30/03/2012

Está quase

É hoje que volto para casa. Finalmente! Por acaso esta semana até passou rápido...o problema vai ser o passar das horas até à hora do voo, uma vez que só vou à noite e ainda são quase cinco da tarde. Já está praticamente tudo arrumado; ainda vou ter que limpar o quarto, a cozinha e a casa-de-banho e não estou mesmo com paciência nenhuma para isso. Mas lá terá que ser.
O tempo para lá não está grande coisa, logo agora que me tem apetecido ir à praia. Houve vezes em que, quando ligava à minha mãe, ela dizia que estava a chover para caraças ou que já tinha estado a chover. Por isso não sei bem o que hei-de fazer, mas pronto, estar na companhia daquele pessoal já vale a pena. Já sei que vou acordar cedinho todos os dias para pôr os resumos das cadeiras em dia; depois hei-de desfrutar das tardes e das noites sem pensar na faculdade, como se estivesse realmente de férias. É o que aconselho a toda a gente; a sério, podem pensar que estudar de manhã é uma seca - eu também achava que não rendia nada -, mas, desde que experimentei fazer isso, não quero outra coisa. Estou com muito mais pica e muito mais concentrada.
Bem, por mais que não me apeteça, vou deixar o computador de lado e dedicar-me às limpezas. Também não me posso esquecer de levar o lixo para fora e de pôr as últimas coisas na mala para fechá-la de vez. Que seca, ainda falta tanto tempo e estou tão mole...mas vá, vou masé levantar-me, ligar o rádio e começar. O que custa é sempre começar. Depois, os minutos voam.

Estilos

Já vos disse que adoro t-shirts de bandas? Pois então digo agora. Gosto mesmo muito e às vezes penso em comprar alguma, apesar de serem um bocado caras. Não tenho nenhuma. Nem sequer tenho estilo de roqueira nem de metaleira - e nem sei qual destas duas é que sou mais. Sou uma espécie de menina betinha: gosto de camisas, vestidos, coisas com riscas, coisas com florzinhas, adoro lenços e colares, prefiro, sem sombra de dúvida, botas e sandálias a sapatilhas, enfim, acho que dá para perceber. Vou só acrescentar que não gosto nada de sabrinas, eheh.
Pronto, é o que gosto de vestir; gosto de me vestir bem e de ter peças de várias cores e de vários padrões, e não era capaz de trocar as minhas roupas por dezenas de peças predominantemente pretas e de vestir coisas pretas todos os dias, mesmo que estivesse um calor do caraças, só porque gosto de determinados tipos de música. E não é por achar as roupas das góticas e afins uma coisa meia para o ridículo. Não é nada disso; é verdade que chamam bastante a atenção, mas não as acho feias ou ridículas, não acho mesmo. Simplesmente gosto demasiado das minhas roupas e, por isso, não consigo desfazer-me delas. Mas também não acho que se deva usar roupa de acordo com o que se ouve. Cada um veste o que quer...bem, há aquelas pessoas que caem no ridículo, mas não vou falar nisso. Eu normalmente ouço música quando estou a ir para a faculdade, e quem olha para mim deve pensar que eu ouço as musiquinhas pop da MTV que estão na moda, mas que se lixe. O importante não é o exterior...mas a verdade é que quem ainda mal me conhece deve ficar, lá no fundo, meia estupefacta quando descobre alguma coisa a meu respeito que nunca imaginara. Vendo bem, todos nós já pensámos que certa pessoa é isto e aquilo só de olhar para ela, e tais características podem, ou não, ser verdadeiras. Há pessoas cujos estilos associamos a um certo tipo de música, mas tanto pode ser ou não o tipo de música que essa pessoa realmente ouve. Por isso...isso dos estilos é meio treta.
Ainda não me decidi se vou mesmo comprar uma t-shirt ou não...se bem que me podia dar jeito, para além de ter visto algumas bem giras, por causa do calor que tem feito. Não trouxe muitas t-shirts para cá; em casa tenho muitas, mas algumas delas já não gosto muito, ou já têm muito tempo. Enfim, vou ter que ver melhor os preços e tal. Mas que estou tentada, lá isso estou.

