30/04/2015

Mini férias, achava eu...

A esta hora, podia estar toda feliz a caminho de Lisboa...se o voo não tivesse sido cancelado.
Nunca me tinha acontecido isto, e estou, neste momento, a detestar o facto de um avião ser o único meio que me permita sair daqui, de uma ilha (claro que um barco não conta...isto implicaria passar dias em viagem). É que já estava tudo planeado, tudo pronto para dar certo! Andava, já há tanto tempo, a contar os dias para esta viagem, conseguimos bilhetes relativamente baratos, arranjámos umas malinhas pequeninas, ainda no outro dia fui comprar uma embalagem pequenina de líquido para lentes de contacto, hoje até saí mais cedo do estágio, fiquei toda contente quando, lá no estágio, me disseram que não havia problema em tirar uns dias, a casa já estava toda arrumada e já estávamos prontas para sair...e, no fim, foi isto. Ir a Lisboa nem é nada de extraordinário, pois já lá fui tantas vezes, mas andava feliz por saber que ia sair daqui por um bocadinho, quebrar a rotina, desanuviar, fazer coisas diferentes... Agora, parece que só vou voltar a entrar num avião depois de o estágio acabar, lá para meados do Verão. Queria tanto sair um pouco daqui. Fiquei mesmo chateada; detesto que me troquem as voltas e me estraguem os planos desta maneira.
Agora, pronto, este vai ser mais um fim-de-semana passado à volta da tese. Lá fora, chove desde manhã; parece que é Inverno novamente. Tudo isto já cansa. Salva-se o facto de ser fim-de-semana prolongado e de poder dormir mais um pouco.

29/04/2015

Em modo repeat #24

Acho que encontrei a minha música preferida de uma das minhas bandas preferidas. Já a conheço há alguns anos, como não podia deixar de ser, e ela própria já tem mais de dez anos, mas lembrei-me dela, não sei bem porquê, há uns dias atrás. Nunca a tinha ouvido com tanta atenção nem nunca lhe tinha dado grande importância até há bem pouco tempo. Agora, ando viciada nela. A-D-O-R-O.

27/04/2015

Deixem-me em paz. É pelo melhor

Tenho um relatório e uma tese para escrever. Bem que podia ser só um relatório, já que uma tese de licenciatura é algo um bocado estúpido. Estúpido e trabalhoso. É algo que me tem dado imenso trabalho - nunca pensei que desse tanto -, e o pior é que demoro sempre muito tempo a fazer qualquer coisa. Melhor dizendo, passam-se duas, três horas e não fiz lá grande coisa. Mas está a avançar, como é óbvio (que remédio). Ainda este sábado passei todo o dia à volta dela, pois queria mesmo enviar algo de novo à orientadora. Tenho uma reunião com ela na próxima semana, para além de que já não lhe enviava nada há quase um mês, por culpa da preguiça, por um lado, e de ter pensado que teria muito tempo para trabalhar nisso. O relatório, pelo contrário, é algo muito mais simples, que até pode ser feito num dia. Daí não andar muito preocupada com ele.
Tinha acabado de enviar a tese para as orientadoras, quando a orientadora de estágio me responde ao e-mail a dizer para não me esquecer do relatório. E eu detesto quando este tipo de coisas acontece. Detesto que me digam que não me esqueça disto ou daquilo, pensando que não me lembro das coisas ou que estou nas tintas. O que acontece é que eu lembro-me daquilo que tenho que fazer, e, se ainda não fiz alguma coisa, foi porque tive uma boa razão para não o fazer. Mas sei o que tenho que fazer, e, se é para ser feito, vai ser feito; se é para cumprir determinado prazo, esse prazo vai ser cumprido, garantidamente. Não é preciso andarem sempre em cima de mim; aliás, detesto que andem sempre em cima de mim. Sinto demasiada pressão, e nunca trabalhei bem sob pressão.
Não lhe respondi. Ainda não tinha feito nada do relatório, para além da estrutura. E isto porque andei a trabalhar na tese; não posso fazer duas coisas ao mesmo tempo. Mas é óbvio que me lembro que tenho um relatório para fazer; não preciso que me digam, constantemente, para não me esquecer. Mas, lá está, é algo tão rápido de se fazer e tenho até ao fim de Junho para o entregar, e é por isso que não estou lá muito preocupada. E que não percebo o motivo de tantos stresses por causa de ambos os trabalhos. Porque é garantido que vão ficar ambos feitos até ao final de Junho, pensem elas o que quiserem - sim, porque, com este tipo de conversa, parece que pensam que não ando a fazer nada.
Hoje de manhã, no estágio, estava sem nada para fazer e resolvi, então, começar o relatório. Em menos de duas horas, fiz o que me foi possível fazer - é claro que não consigo escrever um relatório completo quando o estágio ainda vai a meio, não é? -, e, à tarde, mostrei-o à orientadora. Sem nunca mencionar o facto de ter feito aquilo tudo naquele mesmo dia, claro. Corrigiu o que tinha a corrigir e depois disse algo do tipo Muito bem. Está avançado. Ora toma. Espero que agora acredite que, quando for para fazer alguma coisa, eu faço mesmo. Rápida e eficientemente.

