30/04/2014

Coisas boas do mês #4


- Adquiri novos conhecimentos num congresso organizado pela associação de estudantes da faculdade, o primeiro congresso a que resolvi assistir
- Passei uns óptimos dias em Lisboa (mais detalhes sobre este assunto *aqui*)
- Acabei de ler o primeiro livro d'O Senhor dos Anéis. Gostei tanto *-* Agora, só no Verão poderei deitar a mão ao segundo, já que os livros não são meus
- Continuei a escrever - as minhas manhãs livres não podiam ser passadas de melhor forma -, de tal modo que já ultrapassei as duzentas páginas. Ando bastante entusiasmada no que toca a isto
- Delirei com o novo álbum de Delain. So awesome *-* Uma das bandas que tenho mesmo que ver antes de morrer
- Não gastei um único tostão em roupa. Desafio superado :D Eu sabia que conseguia, e que, para isso, bastava não ir às lojas. E, na verdade, não sinto saudades nenhumas de ir às compras. O que é bom, muito bom
- Comecei a ver uma nova série, Reign, que me apaixonou de imediato. Em resposta ao comentário do Logan ao post que fiz sobre o assunto...eu apoio a "Team Francis" :P
- Apesar de não ter passado a Páscoa em família, recebi amêndoas e chocolates por correio, que tenho saboreado enquanto escrevo ou enquanto vejo as minhas séries, que estão a ficar cada vez melhor. Acho que nem preciso dizer o quanto me têm sabido bem.

Bem, este post foi bem mais pequeno que os outros do género, mas não me parece que tenha mais a acrescentar. O que não quer dizer que tenha tido um mau mês - até porque algumas destas coisas já eu tinha partilhado por aqui com mais detalhe. Nem dei por este mês a passar...

29/04/2014

Facto #15

Precisei pintar as pontas do meu cabelo para compreender, finalmente, o conceito de pontas espigadas. Perdoem-me a minha ignorância, mas, antes disto, não sabia que raio eram pontas espigadas, pois foi algo que nunca tive. Com isto, decidi que nunca na vida - a não ser quando seja estritamente necessário - irei pintar o meu cabelo todo. Porque, se o fizer, vai ficar da mesma maneira como as minhas pontas estão agora: todas secas e sem vida.
Por isso, sim...a fase de ir à cabeleireira só cortar as pontas chegou. De qualquer das formas, já deixaram de ser vermelhas há algum tempo. Estão com um tom alaranjado, e tenho saudades de as ter bem vermelhinhas...mas, nos próximos tempos, nenhuma tinta irá passar por aqui.

27/04/2014

Constatações de um fim-de-semana prolongado

1 - Não consigo aproveitar o tempo livre para estudar o que quer que seja, devido ao facto de ter apenas exames no fim do semestre e de estes ainda não estarem marcados. Se tivesse testes, sentir-me-ia obrigada a estudar, mas, neste caso, é ver-me a "não fazer nada" - claro que isto é só uma maneira de dizer - durante o dia todo. Começo a ficar preocupada. Isto é, se este comportamento não me irá lixar depois. Mas, como eu disse, não sinto aquela obrigação de estudar até ao dia em que sair o calendário de exames. E nem tenho paciência para o fazer.

2 - Ter passado três dias totalmente sozinha fez com que começasse a sentir falta das minhas gajas - a.k.a. mãe e irmã. Falta de vozes, de conversas, de programas. Pronto, confesso, acabei de ficar pronta para voltar a casa. Que venha a sexta-feira.

26/04/2014

Mais um vício

Reign é uma das séries mais fofas que já vi. Estou completamente rendida.

24/04/2014

Mais umas férias à porta...


