ou faço as limpezas, enfim. Para além disso, ainda tenho que levar com as nojices da menina. Haja paciência! Ah, mas já houve um pequeno progresso...a madame descobriu que eu faço reciclagem e decidiu alinhar na coisa. Menos mal! Agora, se ela quiser reciclar aquelas cascas de laranja para alguma coisa, que as ponha noutro lado, não? Aprendi que as cascas podem ser aproveitadas, mas aquelas até estão com bolor, por isso, para pouco ou nada servem. Querem ver que eu é que vou ter que sujar as mãozinhas para as pôr no lixo? É que, sempre que é a minha vez de limpar a cozinha, parece que ela a deixa mais suja de propósito!

Uma comparação engraçada


19/05/2012

Odeio-te, bioquímica

Odeio-te pelo trabalho que me dás para resumir a matéria. Nem sabes o esforço que tive que fazer hoje para ter que resumir metade de uma aula.
Odeio-te por seres tão complicadinha, tão abstracta, tão chata, tão desinteressante.
Odeio-te por teres uma quantidade abismal de nomes de...coisas, algumas das quais nem sei o que são. Nomes esses que, alguns, são enormes e tão estúpidos, que uma pessoa não os consegue pronunciar devidamente à primeira.
Odeio-te por seres a cadeira que mais matéria tem. É impossível alguém saber aquilo tudo.
Odeio-te porque não te compreendo.
Odeio-te porque estás cheia de pormenores e de reacções que não me interessam.
Odeio-te, pronto. E posso vir a odiar-te mais se perder no exame. Por isso, sê boazinha. Não me queiras ver frustrada.
A parte boa é que só é preciso ter 8 valores no exame em vez de 10 para passar (só...como quem diz), por isso, se tiver um 8 já fico bem contente.

17/05/2012

A secar

Normalmente, as pessoas reclamam por falta de tempo. Mas parece que eu tenho que ser sempre diferente, porque reclamo do excesso de tempo que tenho! Quer dizer, eu reclamo de tudo: dou em doida quando tenho muito que fazer e parece que não vou ter tempo - mas  afinal tenho sempre tempo - e dou em doida quando não tenho nada que fazer. E pronto, estar no Porto mete-me doida, ao fim e ao cabo. A sério...mete-me doida estar sempre tão relaxada em termos de estudo - há alturas em que nem me sinto como se estivesse numa universidade, sinceramente - e não estar sob aquela pressão de ter mesmo que marrar em pouco tempo; mete-me doida não ter com quem ir dar uma volta ou ir lanchar a qualquer lado, ou ter e ninguém querer; mete-me doida acordar cedo e ver o dia a passar tão devagar, etc etc. Bah, se ao menos estivesse em casa...
Fogo, ainda é tão cedo, e acho que não vou conseguir passar o resto do dia a deprimir entre quatro paredes. Se ninguém quer ir a lado nenhum, então que remédio, lá terei que ir sozinha. Não tem piada nenhuma e estou farta de estar sozinha quando não estou em aulas. Mas pronto, já que continua o calor e já que o melhor vai ser sair daqui para não enlouquecer ou deprimir, hei-de ir dar uma volta. Vou ver melhor um vestido que encontrei ontem numa lojeca aqui perto, vou comer um gelado numa esplanada, vou levar o meu livrinho para ficar ali pelo menos uma boa meia hora a ler e depois quando vier para casa vou parar na mercearia para comprar leite e queijo fresco. Pode ser que assim o tempo passe mais rápido.
Eu sei que não sou muito boa da cabeça e que há muito boa gente que queria mesmo ter todo o tempo livre que tenho. Mas, da maneira como aqui estou, não encontro forma de o aproveitar devidamente. Não encontro mesmo...

16/05/2012

Chegam aqui com...#2


A sério? É preciso ir ao Google? Por que não meter logo isso na barra de endereço? Com a quantidade de vezes que isso já foi pesquisado esta semana, o site já está mais do que guardado... Até me sinto perseguida. Isto porque há personagens que vêm aqui ao blog todos os dias e várias vezes por dia (eu sei que tenho uma vida muito interessante e um site com um visual muito cute [cof cof], mas não passo aqui a vida). Como é que sei isso? Sabendo...;)

Já passei! Yeah!