24/04/2015

Desafio #18 - dia 1

Uma série que nunca devia ter sido cancelada.
FlashForward.

Para mim, uma das melhores séries de sempre. Começa com algo que fica conhecido como o apagão, em que toda a população mundial desmaia exactamente ao mesmo tempo, e assim fica durante dois minutos e dezassete segundos. Neste breve período de tempo, todas as pessoas têm a oportunidade de ver o que lhes vai acontecer dali a seis meses. A série gira em torno disso mesmo: saber como aconteceu o apagão, o que o provocou, se vai acontecer de novo. E se aquilo que cada um viu durante o mesmo vai, de facto, acontecer.
A série foi exibida no AXN em 2009, pouquíssimo tempo depois de estrear nos Estados Unidos. Lembro-me que andava sempre ansiosa pelo dia da série, porque, sempre que terminava um episódio, eu queria ver mais. Acabavam sempre de tal maneira, que esperar pelo episódio seguinte conseguia ser uma tortura, já que o rumo das coisas mudava rapidamente e deixava-me bastante curiosa, com cada vez mais vontade de perceber o que tinha acontecido. Muito misteriosa, muito cativante, muito viciante e com muita ficção científica, assim era esta série. Para além de que era tão original, que achei que era uma excelente aposta e que foi um erro crasso terem acabado com ela. Tive mesmo imensa pena que a tivessem cancelado, principalmente porque terminou da forma como terminou: da mesma forma como terminavam todos os outros episódios, aquela forma característica em que todo o rumo da história se alterava em poucos segundos e me deixava completamente ansiosa pelo próximo capítulo.

23/04/2015

Desafio #18

Já vi o desafio das séries a circular por aí e fiquei com vontade de o fazer, não só por adorar ver séries - mais do que filmes! -, mas por achá-lo bastante engraçado. Por isso, resolvi trazê-lo aqui para o blog, com a diferença de que não irei responder às perguntas em dias seguidos, como seria suposto, mas sim quando entender. Para além disso, vou "contornar" o desafio original e encurtá-lo um pouco. O original consiste em trinta perguntas, coisa que eu acho um exagero e que serve para se perder a paciência rapidamente, para além de que não saberia como responder a algumas delas.

Como tal, aqui fica o "meu" desafio das séries:

Dia 1 - Uma série que nunca devia ter sido cancelada
Dia 2 - Uma série que gostavas que mais pessoas vissem
Dia 3 - Uma série que pensaste que não ias gostar, mas que acabaste por adorar
Dia 4 - Uma série que te desiludiu
Dia 5 - Série de infância favorita
Dia 6 - O teu guilty pleasure
Dia 7 - Melhor abertura
Dia 8 - Melhor elenco
Dia 9 - Melhor citação
Dia 10 - Uma série que planeias começar a ver
Dia 11 - Final de temporada OMG WTF?
Dia 12 - Primeira obsessão
Dia 13 - Obsessão actual
Dia 14 - A morte mais triste

A resposta ao dia 1 sai já amanhã.