Esta semana já acabou; a próxima é também curtinha, e, na outra a seguir, posso dizer que estou novamente de férias - não há aulas por causa da Queima das Fitas, evento de cujo género não sou propriamente fã. Como tal, tinha pensado em ir a casa nessa semana, já que, nas férias da Páscoa, não fui para lá para poder ir a Lisboa. E ainda bem que o fiz, porque ir a casa é sempre mais do mesmo.
Sim, é verdade. Voltar a casa é algo que já perdeu a piada toda. Apenas na altura do Natal fico com maior vontade de regressar, uma vez que o primeiro semestre é sempre muito comprido e sem interrupções, e também porque é Natal, ou seja, tempo em que as saudades da família apertam mais. Fora isso, o desejo de voltar já não é tão forte - okay, não é nada forte. Aqui, tenho a minha rotina e o meu espaço, enquanto, lá, sinto-me, às vezes, um bocado a leste. A minha mãe e irmã passam os dias nas suas próprias rotinas, enquanto eu sinto que estou ali a mais, por já não estar habituada àquele tipo de rotina. Por exemplo, por causa do nosso gato, tanto uma como a outra ficaram com o hábito de limpar a casa-de-banho - que o gato faz questão de sujar todos os santos dias - assim que chegam a casa. Depois, lá ouço a minha irmã dizer que limpou isto, isto e aquilo, enquanto eu não fiz nada o dia todo. Se eu aqui só limpo a casa-de-banho de duas em duas semanas, como é que vou mudar este hábito tão drasticamente a ponto de começar a limpar uma casa-de-banho todos os dias? T-o-d-o-s os dias? Não estou habituada a fazer isso; é normal que não o faça quando regresso a casa. Também estou habituada, por exemplo, a estender a roupa dentro de casa, enquanto, lá na minha terra natal, esta é estendida lá fora...e, quando chove e eu estou em casa completamente na boa, a minha mãe manda a boca de eu não ter ido buscar a roupa. Como é que é suposto lembrar-me que havia roupa estendida lá fora, quando eu, aqui, deixo a minha roupa estendida faça chuva ou faça sol?
É esse género de coisas que torna o regresso a casa tão estranho; é como se já não encaixasse ali, por ter acabado por criar outros hábitos. Para além de que parece que há uma certa "obrigação" de ter que rever algumas das pessoas que deixei para trás, embora nem sempre me apeteça. A isto, acresce ainda o facto de aquele lugar não passar do mesmo. Há pouquíssima escolha em termos de programas e de sítios para onde ir. E eu habituei-me a uma cidade onde há muito por onde escolher. De tal forma que fico espantada com as pessoas que vivem naquela ilha há décadas e décadas, algumas delas a sair apenas para umas férias...e dou por mim a perguntar: Como é que aguentam?.
Por outro lado, não conseguiria ficar aqui naquela semana. Ando mais farta das minhas colegas de casa a cada dia que passa, e delas só quero distância. Desde que todos os quartos ficaram ocupados, têm sido só chatices. Se tivesse um apartamento só para mim (quem me dera), penso que ficaria aqui na boa.
Portanto, não me apetece ficar aqui, mas também não tenho grande vontade de ir para casa. Sinceramente, não me importava de ir a Lisboa de novo, mas tenho que descartar essa hipótese. Irei a casa, nem que seja para mudar de ares novamente. Só não estou aos saltinhos de alegria. E nem sei o que vou fazer para lá. Mas pronto. Pode ser que, nos próximos dias, comece a ganhar algum entusiasmo. Nem que seja apenas no dia da partida. O aeroporto tem qualquer coisa de mágico lá dentro, pois só o facto de passar por aquelas portas faz com que me sinta instantaneamente contente.

23/04/2014

Nestes últimos dias...

...andei por aqui...

...e por aqui...

...e...

22/04/2014

Facto #14

Estas foram as minhas últimas férias da Páscoa. De sempre. Uma vez que:
1 - no próximo ano, vou estar em estágio;
2 - é muito pouco provável que volte a estudar depois de acabar o curso.
E constatar isto é tão, mas tão estranho. As férias fazem de tal modo parte do nosso quotidiano, que chegamos ao ponto de pensar que durarão para sempre.
Mas sempre posso vir a ter a hipótese de trabalhar por conta própria e ter as férias que quiser.

10/04/2014

Uma pequena pausa

O blog vai andar parado nos próximos dias, porque vou aproveitar o tempo para outras coisas - vou tentar estudar alguma coisa, vou ver se avanço mais no meu manuscrito e vou (espero eu) passear muito. Nas férias, sou mesmo assim: desligo-me completamente das redes sociais. De qualquer forma, como disse no outro dia, vir aqui já deixou de ser a necessidade que era, e eu nem saberia o que escrever se quisesse actualizar isto entretanto. Depois da Páscoa, cá estarei de novo.

08/04/2014

Em modo repeat #17

Em constante repetição, encontra-se este álbum...

...ao qual poderia retirar uma única música da qual não consegui gostar. Todas as outras estão, na minha opinião, fantásticas, em especial as duas primeiras faixas, que foram as minhas preferidas. 
Delain é uma banda que já ouço há uns aninhos e pela qual sempre nutri um carinho especial. Uma banda da qual gosto cada vez mais. E, depois deste álbum, tenho ainda mais razões para a adorar e uma vontade ainda maior de a ver ao vivo...seja onde for.