Ontem foi o teste de anatomia, e correu muito mal comparado com os outros...achei mesmo uma treta, porque muito do que tinha estudado não saiu. A maioria das coisas que tinha saído eram coisas parvas que não dizem no livro e que os profs dizem nas aulas à velocidade da luz. Uma pessoa que se distrai por um segundo não consegue apanhar tudo e depois lixa-se, como eu. De qualquer maneira, não estava muito preocupada, porque só precisava de acertar em pelo menos oito perguntas para ficar dispensada do exame teórico.
Há bocado as notas finalmente saíram. Comecei a ver notas baixinhas e comecei a ficar com algum receio. Mas depois vi que uma colega, que estudou pelos meus apontamentos e que tentou copiar as respostas por mim no teste (xD) teve alta nota, e pensei logo "Fogo, se ela teve isso...será que tive mais?". Ah pois tive. Mais duas respostas certas. Acertei em 21 (de 25), e nem quis acreditar porque aquilo não tinha corrido lá muito bem! Apesar de estar confiante de que ia ficar dispensada do exame, já que a anatomia II está a ser muito mais fácil do que a I, não pude deixar de partilhar a minha felicidade convosco, ahah. Daqui a um mês, mais coisa menos coisa, já me vou estar a preparar para arrasar naquele exame prático!

14/05/2012

Totalmente nas calmas...

Hoje nem estava para ligar o pc. Só o liguei para ver o aviso que os profs de anatomia metem no site da faculdade em todas as vésperas de teste, em que dizem em que salas vamos ter teste. Podia simplesmente ter mandado uma mensagem a algum colega a perguntar, mas liguei o pc. Pensei que, pronto, já agora, via as novidades. Pois bem, as novidades estão vistas. E, agora, só daqui a não sei quantas horas é que vão haver mais novidades. Então, por que raio continuo aqui pelo pc sem fazer nada de jeito em vez de rever a matéria para amanhã? A resposta é óbvia, não é? Porque não me apetece. Estou farta de olhar para aquilo; já li aquela treta toda tanta vez...e ler aquilo outra vez não me vai pôr mais segura do que o que já estou, mas...não estou mesmo com cabeça. Ainda por cima vai dar Criminal Minds daqui a pouco. Por isso...bem, talvez mais logo. Ou só amanhã de manhã.

13/05/2012

Selo #4



(Olha que giro, ainda há pouco tempo encontrei esta imagem e pensei em pô-la no cabeçalho, eheh)


Regras:
  • Mencionar quem passou o selo e seguir o blog: marissa; já sigo o blog há um tempinho =)
  • Teres um papel activo n'O Meu Olh@r do Mundo.
  • Comentares na página Selinho, quando aceitares o selo.
  • Encontrares 5 fotografias que representem os teus sonhos e descrevê-los.
  • Enumerares os blogs a quem vais passar o selinho: 

(e há meninas que já têm e não queria passar às mesmas a quem passei o anterior, por isso, ficam só estas)




E aqui vão as fotos:




Fazer um interrail pela Europa, algo que já disse por aqui que queria fazer um dia.
(Tive que roubar este à marissa xD)



Ficar com o meu namorado durante muitos mais anos (para não dizer para sempre, eheh =P). Termos a nossa vida juntos, a nossa casa juntos, fazermos as nossas viagens juntos, etc etc. Vocês percebem.



Acabar de escrever o meu livro e conseguir publicá-lo para que as minhas ideias e o que me vai na imaginação sejam dados a conhecer. Também já falei disto aqui algumas vezes. Consequentemente - mas isto já é sonhar muito alto -, tornar-me numa escritora famosa e ficar rica (nem acredito que escrevi isto, pareço uma miudinha).


Hmm, esta imagem pode transmitir várias coisas...sentir-me integrada e aceite num grupo, ter um grupo coeso de amigos verdadeiros, ter um grupo de amigos a quem possa chamar de família, um grupo em que todos se conheçam realmente bem, que se interajudem quando for preciso e com quem se possam fazer centenas de programas fantásticos sem que ninguém "se corte". E o mais importante: que a amizade se mantenha da forma que era quando alguém decide seguir o seu caminho e tem que se mudar para um lugar distante. Porque amigos para mim são sempre difíceis de encontrar, e quando cada um segue o seu caminho, há alguns que...pufff...


Passar umas férias num sítio como este, com a companhia perfeita e, de preferência, estando incontactável para não ser incomodada por ninguém, eheh.