20/04/2015

Escrito por mim #1

O lápis deslizava sobre o papel como se tivesse vida própria. Fugindo ao meu controlo, dava forma ao que se escondia nas profundezas do meu subconsciente, libertando-o, trazendo-o para a realidade. Com ele, vinha um misto de sentimentos, que me fazia sempre questionar se tudo não teria passado de um sonho ou se acontecera de facto. Dada a criatividade que começara a adquirir, não me admirava se tudo tivesse sido produto da imaginação.
Dava agora os retoques finais, indício de que o meu momento de prazer e diversão estava a chegar ao fim. Mas não os sentimentos e as perguntas. Estes surgiriam de todas as vezes que olhasse para aquele desenho. Para aquele e para outros.
Relaxei o braço e admirei o resultado final, ignorando as constantes sombras dos miúdos que por ali passavam. Não me importava que olhassem ou tecessem comentários, até porque nem os estava a ouvir. Importava-me, sim, que me interrompessem o estado de transe provocado pelo simples acto de pegar num lápis e de o usar para sujar uma folha imaculadamente nova com um único ponto. O que, felizmente, não era algo que acontecesse. Continuava protegida pela armadura que tinha vindo a construir com o passar das vidas, a armadura que nunca me deixava ficar mal. Parecia irradiar uma energia tão forte, que repelia quem ousasse aproximar-se. E parecia que essa energia se propagava, formando um círculo à minha volta que incluía também a árvore à qual estava encostada, fechando-me num mundo à parte, povoado pela música que me ecoava nos ouvidos.
Estava, então, sentada na base de uma árvore, contra o seu tronco, acolhida pela sombra fresca que me proporcionava e que me conferia uma estranha sensação de paz. Sem me importar se as minhas calças de ganga estreitas ficassem verdes devido à relva, ou se a minha mochila e roupa fossem invadidas por insectos. Tinha as pernas flectidas, e, sobre elas, o meu bloco de desenho, um dos meus companheiros do dia-a-dia. O outro era o leitor mp3 completamente ultrapassado – mas do qual não me iria livrar tão cedo –, recheado de canções que me faziam relaxar, esquecer os problemas, fugir à realidade ou inspirar-me para um novo desenho. Algumas delas eram capazes de me fornecer tudo isto ao mesmo tempo.
E, na página onde o bloco estava aberto, aquilo que acabara de desenhar. O retrato de Mormak, mais um entre tantos. Mas um retrato pouco realista. Mais virado para uma versão cartoon. Um retrato negro e sedutor com um toque de arrogância e mistério, o seu rosto ligeiramente de lado e com um olhar extraordinariamente atraente pelo canto do olho, que me dava a sensação de me estar a chamar para descobrir outra realidade; a sua realidade. Um olhar que dizia que ir com ele era perigoso e podia ser a minha sentença de morte, mas que era quase impossível de resistir. A sua boca não sorria, e os seus cabelos, finos e tornados mais compridos do que aquilo que eram, caíam-lhe pelo rosto como fios de prata e agitavam-se com uma leve brisa. Um rosto duro, algo tenso, pele lisa e sem a característica barba. Talvez aquele não fosse Mormak, como o meu subconsciente quisera transmitir. Parecia, antes, uma personagem de uma série de animação não dirigida a crianças, o vilão encantador que arrebata os corações das rapariguinhas puras e inocentes.

19/04/2015

Perguntinhas #12 - Hábitos Literários


1. Tens o hábito de comer enquanto lês? Se sim, qual a tua comida favorita?
Só chocolates ou amêndoas, embora nem sempre o faça.

2. Qual a tua bebida favorita para acompanhar a leitura?
Chá. Mas também nem sempre bebo.

3. Costumas sublinhar uma ou outra passagem enquanto estás a ler um livro, ou achas que escrever nos livros é uma ideia abominável?
Não, nunca. Só sublinho e escrevo nos livros de estudo. Nos livros de leitura, é impensável; gosto de os manter direitinhos, e não vejo necessidade em rabiscá-los. Se gosto de alguma frase ou passagem que queira partilhar mais tarde, normalmente decoro o número da página em que está, para depois ir lá buscá-la.

4. Como marcas os livros quando interrompes a leitura? Tens um marcador especial, ou usas o que estiver à mão (um papel dobrado, etc)? Ou dobras o canto da folha?
Costumo usar o meu marcador favorito, que comprei em 2007 numa feira ao estilo medieval que aqui fizeram e que tem o meu nome lá escrito, num tipo de letra também ao estilo medieval. Isso de dobrar o canto da folha não fica nada bem.

5. Qual o teu género literário favorito: ficção, não-ficção, ou ambos?
Ficção, sem dúvida. E, quanto mais fictícia a história (mundos imaginários, criaturas que não existem, magia, etc), melhor.

6. Gostas de ler até ao fim do capítulo, ou interrompes a leitura em qualquer parte do livro?
Prefiro ler até ao fim, mas há alturas em que tenho que parar a meio. Normalmente escolho parar quando aparece um espaço em branco, no caso de um capítulo ser muito longo e eu já não conseguir ler mais nada.