A excelente abertura:

Outra das minhas faixas favoritas:

Adoroooooo *-*

07/04/2014

Click Click - directamente do coração


Para alguns bloggers, a rubrica Click Click dispensa apresentações. Mas, para quem não sabe, é algo que consiste em partilhar uma fotografia acerca de um determinado tema. Até agora, nunca participei, e a razão foi o facto de não ter nenhuma foto minimamente interessante acerca dos temas anteriores. O tema desta semana é Directamente do coração, e, portanto, algo relacionado com o amor, seja ele entre um casal, entre amigos, entre familiares ou o que quer que seja.

05/04/2014

O poder de um livro


Encontravam-se num espaço descampado. À direita erguia-se uma grande colina coberta de erva tão verde como a Primavera dos Tempos Antigos. Nela, como uma coroa dupla, cresciam dois círculos de árvores: as exteriores tinham troncos de uma brancura de neve e, embora sem folhas, eram belas na sua nudez elegante; as interiores eram mallors de grande porte, ainda vestidas de ouro pálido. Muito alto, no meio dos ramos de uma árvore imponente que ficava no centro de todas as outras, brilhava um talan* branco. Na base das árvores, e por toda a parte mas encostas verdes, a erva estava salpicada de pequenas flores douradas com a forma de estrelas. Entre elas, como que a acenar nos caules esguios, havia outras flores brancas e do mais pálido dos verdes: brilhavam como névoa no meio da tonalidade rica da erva. Cobria tudo um céu azul e o sol da tarde banhava o monte e projectava longas sombras verdes debaixo das árvores.
*talan: plataforma de madeira.
- In O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel

Reconheço que subestimei este senhor quando li um livro seu pela primeira vez. Tolkien tem feito com que me perca no seu mundo, imaginando as mais maravilhosas paisagens ao ler descrições como esta; paisagens que gostaríamos de transpor para a realidade. É isto que adoro na literatura fantástica: o acto de criar e de transportar os leitores para os mundos de sonho que povoam a mente dos autores. Mundos que nos levam a esquecer a realidade por uns momentos e nos quais nos embrenhamos de tal maneira, que passamos a desejar que existissem.

04/04/2014

Relax


Os papéis inverteram-se. Enquanto, no semestre passado, passava todo o tempo livre à volta de trabalhos e de resumos das aulas, ao mesmo tempo que via a maioria das pessoas a aproveitar os seus dias, agora, estou a ter o semestre mais descontraído de sempre. Já não era sem tempo. Tenho um horário bastante leve, e há determinadas aulas que nem sempre tenho, pelo que há semanas em que fico com duas manhãs livres e duas tardes livres. E o melhor de tudo é que raramente desperdiço este tempo com coisas da faculdade. Os trabalhos, ao contrário do último semestre, são poucos ou nenhuns, e os poucos que existem não exigem grande esforço nem fazem com que perca muito tempo. Nem sequer tenho tido apresentações orais, e nem sei se vou ter alguma. Perdi a paciência para fazer resumos da matéria, pelo que ando a fazê-los apenas para duas cadeiras, enquanto, com outras duas, limito-me a formatar os slides das aulas, de forma a ficarem mais perceptíveis e mais ao meu gosto, como que a construir a minha própria sebenta. Quanto às outras duas, logo vejo como vou estudar. Só sei que este é o pior semestre para se chumbar ao que quer que seja, uma vez que o segundo semestre do próximo ano vai estar preenchido com um estágio, e eu não quero, de maneira nenhuma, andar a estagiar com cadeiras por fazer.
Por causa de tudo isto, os meus fins-de-semana têm sido, finalmente, considerados como verdadeiros fins-de-semana, e tenho conciliado o meu tempo entre a faculdade, os meus hobbies e as lidas da casa de uma forma como já há muito tempo não era capaz de fazer. E sinto-me bastante bem com isso; sinto-me sem preocupações, e é por não haver nada que me chateie - por enquanto - que não tenho tido a mesma necessidade de vir aqui escrever qualquer coisa. Aliás, eu nem sei o que poderia escrever aqui. Não me apetece queixar-me do tempo ou falar mal das minhas colegas de casa. Não quero falar sobre o futuro. Só me apetece ressuscitar algumas recordações ou dizer o quanto gosto de uma determinada banda, série ou livro. É como se a vida me sorrisse de novo, dizendo-me não apenas para afastar o negativismo e focar-me nas coisas boas, mas também para expressar o meu gosto em relação a essas mesmas coisas. Só espero que este positivismo e esta descontracção se mantenham por mais algum tempo.