Oh, já acabou? Ainda tenho mais sonhos...=P
Ora, ainda nem são quatro da tarde e já fiz tudo o que tinha planeado para hoje. Tenho uma apresentação de um trabalho amanhã mas aquilo não tem nada que saber; tenho teste na terça mas já decorei praticamente tudo (não disse que dois dias bastavam?); já fiz as limpezas, ... Bah, estou sem saber o que fazer agora. Há bocado fui lá fora e notei um calor do caraças. Nem me apetece ir dar uma volta com este calor; já sei que vou ficar a morrer passado um bocadinho. Se ao menos tivesse um terraço ou uma varanda, punha-me lá fora a apanhar sol. Mas assim... Que seca, nunca mais chegam as férias.
Esta semana que passou afinal soube-me bem. Pensava que ia ser uma tortura ficar tanto tempo sem aulas e sem fazer nada, mas afinal fiz uma coisa diferente todos os dias - o fim-de-semana é que está a ser a seca do costume, claro. Tanto fui às aulas (foram só dois dias de aulas, mas pronto), como também fui à praia, às compras e ver o cortejo académico. E ainda tive tempo de começar a ver a matéria para o teste e para fazer o trabalho da cadeira opcional. Há sempre tempo para tudo, realmente. Não me importava mesmo nada que todas as semanas fossem assim. Estou farta de ir para a faculdade, de quase adormecer nas aulas, de fazer trabalhos, de ficar horas sentada em posições desconfortáveis...resumindo, farta das aulas. Mas vá, vamos pensar positivo - tenho sempre que pensar positivo em situações destas, caso contrário... -: são só mais três semanas de tortura e depois são só os exames. E, da maneira que tenho posto as coisas na cabeça facilmente, hei-de fazê-los na boa.

12/05/2012

Citação #2

"(...) tinha-me tornado numa pessoa tão introvertida, fechando-me na minha casca. Ser gozada também tinha feito com que me preocupasse demasiado com o que as outras pessoas pensavam de mim. Tudo o que eu queria era ser aceite pelos outros e, por isso mesmo, tornei-me excessivamente púdica e tímida (...).
(...) No entanto, a entrada de Sebastian na minha vida tinha feito com que florescesse a minha verdadeira essência. O casulo que me envolvia quebrou-se e deixei-o penetrar o meu coração com o seu amor incondicional e milenar. (...) Comigo, era Sebastian que me preenchia."

Retirado de Orbias - O Demónio Branco

Isto é tão eu que até assusta. Tal como a outra citação que já publiquei aqui.

11/05/2012

Coisas de apartamentos

A grande desvantagem de morar num apartamento é que não é nada sossegado. Ouve-se tudo, para além das portas a bater e das campainhas. Ouço gente aos berros, um bebé a chorar, espirros - o homem espirra mesmo alto -, uma pessoa a tocar viola - mas isso até gosto -, e as coisas mais irritantes são atirar coisas ao chão e bater com coisas na parede, porque fazem isso várias vezes seguidas. Uma pessoa pensa logo "Fogo, que raio é isto?". É que é estúpido baterem com uma certa coisa na parede e atirarem uma coisa ao chão - que mais parece um berlinde ou algo assim - várias vezes! E às vezes também ouço um som que parece o de um telemóvel a vibrar. Mas ouço-o vindo do tecto, o que quer dizer que o raio do telemóvel está no chão. Mas quem é que deixa um telemóvel no meio do chão? Esta gente não se sente... No entanto...o pior foi o que aconteceu ontem. Estava deitada, quietinha, a tentar adormecer - por falar nisso, por acaso dormi bem e não senti calor -, quando, de repente, ouço um riso altíssimo vindo do corredor - nem sei se era um riso; nem percebi que raio foi aquilo -, que parecia um perú. Sim, um gluglu de um perú! Credo, até me assustei.
E aos fins-de-semana? É um inferno. Aqui atrás do prédio há um estadiozinho de futebol, e todos os fins-de-semana há um jogo de manhã. Isto já se tornou no meu despertador. Esses joguinhos até se aturam, vá, tirando o do fim-de-semana passado em que um engraçadinho resolveu levar uma vuvuzela, ou lá como se escreve, e já me estava a irritar. Ainda nem eram dez da manhã, caramba. Mas pronto. O que mais me chateia são as músicas pimba que dão à tarde e que eu ainda não percebi de onde é que vêm. É que são sempre as mesmas! Primeiro dá uma sobre gays, em que o homem diz algo tipo "homem com homem, sim senhor", e logo a seguir dá outra em que não percebo nada. São sempre essas, e é sempre a dos gays primeiro e depois a outra. É uma irritação quando quero estudar e estão essas musiquinhas da treta a tocar.
Não vou querer viver num apartamento. Não dá; não há sossego. Além disso, nunca achei piada a apartamentos. Gosto muito mais de casas, daquelas modernas e com jardim. Se calhar digo isso porque a minha casa é uma espécie de apartamento e porque não tenho jardim, mas pronto. Digo "espécie", porque...é assim, a minha casa é um bocado para o estranha e eu nunca a sei como a hei-de descrever. Basicamente, é uma casa grande que foi dividida em três pequenas casas: a minha, a dos meus avós e a de uns tios. Pronto, é um apartamento de família. E é bem mais sossegado do que este onde estou a viver, fogo. O problema é que não há lá grande privacidade, porque num instante vai alguém à janela e vê quem entra e quem sai e depois quer saber tudo; ou então ouvem muitas vozes numa das casas e querem saber o que se está a passar ali. Enfim. Já me habituei, mas às vezes é chato.