7. Tens o costume de procurar o significado de palavras que desconheces quando as encontras no decorrer da leitura?
Encontrar uma palavra que desconheça é algo que raramente acontece, na verdade. Mas penso que já procurei o significado de alguma, uma vez ou outra.

8. O que estás a ler neste momento?
Neste momento, nada. Acabei, esta semana, o segundo volume d'O Senhor dos Anéis, e, quando puder, vou pegar no terceiro.

9. Qual foi o último livro que compraste?
A última vez que comprei livros foi em Setembro. Comprei O Voo do Corvo, que já li, e o Delirium. Depois, recebi uns quantos no Natal e um no meu aniversário, que ainda estão em lista de espera.

10. Costumas ler um livro de cada vez, ou tens o hábito de ler vários livros ao mesmo tempo?
Só um de cada vez. Acho estranho ler mais do que um ao mesmo tempo.

11. Tens um local favorito ou uma hora específica do dia para ler?
Os meus lugares favoritos são: um dos sofás da minha casa (no Inverno ou quando o tempo está pior) e um jardim qualquer, deitada na relva debaixo de uma árvore (no Verão). Quanto à altura do dia, não tenho preferência. Leio quando me apetece, desde que possa.

12. Preferes séries ou histórias únicas?
Gosto de ambos. Aliás, quando um livro me interessa, a última coisa com que me preocupo é se se trata de uma série ou de um livro único. Aquilo que mais tenho na minha estante são séries - algumas das quais nem sabia que seriam séries, uma vez que comprei o livro sem saber que teria continuação. Se, por um lado, gosto do facto de a história não acabar ali e de saber que ainda não vou ter que me despedir daquelas personagens, por outro é um bocado chata a obrigação de ter que comprar os livros posteriores.

13. Tens algum livro ou autor preferido que não te cansas de recomendar aos outros?
Siiiim, A Passagem, de Justin Cronin. Provavelmente o melhor livro que já li até hoje 

14. Como organizas a sua biblioteca/estante? Por género, por título, pelo nome do autor ou pela editora?
Só há bem pouco tempo, quando remodelei o meu quarto, é que consegui organizar os meus livros numa estante. E organizei-os sem uma ordem específica. Claro que os livros da mesma série ficaram juntos, e aqueles que não pertencem a nenhuma série (ou que pertencem, mas que só tenho o primeiro volume) ficaram juntos também. Mas distribuí-os pelas prateleiras de uma forma aleatória.


Desafio retirado do blog Doce Sonhadora.

17/04/2015

Nota mental: não stressar

O estágio termina a dezassete de Julho. Toda a gente fica admirada por ser tão tarde, até eu. Podia dar-me por satisfeita por terminar uma semana antes daquilo que é suposto, mas não deixa de ser demasiado mau saber que vou ter que lá passar uma parte do Verão. Amanhã faz dois meses desde que comecei, e parece que já lá estou há uma eternidade.
Seja como for, terminando a dezassete de Julho e tendo em conta que tenho até início de Agosto para entregar o relatório e o trabalho final - que mal me atrevo a chamar de tese, porque, enfim, isto é uma licenciatura -, estava a contar ter muito tempo para trabalhar nisso, relaxada, sem ter o estágio a chatear-me e a ocupar a maior parte do meu dia. No entanto, já me trocaram as voltas. As orientadoras querem que esteja tudo pronto no final de Junho.
Já comecei a trabalhar, mas ainda me falta muita coisa, e, ultimamente, o trabalho anda a arrastar-se. Anda a ser difícil aproveitar os buraquinhos no estágio para adiantar qualquer coisa, e, quanto aos fins-de-semana, os últimos que se passaram não foram dedicados a isso. E eu até gosto do tema do trabalho, mas a preguiça tem levado sempre a melhor, e, claro, apetece-me sempre fazer outra coisa qualquer. Para além disso, estava certa de que ia ter muito tempo, mais para a frente, para me preocupar com isso.
Agora, com esta pressa em ter as coisas prontas tão cedo, estou a ver que tenho que mudar e passar os fins-de-semana à volta disto, como se estivesse novamente em aulas e tivesse a obrigação de ocupar o tempo livre com este tipo de coisas. Obviamente, continuo a ser estudante, mas o facto de não ter aulas, não ter matéria para estudar e entrar e sair todos os dias à mesma hora faz com que me esqueça disso. E tem sabido tão bem aproveitar o tempo livre...
Seja como for, vou ter que me organizar e tentar não stressar. E não pensar nisso por hoje. Porque hoje é sexta, e as noites de sexta pedem sempre uma maratona de episódios.

