Regras:
- colocar a playlist em aleatório (usei o Windows Media Player, embora se possa usar a do telemóvel, mp3 ou o que se quiser)
- ver as cinco músicas que calham
- falar um pouco sobre as mesmas: onde as conhecemos, que significado têm para nós, há quanto tempo não as ouvíamos, e tudo mais que se queira acrescentar.
Conheço Amaranthe desde os seus primórdios. Foi o meu namorado que os descobriu e mos "apresentou" - e nem sequer gosta deles, curiosamente -, na altura em que quase ninguém os conhecia e em que tinham apenas uma demo com cinco músicas. Bastou-me ouvir duas delas para ficar rendida. Gosto imenso de músicas a duas vozes, e as músicas dos Amaranthe não são só a duas vozes, mas sim a três: uma voz feminina, uma voz masculina e uma voz gutural. Para além disso, o seu som era algo muito diferente daquilo que já tinha ouvido até então. Nem sei bem como classificá-lo. É singular, e nota-se uma certa influência da música electrónica (que eu detesto, mas, combinada com metal, é sempre outra coisa). No entanto, a banda peca muito no facto de muitas das suas canções serem muito semelhantes umas às outras.
Em relação a esta música em específico, faz parte do álbum mais recente deles, que saiu este ano, há relativamente pouco tempo. Foi, por isso, há muito pouco tempo que ouvi esta música pela primeira vez. Não foi a minha preferida do álbum; aliás, nem a achei grande coisa.
Eluveitie é outra das bandas cujo som considero único. Conheci-os através do YouTube, numa noite em que me entretive a procurar por bandas novas (não no verdadeiro sentido da palavra; quando digo "novas", refiro-me a bandas que não conhecia). O vídeo da sua canção Inis Mona surgiu nas sugestões enquanto assistia a um outro vídeo qualquer, e decidi lá clicar apenas por achar que a banda tinha um nome engraçado e fora do vulgar. Os segundos iniciais deixaram-me apanhadinha. Porque eles usam tantos instrumentos diferentes que, à partida, não combinam nada bem uns com os outros, mas que, no fim, resultam em misturas fenomenais, que eu adoro. Mas acredito que não seja do agrado de muita gente, e isto por causa dos vocais.
Omnos é uma das minhas músicas preferidas deles e, curiosamente, das primeiras que conheci, nessa mesma noite em que os descobri. A música é em gaulês - yup, a sério -, mas já a li traduzida e achei a letra mesmo gira - algo que valorizo muito nesta banda são as letras, pois é notório o trabalho que têm com cada uma -: fala sobre uma rapariga que encontra um lobo na floresta, o que me levou logo a pensar no Capuchinho Vermelho e no lobo... Mas, mesmo antes de ter lido a tradução, aquilo que me vinha à mente quando ouvia esta música - e quando ouço outras deles - eram florestas, seres mágicos que nelas poderiam viver e viagens por um mundo imaginário. Porque o som de Eluveitie é épico e folk, remetendo-nos logo para elementos da fantasia de que eu tanto gosto.
Quando me calhou esta música, pensei logo: Mas por que é que não me calhou uma música do primeiro ou do segundo álbum?. Porque estes dois são os meus preferidos desta banda; aliás, Sirenia, para mim, significa, precisamente, o som dos dois primeiros álbuns. A vocalista actual veio destrambelhar tudo: não só tem uma voz irritante, como também considero que se perdeu toda a magia que existia no início.
Já estive para eliminar o álbum em que esta música se encontra, mas nunca mais me lembrei de o fazer. Se o tivesse feito, já não me teria calhado esta música. Mas, enfim, agora lá terei que falar sobre ela. E a única coisa que me apraz dizer é: não gosto. Não gosto deste álbum. E vou eliminá-lo já!
Conheci Sirenia graças a um fórum em que andei, já há uns anos. Foram, precisamente, as músicas mais antigas que me cativaram. Mas, de qualquer forma, ainda ouvi aquelas que tinham lançado na altura, e ouvi este álbum, esta desilusão em que se encontra a Winter Land, porque, enfim, quando sigo uma banda, gosto de ouvir os seus trabalhos. Contudo, Sirenia morreu para mim com este álbum - nem ouvi ainda o mais recente deles, e nem sei se vou ouvir. Fico-me pelas músicas antigas.
Outra banda que conheci graças ao dito fórum. Ou será que foi através do YouTube? Sinceramente, já nem sei. Já foi há muito tempo.
Conheci a música porque, tal como Sirenia, comecei a seguir o trabalho deles, por gostar do que tinha ouvido até então. Lançaram o Dark Adrenaline, e eu, claro, ouvi-o e lá estava a End of Time. Já não a ouvia há algum tempo, por acaso. Foi um daqueles álbuns que, basicamente, entrou por um ouvido e saiu pelo outro, pelo que ouvi-o do início ao fim pouquíssimas vezes. Aliás, já há muito tempo que não ouço Lacuna Coil. Confesso que foi uma banda que não me despertou a atenção logo no primeiro instante. Não têm músicas "fáceis de gostar", a meu ver, e só fiquei realmente interessada neles por causa de uma música ou outra. Há muitas que me passam ao lado, e muitas das quais já me cansei. Embora façam músicas a duas vozes - que combinam muito bem juntas -, o certo é que nunca mais ouvi nada deles. Acho que perdi um pouco o interesse.
Paramore é uma das minhas bandas do coração, definitivamente. É daquelas que tenho mesmo que ver ao vivo, custe o que custar, pois foi das primeiras que adorei, na altura em que a música começou a tornar-se importante para mim e parte do meu dia-a-dia, tinha eu uns quinze anos.
(Sim, antes disso, praticamente não ouvia música e não seguia bandas nenhumas)
No entanto, Turn It Off é uma daquelas músicas que me passam ao lado. Muitas músicas deles marcaram-me; muitas delas eu adoro. Mas esta é daquelas que eu nem me lembrava que existia. Já nem sei quando foi a última vez que a ouvi.
Conheci-a quando ouvi o álbum em que se encontra, Brand New Eyes. Mas é uma das músicas do álbum às quais, lá está, não prestei grande atenção. Há músicas bem melhores neste álbum. Mesmo agora que a ouvi, não consigo pô-la no mesmo patamar que outras que nele se encontram. Definitivamente, não é das melhores, na minha opinião.
Peço desculpa pelos testamentos, mas entusiasmei-me. Talvez volte a fazer este desafio noutra altura, para ver se me calham outras músicas, eheh.