Agora vou fugir ao tópico para vos mostrar a minha compra de hoje, eheh:
Estava mesmo a precisar de umas desta cor. Foi difícil, mas consegui encontrar umas. E havia em tamanhos pequenos e não foram caras. Yay!

10/05/2012

Praia

Hoje tinha planeado ir dar uma volta pelas lojas, já que não tinha aulas, mas acabaram por me convencer a ir até à praia. Não me apetecia lá muito ir, porque a viagem até lá é um bocado longa, mas depois lá fui. E ainda bem que acabei por ir, pois soube-me mesmo bem. Já disse por aqui o quanto adoro praias, o mar, sol e calor. Foi mesmo bom ter um "cheirinho" de férias de Verão por um bocado. Ah, e tive que ir pôr um pé na água para ter a certeza se era mesmo tão gelada como dizem. Realmente, tive a confirmação de que é mesmo muito fria, eheh. Pelo menos estava uma brisa na praia para me refrescar, porque, caso contrário, não sei o que havia de fazer, já que entrar na água estava fora de questão... Agora pergunto-me...como é que há gente que consegue ir às praias daqui do norte sem ir à água? Tipo, o Verão todo?... Bem, é lá com eles. Ainda bem que a água da minha terrinha não se compara a esta, ahah.
Cheguei a casa a morrer de calor, tinha algumas partes do corpo vermelhas e a cara continuou branca como quando fui para lá. Nem parecia que tinha estado ao sol. Já no Verão passado a minha cara ficou sempre branca, não sei porquê. Quando saí do duche, tinha os tornozelos a arder. Pus dois cremes e continuaram on fire. Mas já melhoraram. Que sítio parvo para estar a arder. Os tornozelos...nunca me tinha acontecido. Mas continuo com calor. Não consigo estar com peúgos, muito menos com pantufas. Espero que consiga dormir hoje, até porque ainda tenho os lençóis de Inverno na cama - pois, se o tempo mudou de um dia para o outro...
E pronto, gostei mesmo deste dia. Amanhã hei-de ir às lojas. E no fim-de-semana hei-de estudar para o teste de terça-feira. Dois dias bastam, uma vez que já tenho os resumos todos feitos...