28/03/2012

Dias como este valem a pena #2

Ontem e hoje, depois das aulas, passei a tarde numa esplanada com dois amigos e soube mesmo bem. Com este sol e calor, apetece mesmo estar ao ar livre e a comer um gelado, não fosse eu uma grande adoradora de gelados. Ontem começámos por fazer o tal trabalho de grupo que tinha que ficar pronto esta semana, e, apesar de se estar na esplanada a comer e na conversa em vez de fechados na faculdade, conseguimos adiantar bastante - o trabalho era uma caca e, quando todos os elementos do grupo querem trabalhar, as coisas ficam feitas num instante. Hoje acabámos o trabalho e lá fomos para uma esplanada outra vez. Fartámo-nos de gozar com uma conversa de umas colegas nossas que são brasileiras; quer dizer, não foi bem gozar, foi só imitá-las, mas teve cá uma piada...há bocado lembrei-me disso - lembrei-me de as estar a imitar, de eles estarem a rir para caraças e de a minha amiga até ter começado a chorar de tanto rir - e ainda me ri um bocado sozinha. As tardes passaram a correr, o tempo esteve espectacular e deu para me rir como já não ria há algum tempo.

25/03/2012

Sobre o fim-de-semana

Pois bem, passei ontem o dia todo nos resumos e até perdi a noção do tempo. Hoje acordei mais tarde por causa da mudança da hora e lá acabei o que tinha começado ontem. Consegui resumir a matéria de anatomia de sexta-feira, a matéria de bioquímica que demos até agora e o início da de uma outra cadeira. Tenho mais um powerpoint desta à minha espera, mas já não tenho paciência para mais. O problema é que não sei bem o que vou fazer agora; é cá uma seca já não ter episódios de séries para ver. Hei-de arranjar qualquer coisa. Até é bem melhor ter outra vez um fim-de-semana normal, de dois dias, do que ter uns de três dias como no semestre passado. A sério; quando não tenho que estudar, dou em doida aqui, sozinha e sem nada para fazer.
Este fim-de-semana não consegui parar de ouvir duas músicas em especial. Não me perguntem porquê, mas lembrei-me delas.


Uma das músicas que mais gosto de uma das minhas bandas preferidas, daquelas que gostava mesmo de ver ao vivo. Gosto tanto.


Opá, gosto imenso disto. É daquelas músicas que posso ouvir várias vezes sem me fartar. Tenho ideia de já ter visto esse cd lá em casa, e acho que, da próxima vez que o vir, o vou roubar e pôr a tocar no meu quarto enquanto estiver a desenhar ou coisa assim, se tiver disponibilidade e inspiração para tal. Estou com preguiça de o procurar para sacar, porque desde que o megaupload foi à vida tem sido mais difícil encontrar cd's. E a pobre da minha aparelhagem nunca mais foi usada. Dantes fazia algumas compilações, gravava para cd's as minhas músicas preferidas no momento, mas nunca mais fiz isso; perdi um pouco a paciência.
Por falar em cd's, ouvi o novo de Epica no outro dia, e entrou-me por um ouvido e saiu pelo outro. À excepção desta musiquinha bem gira.


Ah, quase que me esquecia: estou praticamente curada da constipação. Yay! Já me sinto bem melhor, já não tenho dormido mal, já tenho mais apetite...e estou quase de volta a casa! Até já ando a fazer a contagem decrescente...

23/03/2012

Já sei o que me espera a partir de amanhã

Olhar para powerpoints e para o livro de anatomia. Passar o fim-de-semana a fazer resumos, yay. Tenho sempre que fazer resumos de tudo, não consigo estudar de outra maneira. Tenho que estudar por coisas escritas com a minha letrinha, com os meus esquemas e com as minhas frases. Estudar pelos powerpoints é do pior, é tudo tão confuso, algumas frases estão mal feitas e há muita coisa repetida. Não sei como há pessoal que consegue estudar assim.
Mas isto não fica pelo fim-de-semana. Na próxima semana, tenho que trabalhar arduamente num trabalho de grupo para ficar de vez despachado antes das férias - quer dizer, da semana de "interrupção", porque não vão ser férias de certeza - e esclarecer com um prof os raios dos objectivos de um trabalho individual, que, se forem aqueles que penso, é um trabalho que até não é muito complicado. Para além disso ainda vou ter mais uma horrorosa aula prática de bioquímica depois de duas semanas sem as ter tido, e espero mesmo que o prof não mande trabalhinho para casa outra vez. É que, para além de não passar a semana da Páscoa aqui, não quero passar essa semana a pensar em trabalhos. Já me vai bastar fazer mais resumos e estudar para um teste "brilhantemente" marcado para a semana depois da Páscoa.
Enfim, a partir de amanhã isto vai ser de arder. Mas hei-de fazer o máximo que puder, não definir grandes metas - caso contrário fico toda stressada - e viver um dia de cada vez. 