15/04/2015

Dentes, aparelhos e afins #3

Já há algum tempo que digo que quero endireitar os dentes. Mesmo sabendo que isso poderia implicar voltar a usar aparelho nos dentes superiores. Tenho notado que estes benditos estão cada vez mais tortos desde o nascimento dos sisos, e, para além disso, tive que deixar o aparelho de contenção, porque, da última vez que o pus, nem sequer consegui dormir devido a dores nos dentes. Para além disso, outra grande razão para marcar consulta no dentista teve a ver com uma estranha situação - que eu nem sei descrever - relacionada com os dentes inferiores. Que, como se isso não bastasse, são horríveis, pois, ao contrário dos superiores, nunca tiveram ferrinhos.
Fui hoje saber o meu plano de tratamento. Não foi surpresa alguma saber que vou ter que usar aparelho tanto nos inferiores, como, novamente, nos superiores. Surpreendeu-me, antes, o facto de não ser necessário arrancar os sisos de cima. Menos mal. O caso dos inferiores é que me assustou. Vou ter que fazer uma simples extracção de um dente, mas não é isso que me assusta, uma vez que já tive que tirar quatro. O que me assusta é a cirurgia - foi mesmo esta a palavra - para resolver a tal situação que não consigo descrever. Na consulta, não o demonstrei, mas, realmente, fiquei com medo. Da próxima vez que lá for, já vou pôr os ferrinhos nos superiores, enquanto a situação dos inferiores vai ser resolvida mais para a frente.
O que me chateia no meio de tudo isto é não perceber por que é que o totó do meu dentista anterior fez o que fez. Primeiro, retirou-me o aparelho passado apenas um ano. Depois, nunca sugeriu corrigir os dentes inferiores e não previu esta situação, mesmo com as minhas radiografias na sua frente. Nunca soube responder ao certo às minhas perguntas sobre o aparelho de contenção, nomeadamente à mais importante de todas: Durante quanto tempo mais vou ter que dormir com isto?. É que foram quase sete anos a dormir com aquela porcaria, e para nada, visto que, agora, é como se voltasse ao início. Por último, da última vez que lá fui, há uns dois anos, pedir uma opinião sobre o que se podia fazer, já que via a coisa a ficar cada vez pior, não soube dizer nada, como se estivesse à espera que eu sugerisse o que poderia ser feito. Basicamente, estava apenas a pensar na parte estética da coisa, e, por isso, como não se via que estava torto, não servia de muito estar a endireitar. Ora, e eu não os sinto todos tortos! Depois desta última consulta, que foi uma autêntica perda de tempo - e de dinheiro! -, decidi nunca mais lá voltar. Agora, estando noutra dentista, fiquei assustada com parte daquilo que me espera, sim, mas ao menos sei - ou, pelo menos, cheira-me - que, desta vez, vai dar certo.

13/04/2015

Bons momentos

Não há nada melhor do que, ao sair do trabalho, em vez de ir para casa como em todos os outros dias, passar o que resta da tarde em boa companhia, seja numa esplanada, seja a correr as lojas da baixa, seja a passear à beira-mar, sempre com um céu limpo e convidativo como pano de fundo e com a luz do sol a alegrar-me a alma e a impedir-me de pensar em preocupações. É libertador, tudo isto. Sabe tão bem deixar o trabalho para trás das costas, não pensar em nada e não ter aquele peso dos estudos sobre os ombros. E um dia solarengo parece tornar tudo mais feliz, como se me fizesse ver a vida com outros olhos.
Só é pena que os dias de sol não tenham durado muito por estas bandas e que o mau tempo de Inverno tenha decidido voltar. Espero que isto seja breve.