06/05/2012

Viver com quem não se conhece

Não tenho tido muita sorte com as pessoas com quem divido casa. Para quem não me segue há muito tempo, já estive na universidade no ano passado mas desisti e mudei de curso, para outra. No ano passado vivia com duas raparigas mais velhas que pareciam "pegadinhas" com as limpezas. Mas nem sequer havia divisão de tarefas nem nada; aliás, nem sequer havia comunicação naquela casa, era só "bom dia" ou "boa tarde" e pronto. Nem elas duas estavam em sintonia uma com a outra: quando tinha ido viver para lá, tinham dito que o sábado era o dia das limpezas, mas, depois, vi uma a limpar às sextas-feiras e a outra a limpar no sábado. Depois foram fazer queixinhas à senhoria, a dizer que eu nunca limpava nada. E nem vieram falar comigo primeiro! Nem me diziam o que queriam que eu limpasse! Como é que eu podia adivinhar? Acabei por me ir embora dali. Não estava para aturar aquilo.
Quando vim para cá, foi um alívio ver que a minha colega de casa era simpática e que não havia um dia específico para as limpezas. Mas...passei de uma casa de maníacas da limpeza para uma de uma porquinha.
Às vezes passo-me por causa da rapariga. Passa a esfregona no chão e deixa a água no balde - que acaba por ficar meia verde e que eu é que tenho que a despejar porque, por acaso, olho para lá e vejo que tem água dentro -, abre uma lata de cogumelos, milho, atum ou seja do que for no lava-loiças e, se cai para lá um cogumelo, milho ou um bocadinho de atum, ela não sabe pegar naquilo e meter fora, não faz reciclagem - nem com os ecopontos à porta do prédio - e, por isso, mete tudo no lixo e nem tem o cuidado de espalmar as coisas, pelo que o lixo fica cheio num instante por causa dela, etc. Às vezes estou cheia de fome e, como a cozinha é muito pequenina, tenho que esperar que a menina grelhe a carne ou o peixe para eu depois ir comer. Detesto quando ela grelha peixe. A cozinha fica a enjoar até dizer chega. Mas parece que ela nem nota o cheiro; até já deve estar habituadíssima àquele cheiro, porque uma vez ela grelhou peixe e foi sair, sem sequer lavar o cabelo nem nada; ou seja, foi sair com o cabelo e com a roupa a cheirar a peixe. Como já disse, ela deve estar tão habituada ao cheiro que nem notou. Mas eu noto sempre. Por isso, sempre que ela faz peixe, lá tenho eu que ir com o ambientador para a cozinha. Caso contrário, não dá para estar ali dentro. E quando ela entra na cozinha e eu estou, ou estive, a cozer massa, arroz ou a fazer outra coisa qualquer? Vem com aquelas frasezinhas do tipo "Ah, então, a cozinhar?" ou "Ah, estiveste a usar tachos!", e eu lá tenho que fazer um sorrisinho forçadíssimo, porque isso já me chateia. Muitas das vezes vou ao take-away, mas isso não quer dizer que não saiba fazer nada. Deve ter mania que ela é que sabe cozinhar...ela nem sabe, só grelha carne ou peixe. E faz arroz, mas parte dele fica colado ao tacho. A mãezinha nem lhe deve ter ensinado a deixar os tachos, frigideiras e etc. de molho em água quente, porque ela, quando vai lavar essas coisas, esfrega, esfrega, esfrega e a pobre da esponja fica preta! Depois usa sempre uma quantidade exagerada de loiça... Às vezes chego a casa e está o lava-loiça cheio de loiça dela. E quando a loiça está a secar? Mal tenho espaço para pôr a minha! E, quando a minha já lá estava, fica perdida no meio da dela. Muitas das vezes a loiça dela já está mais do que seca, mas continua ali a ocupar espaço. Apetece arrumar aquilo tudo. Se calhar arrumava, se soubesse onde ela a arruma...
Nós aqui temos uma escala de tarefas: uma de nós limpa a cozinha e a outra o corredor, e trocamos todas as semanas. Mas nessa escala há uma coisa que eu considero uma paneleirice: levar o lixo para fora. Tal como os ecopontos, o contentor fica à porta do prédio, por isso, se o lixo estivesse cheio e se uma de nós fosse sair, pronto, levava o lixo. Não era preciso haver alguém responsável por isso, penso eu... Vejam só o que ela faz por causa dessa paneleirice: tira o saco do balde, deixa-o ali ao pé do balde e vai-se embora. Eu, que só vou sair de casa mais tarde do que ela, é que tenho que levar o lixo porque aquela é a minha semana. Tipo...é que não custa mesmo nada pegar naquilo, deixar no contentor e seguir caminho. Oh, e esperem. Quando ela tira o saco do lixo do balde, nem se dá ao trabalho de meter lá um saco novo. E, se mete, nem sequer o sabe meter - o saco fica caído no fundo do balde. Uma vez, deixou o saco junto ao balde, e estava aberto. Olhei lá para dentro e disse - sim, porque eu falo sozinha frequentemente - "Ainda cabe tanto lixo aqui dentro; por que é que a gaja já quer levar isso lá para fora?! Ela que leve se quiser; eu cá não vou levar". Nesse instante olhei para a escala de tarefas. "Ah, esta é a semana dela. Agora é que não o levo de certeza". Só no dia seguinte ou no outro a seguir é que ela levou o lixo para fora.
É preciso mesmo ter pachorra. O pior é que não tenho lata para chegar ao pé dela e dizer-lhe essas coisas. Se vivesse aqui mais alguém e se esse alguém concordasse comigo, já era outra coisa. Só vos digo uma coisa: se, no próximo ano, vier mais alguém para aqui - há um quarto vago aqui no apartamento -, não sei como é que vai ser, uma vez que a "madame" toma conta da cozinha quando lá vai. Se eu por vezes mal tenho espaço para pôr a minha loiça, então como é que vai caber ali a loiça de três pessoas? Ah, e ainda vos digo mais...ainda bem que não partilho a casa-de-banho com ela - ela tem uma no quarto. Se com a cozinha já é o que é, então nem quero imaginar como seria com a casa-de-banho... Se a rapariga vivesse sozinha, podia fazer as nojeiras que quisesse. Mas não vive. Acho que, no mínimo, devia ter um bocadinho de respeito.