22/03/2012

Inglês

Desde pequena que tenho contacto com o inglês, ainda antes de ter entrado na primária. Fui para uma escola praticamente desconhecida, que depois acabou por ir à vida, onde, pronto, nos devem ter mostrado o inglês pela primeira vez nas nossas vidas. Acho que foi o meu pai que me quis pôr lá. Uns antepassados dele, e ainda uma família actual, viveu na América, e esta é a razão de eu ter um apelido estrangeiro em vez de português. Mas não nasci na América nem na Inglaterra, como pensavam alguns colegas meus. Portanto, quando fui para o quinto ano, já estava em vantagem em relação à maioria dos meus colegas. O inglês foi a minha disciplina favorita durante anos, porque o achava facílimo e não precisava de estudar nada, apenas dar uma vista de olhos nas coisinhas de gramática. Quando era para fazer as composições, não sei, às vezes parecia que a caneta escrevia sozinha. Fazia-o cá com uma facilidade...nem sequer tinha que pensar nas coisas em português e depois traduzi-las. Também quando jogava videojogos percebia tudo perfeitamente. Era tudo tão claro.
Agora de repente lembrei-me da conversa de uma das profs de anatomia no semestre passado: "Aconselho-vos a comprar o livro em inglês, não só porque é mais barato, como também serve para praticarem o vosso inglês. E não façam essas caras. Vejam bem, vocês ouvem músicas em inglês, vêem filmes em inglês, sabem falar inglês, então não há problema se lerem em inglês, pois não?". E eu a pensar "Sim, filha, vou mesmo seguir o teu conselho. Quero ter a vida facilitada, em vez de estar a traduzir as coisas e perder o dobro do tempo a estudar. Tenho que arranjar esta treta em português." Claro que arranjei. E claro que não paguei um preço absurdo. Não comprei o livro original, obviamente. No que depender de mim, não vou comprar livros originais para a faculdade. Há sempre alternativas. Neste caso, arranjei fotocópias, e saíram-me baratíssimas.
A verdade é que detesto ler textos em inglês, textos muito longos, entenda-se. Não sei porquê, mas confundem-me toda. Até quando leio alguns simples estados do Facebook escritos em inglês fico meia confusa; tenho que os ler várias vezes até fazerem sentido. Às vezes nem chegam a fazer sentido. Mas, pensando bem, até aquelas frases super filosóficas em português que metem no Facebook não me chegam a fazer sentido. Não são coisas nada claras como as falas dos personagens nos videojogos. Ou se calhar até podem ser, mas os videojogos eram bem mais interessantes e eu ficava completamente fascinada e embrenhada neles.
Agora estou condenada a ler artigos científicos e estudos em inglês. Não gosto nada. Parece que não percebo nada, por causa daqueles termos todos técnicos que usam, e tenho que ler certas coisas mais do que uma vez. Para além de perder aquilo que me parece ser o dobro do tempo que perderia se lesse as coisas em português, começo a perder a paciência quando vejo que ainda não saí da mesma página e que ainda me faltam umas quantas. Uma pessoa nem está num curso de letras e ainda é obrigada a fazer traduções... Não sei por que é que isto me acontece, e até é uma coisa estúpida pensar que sempre fui boa a inglês e que sempre o considerei bastante fácil, para agora ser um sacrifício ler artigos e estudos nessa língua...

21/03/2012

Há coisas neste Blogger que me deixam um bocado intrigada. Uma delas é saber que há quem chegue aqui através de um site chamado purebloggers que mais parece o Facebook, e acontece que nunca tinha entrado e, muito menos, criado uma conta no dito site. Por isso, como vêm cá parar através dele, é coisa que não percebo. Mas parece-me que as estatísticas do Blogger não são de grande confiança.
Passei dois dias sem sequer ligar o computador. Não tive paciência nenhuma. Hoje, quando vim cá, reparei que os assuntos que mais se falaram nestes dias foram a chegada da primavera e o dia do pai. Bem, o que dizer sobre isso? Ah e tal, é primavera; por um lado é bom porque significa que estamos quase no verão, mas, por outro lado, não gosto muito da primavera, porque chove para caraças - não sei se isso só acontece nos Açores ou se aqui no continente também é assim, mas pronto, primavera para mim é isso, chuva. E por acaso nem sabia que a primavera começava agora no dia 20. Tinha sempre a ideia de que era a 21 ou 23. Mas enfim, já sabemos que a Terra se anda a passar e que o clima já não é o que era.
Quanto ao outro assunto tão badalado, o dia do pai, nem vou dizer nada. Apenas vou contar mais uma coisa sobre mim que não sabiam, que é o facto de o meu pai sempre ter sido ausente e de me ter parecido que, quando saiu de casa, é que se lembrou de que tinha duas filhas. Triste.
Quanto à minha constipação, está um pouco melhor. Infelizmente só os remédios naturais não servem e temos que encher o corpo de químicos se nos quisermos curar de alguma coisa. Por isso tive que comprar qualquer coisa para a constipação. Já espirro menos e não preciso de estar sempre a assoar o nariz, mas não tenho tido fome nenhuma e, com o nariz quase curado, é agora a garganta que me chateia. Lá tenho ido para a rua com o cachecol no pescoço. De qualquer maneira, nem tenho sentido calor, por isso não me importo. Mas, mesmo com o cachecol, parece que o ventinho frio e chato chega à minha garganta na mesma.