08/04/2015

Ainda não é desta

Não sei por que é que tenho sempre esperança de que vai surgir um cartaz fantástico num festival de Verão qualquer. Talvez por ter saudades de um bom concerto, ou talvez por pensar que, como várias bandas de que gosto vão lançar algo novo e partir em digressão, não é totalmente impossível darem um saltinho a Portugal.
Mas, como é óbvio, nunca dão esse saltinho, o que faz com que os cartazes dos festivais - e não falo apenas dos deste ano, mas também do anterior, e do anterior, e etc, em que aconteceu o mesmo - estejam repletos de nomes que não me dizem absolutamente nada. Seja por não gostar ou não achar nada de especial, seja por nem sequer conhecer. Por isso, das duas uma: ou tenho uma cultura musical muito pobre, porque surge cada nome pior que o outro que eu nunca tinha ouvido em lado nenhum, ou tenho um gosto muito mau, já que nada daquilo de que gosto passa por aqui.
Pronto, sei que tenho um gosto um bocadinho esquisito. Quer dizer, acho que aquilo que sou não é ser-se esquisita, mas sim ser-se selectiva. É muito raro ouvir algo que me cative à primeira, para além de que não tenho a tendência de seguir modas e ouvir o que toda a gente ouve ou o que mais passa na rádio. Mas também ouço bandas que pouca gente conhece, e, se vão vir algumas das quais nunca ouvi falar, então não vejo por que não acontece o contrário - isto é, vir alguma que eu conheça e cujo nome a maioria nunca ouviu, para variar.
Pergunto-me se a maior parte dos "festivaleiros" irá, realmente, pela música, ou se vai mais (ou apenas) pelo convívio. Definitivamente, a primeira opção é a que mais peso tem, para mim. Talvez seja por isso que nunca tenha ido a nenhum festival, pois nunca há nada que me agrade. Só o Vagos tem dois nomes que me atraem, mas são apenas dois nomes, e já perdi a esperança de surgir alguma revelação bombástica - tipo Nightwish, que seria fantástico - que me dissesse que não podia perder aquilo por nada. Por isso, ainda não é desta que vou a algum. E ainda há quem se admire de eu nunca querer ir a nenhum.
Pelo contrário, vejo cartazes de festivais de outros países, que, enfim, só me fazem desejar que vivesse ali perto. Não é questão de ser daquelas pessoas que dizem que aquilo que vem de fora é que é bom - não tem mesmo nada a ver com isso, porque nem sequer penso assim. É que, pronto, atendem muito mais aos meus gostos. Um dos que gostava de ir é o Download Festival, por exemplo...

07/04/2015

Filmes baseados em livros

Gosto de ver filmes que tenham sido baseados num livro que tenha lido. Nunca gosto quando transformam, num filme, um livro que já tenha lido, pois é como se nos "roubassem" alguma coisa: uma coisa que parecia ser só nossa passa, de repente, a ser conhecida por toda a gente, a ser "banalizada". E, claro, a ser falada e/ou criticada por pessoas que nem sequer se deram ao trabalho de ler o livro que deu origem ao filme. Como não se pode fazer nada contra isso, costumo, depois, ver os filmes que foram baseados nalgum livro que já tenha lido - nalgum daqueles "pequenos tesouros" que, antes, não eram conhecidos por ninguém. Só mesmo para ver se foi feito um bom trabalho.
Escusado será dizer que os livros são sempre melhores do que os filmes. Alguns filmes foram, para mim, uma autêntica desilusão, como o Twilight e afins ou o Eragon, mas outros, pelos contrário, surpreenderam-me pela positiva, por serem tão fiéis ao livro de origem. Dois destes casos, que dizem respeito a filmes que vi recentemente, são The Fault In Our Stars e Gone Girl.

04/04/2015

Actualização

Neste momento, estou a meio de umas mini-férias. Na quinta-feira, trabalhei metade do dia, e agora só lá volto na terça. E eu ainda dizia que preferia não tirar "dias de folga" e fazer o estágio todo seguidinho para acabar mais cedo... A verdade é que estes diazinhos estão a saber mesmo bem para dormir mais um pouco e descansar a cabeça - ainda para mais nesta altura, que esta semana não correu lá muito bem. Para além disso, já sei que o estágio vai acabar uma semana mais cedo do que o previsto, e até já estive a fazer contas no que diz respeito ao número de horas que faltam. Ainda vou poder tirar mais dois dias de folga, assim sendo.
Bem sei que não tenho vindo cá e que pouco escrevo para além de queixas do meu dia-a-dia. A verdade é que, para além de já estar farta de falar - e mesmo de pensar - sobre o estágio, que continua na mesma, tenho tido ideias para novas publicações, mas a falta de privacidade - e, por vezes, de paciência também, já que, muitas das vezes, nem paciência tenho para ligar o computador - impede-me de ser mais assídua. E, se isto já é complicado em dias normais, em dias de férias é ainda pior. Principalmente porque tenho a minha irmã e o meu namorado cá, pelo que a maior parte do tempo é passada com um ou com outro, ou com a família toda.
Mas há dias em que sinto uma certa saudade disto. Espero voltar a ser mais activa por estas bandas, como dantes. Não gostava nada que isto morresse.