Dia da mãe

Este vai ser o assunto mais badalado de hoje. É giro é ver pessoas que parece que só hoje é que se lembraram de que têm mãe, mas pronto...
Já falei na minha mãe algumas vezes, e já dei a entender que é uma das pessoas mais importantes para mim e que sempre foi mãe e pai ao mesmo tempo. Porque ela é que esteve sempre presente, em tudo! Foi ela que me levou e me foi buscar a todo o sítio que foi preciso, que cuidou de mim e da minha irmã quando estávamos doentes, que ficou comigo durante todos os dias daquela semana horrorosa em que estive internada no hospital, que me ajudou a estudar para os primeiros testes, que me ensinou uma data de coisas, que me acompanhou nas consultas médicas, que me limpou as lágrimas, que partilhou comigo a minha alegria, que me deu força e apoio quando precisei. Não a vejo há quase um mês, mas, mesmo estando longe, está sempre por dentro da minha vida; faço questão de lhe contar sempre tudo o que se passa. Podia dizer muitas mais coisas, mas acho que estas frases conseguem resumir tudo. Tenho saudades, não só dela, mas de todos.

Chegam aqui com...


A sério que há pessoal que pesquisa isto?

05/05/2012

Plano

Nesta semana não vou ter aulas praticamente nenhumas. Há uns dias estava chateada por ter que passar aqui estes dias em vez de poder ir para casa, mas, como vou ter que cá ficar e não há nada a fazer para mudar isso, acabei por traçar um plano, tendo ainda em mente o meu objectivo para este mês. A primeira coisa que vou fazer é não levar a vidinha que levo ao fim-de-semana. Ao fim-de-semana só me levanto da cama depois das onze, o que faz com que só almoce às três ou quatro da tarde e não me dê vontade de sair de casa depois disso. A rotina dos sábados até é sempre a mesma: fazer apontamentos de anatomia de manhã, limpar o quarto e a casa-de-banho depois do almoço, ficar até à hora de jantar a fazer resumos das outras cadeiras ou a ver um filme ou séries. Durante a semana que vem, já decidi que não vai ser assim. Só para ser obrigada a almoçar mais cedo, hei-de ir comer à cantina. Como tal, vou ter que acordar mais cedo. E vou apoveitar as manhãs para estudar e avançar o trabalho individual. Vai ter mesmo que ser; vou ter que fazer render esta semana. Para quase toda a gente pode ser a semana da festa, mas para mim não vai ser. Vou despachar tudo o que tiver que despachar para não ficar stressada mais tarde. Depois hei-de espairecer durante as tardes. Queria ir, numa delas, até à baixa. Já há tanto tempo que não vou às lojas...e quero mesmo ver as sandálias e os biquinis. Já sei que também não vou resistir a ver as roupas de Verão, apesar de ter bastantes. Agora fiquei caidinha por aquelas saias compridas assimétricas, mas o problema é que não gosto de qualquer uma. Já andei a ver os sites das lojas e não gostei de nenhuma...e aquelas que eram mais parecidas àquelas de que ando à procura eram caras demais. Enfim, tenho mesmo que ir explorar as lojas. Espero que o tempo mo permita. 

A moda das pitas

Lembram-se do Hi5? Ou melhor, quando este começou a ser invadido por miudinhas que ainda tinham idade para andarem a brincar às Barbies? E tinham aquelas centenas de "amigos", o que lhes dava a mania de que eram populares? Essas pitas costumavam mandar mensagens ou a pôr estados do tipo "Tenho uma foto nova, comenta e eu retribuo" e do tipo "Música nova no perfil", tudo seguido de smiles, muitas vezes do smile envergonhado. Era cá uma irritação... Mas sabem que esta "moda" também anda pelo Blogger? Ah pois é. E não é vinda de pitas, que é o mais engraçado.
Aqui estão alguns comentários desse género que já me deixaram:




É que é preciso ter lata! Vir aqui, deixar uma frase de caca e o link do blog? E aquela ainda diz "visita, segue e comenta"...céus, isto está mesmo perdido. Se é para deixarem comentários desses, mais vale nem dizerem nada...

04/05/2012

As mulheres das cantinas adoram-me...

Numa cantina horrorosa onde nunca mais fui, a ementa raramente corresponde aos pratos apresentados, porque chega uma altura em que a comida que estava planeada acaba e as cozinheiras lá têm que se desenrascar com alguma coisa. Uma vez, quando ia tirar o meu prato, estavam lá três pratos e eu não sabia qual deles havia de pegar, principalmente porque não sabia o que estava em cada um - a mulherzinha pô-los ali de tal maneira que só a quantidade exgerada de arroz é que estava virada para mim. E o que fiz eu? Comecei a rodar os pratos, para ver que comida tinham. De repente a mulher vira-se para mim com uma vozinha esganiçada - e com sete pedras na mão - "Ó menina, não pode tocar nos pratos!". Como se eu estivesse a tocar na comida ou coisa assim. Fiquei com cara de wtf e disse "Só estava a ver...". E ela "A ementa está lá fora!". Só me apeteceu dizer "Pois, mas muitas vezes a ementa diz uma coisa e chegamos aqui dentro e é uma coisa completamente diferente". Mas ignorei. Haja paciência.
Hoje, fui à cantina a que costumo ir habitualmente. Como estava a chover, cheguei lá com o guarda-chuva molhado, abri-o e deixei-o juntinho à minha mesa para ficar a secar. Supus que não houvesse problema, porque estava muito pouco movimento e qualquer pessoa conseguia passar à vontade. Pouco depois de começar a comer, chega uma mulherzinha da cantina à minha mesa e pergunta de quem é o guarda-chuva. Disse que era meu. Credo, que filme que a mulher fez! "Ah, e ta aqui aberto?". E eu "Sim, para secar", mais uma vez com uma cara do tipo "oi?". "Ah mas não pode estar aqui aberto! E quando estiver fila para a cantina?". Nisto, olhei, outra vez com cara de wtf, para a suposta "fila" da cantina. Não havia fila, e fila é coisa que nunca há naquela cantina. Se há, é só de meia dúzia de pessoas. E a mulher, como que me percebendo, diz "Pronto, hoje não está fila, mas e se estivesse? E se houvesse gente a querer passar por aqui?". Já me estava a irritar, o raio da mulher. "Mas hoje não está quase ninguém aqui, por isso é que abri o guarda-chuva. Qualquer pessoa passa". Ela lá continuou com os seus blablabla's - já nem sei o que ela disse a seguir - e depois foi-se embora. Fogo, quase todos os dias estão os gajos de desporto com aqueles sacos gigantes a bloquear passagens, e ela faz aquele filme todo por causa da treta de um guarda-chuva que não estava a incomodar ninguém!
A sério, what's wrong with these people?!

03/05/2012

Mais chuva...

Bem, afinal a culpa não era do mês.
Saí de casa hoje a pensar que não devia chover enquanto não chegasse à faculdade. Yeah, right... Apanhei cá uma molha...fiquei com as calças encharcadas - só me deu vontade de voltar para casa e tomar um bom banho - e o guarda-chuva virou algumas vezes quando estava a atravessar a rua, aliás, as ruas. O mais estúpido foi que a chuva só durou uns dois minutos. Obrigadinha, hein...
Tal como aconteceu na semana do curso, nesta semana também estou a passar as tardes livres a fazer trabalhos. E, tal como na outra semana, esta é também uma semana de chuva. Que deprimência! Já não basta a chuva e o tempo de Inverno para me dar sono, tenho também que fazer esses trabalhos de bosta, alguns dos quais só contam uma pequena percetagem para a nota final. Vá, pelo menos ontem acabámos o trabalho e hoje encontrei, finalmente, um tema para o de psicologia.
Estou mesmo farta de chuva, e o que chateava há uns dias era ligar para a minha mãe e ela dizer-me que lá estava um dia de Verão...sim, lá na "terrinha dos aguaceiros e do tempo nublado". Tipo, nem sempre é assim, o pessoal daqui do continente é que tem essa ideia. Quando faz sol lá...bem, é o paraíso.
Sabem o que também é chato? Aqueles grupos de estudantes que andam na rua tipo a "pedir esmolas" a todos os que passam por eles. Hoje vieram chatear-me, por isso é que me lembrei disso. Vêm ter connosco com conversas do tipo "o fulano está com problemas, não tem dinheiro para pagar as propinas" ou "a tuna precisa de instrumentos novos". Mas o motivo mais estúpido foi este: "Temos um colega que não tem dinheiro para comprar o traje académico". Tipo, oi? É só um traje! Um traje é algo assim tão indispensável? Ele não tem nada para vestir, é? Ai a sério, há situações - como esta - em que me apetece ser uma espécie de bitch e dizer tudo aquilo em que estou a pensar. Mas as pessoas que estão a falar comigo estão com aquele arzinho inocente e com aqueles sorrisinhos parvos para conseguirem aquilo que querem, que, pronto... E, por mais que uma pessoa tente fugir, dizendo que só tem uns míseros trocos - o que é mentira; costumo ter moedas de um euro ou dois, mas fazem-me falta e não as gasto em idiotices assim -, eles insistem; dizem que cada quantia é bem-vinda. Então pronto, toma lá uns dez cêntimos e não me chateies. Se calhar ficam com cara de cu quando voltam para o grupo com dez cêntimos na mão, mas, pá, para mim, um euro é dinheiro...

02/05/2012

Falando outra vez em viagens...

...acabei de ver preços e outras informações sobre InterRails. Fiquei doidinha. Deve ser mesmo giro e deve dar para conhecer tanta coisa... Quem é que manda a pessoas minhas conhecidas partilhar coisas dessas no Facebook? Agora fazem com que uma pessoa fique a pensar nisso. Um dia hei-de fazer isso. Não me considero uma pessoa aventureira - apesar de haver quem diga que sou um pouco por ter deixado a minha casa na ilha, ter vindo para cá e só ir a casa nas férias, mas não acho que isso seja coisa de aventureira; penso antes que seja uma coisa que teve que ser feita, porque não tive outro remédio -, daí não saber bem por que tenho essa espécie de necessidade de viajar e de fugir, mas pronto...

Vício de séries

Como a maioria das séries que sigo está quase no fim da temporada, e como uma das séries que mais gosto tem temporadas curtíssimas de uns doze episódios...não é de estranhar que já tenha saudades de a ver...


Nunca pensei ficar tão apanhada por esta série, mas fiquei! É tão diferente e viciante... E esta é outra das razões para adorar o Verão, eheh, com ele chega sempre uma temporada nova.
Com o passar dos episódios, foi-me parecendo que a senhora do Twilight tirou as ideias daqui...a sério! Não me interpretem mal, gostei muito dos livros da senhora - com isto até parece que vou ficar mal vista, porque hoje em dia Twilight significa pitas, mas comecei a lê-los antes de aparecerem os filmes, e, se querem que vos diga, os filmes foram uma autêntica desilusão (só para que conste, só vi os dois primeiros, mas quase que adormeci). Mas, voltando ao assunto, a série fala de uma rapariga que lê as mentes de todos, menos a de um vampiro. No Twilight, é o contrário. Havia outra "coincidência" qualquer, mas que não me consigo lembrar, só sei que tinha a ver com os lobisomens e com os metamorfos... Coincidências, bem, não sei se serão, mas enfim... Mas vá, ao menos aqui os vampiros bebem sangue. 
E por que é que a Sookie não endireita aqueles dentes da frente? God... -.-'
A última temporada acabou de maneira parva; pensava que iam acontecer mais coisas...txi, quero mesmo que chegue Junho...assim, depois de algum exame, podia consolar-me à noite a ver o episódio novo...depois, quando voltar para casa, vou passar a ver os episódios com o meu namorado depois do jantar, como fizemos nos outros anos. É algo que já não dispenso. Venha Junho! Porque vou desesperar quando acabar o meu Once Upon a Time...
Acho que me estou a tornar numa viciada em séries. Já não passo sem seguir pelo menos uma. E quando não tenho episódios para ver...credo, fico sem saber o que fazer durante um serão...como agora.

01/05/2012

Novo mês...

Daqui a um mês acabam as aulas. Consequentemente, termina  o meu primeiro ano neste novo curso. Custa a crer, principalmente por causa deste tempo da treta que só me lembra o Inverno. Tenho sempre a sensação de que ainda estamos em Fevereiro ou Março, quando, na verdade, o mês de que menos gosto já se foi. E, afinal, os exames não estão assim tão longe como eu pensava. Tenho andado desleixada, mas tenho que mudar isso. Vou aproveitar o dia de hoje para adiantar alguma coisa. Para além de ter que começar a preparar-me para os exames, os trabalhos começam a acumular-se. Na sexta-feira tenho um para entregar - e espero que as miudinhas do meu grupo já tenham tudo pronto até amanhã...se vierem com a desculpa da falta de tempo, acho que me vou passar, porque tempo foi o que não faltou - e na segunda tenho que apresentar outro. Ainda tenho que tratar do individual de psicologia, que, apesar de só ter que entregar no último dia de aulas, vou ter que o começar o quanto antes para depois não me ver aflita. Portanto, o meu grande objectivo deste mês vai ser este: gerir o tempo da melhor maneira que puder para conseguir pôr tudo em dia e fazer tudo a tempo. Quero mesmo passar a tudo na época normal outra vez. Sim, porque ficar aqui até meados de Julho não está nos meus planos.