17/03/2012

Não gosto nada de estar assim

Já não me lembrava do quão secante é passar um fim-de-semana sozinha aqui. Não sei quanto a vocês, mas, para mim, o dia hoje passou tão, mas tão devagar... Mantive-me ocupada, mas estive sempre meia abatida e qualquer coisa que fazia era um autêntico frete.
Apanhei uma constipaçãozinha. Bem desconfiei desde ontem que se estava a passar qualquer coisa. É cá uma seca estar assim, sempre a assoar o nariz, a espirrar centenas de vezes e sem estar com vontade de fazer o que quer que seja - mesmo assim, fiz algumas das coisas que tinha planeado e amanhã farei o resto. Ainda por cima é raríssimo ficar constipada. Lembro-me perfeitamente de, lá na escola, a turma estar quase toda "contaminada", o pessoal ao meu lado sempre a assoar-se, e eu ali na boa no meio deles, completamente imune.
A minha mãe deu-me a ideia de fazer chá de limão. Por isso, quando fui à rua pôr as coisas na reciclagem, roubei um limãozinho da árvore de uma casa velha aqui em frente ao prédio. Fiz chá há bocado e daqui a nada devo fazer mais. Depois acho que me vou meter na cama, com a esperança de já estar melhor amanhã. Não dormi nada bem outra vez.

16/03/2012

Há sempre uma crítica para tudo...

Dormi mal esta noite; para além de ter demorado a adormecer, acordei várias vezes cheia de calor - depois, se punha os cobertores para baixo, ficava com frio; se voltava a pô-los para cima voltava a ficar com calor e por aí adiante - e com o nariz entupido, e nem me apeteceu levantar-me para o ir assoar. Agora já sei que vou passar a dormir com um rolo de papel na mesa de cabeceira. Apesar disso e de ter achado que dormi pouco, lá me levantei para ir para as aulinhas, que foram tão interessantes que, se tivesse ficado na cama, não teria perdido nada. Enfim, hei-de dormir mais no fim-de-semana.
Hoje começou a maratona de testes de anatomia. O teste correu lindamente, achei-o facílimo! Foi mesmo oferecido.
Agora só tenho teste depois da Páscoa, por isso posso aproveitar o fim-de-semana para fazer coisas que já não faço há algum tempo, entre elas uma maratona de séries. Tenho um trabalho da treta para fazer, e é da treta porque é uma coisa mesmo rápida, mas, se calhar, faço-o no furo de segunda-feira ou numa das tardes livres. Entretanto vou ter que arranjar paciência para resumir a matéria da horrorosa da bioquímica, antes que se comece a acumular muito.

12/03/2012

Saudades de...

Ultimamente tenho dado por mim a sentir saudades de praticar natação. Não é que sinta necessidade de me mexer ou de emagrecer ou coisas do género - credo, a minha mãe e a minha avó já acham que emagreci um bocado desde que vim para cá e que não como nada de jeito... Enfim, não sei por que é, mas às vezes penso nisso. Gostava tanto. Apesar de sair morta dos treinos, sentia-me leve e tão bem comigo mesma. E quando os dias já estavam a ficar maiores? Isso aí ainda me fazia sentir melhor. Como treinava ao fim da tarde, de inverno saía da escola à noite, mas, quando os dias começavam a ficar maiores e saía de lá ainda com o sol no céu, ainda me sentia melhor. O sol mete-me bem-disposta, e, além disso, ver os dias a crescer significava que as aulas estavam quase a acabar. Saía do balneário ainda cansada e esfomeada, inquieta para chegar a casa e comer tudo o que conseguisse. Quando via o carro da minha mãe a chegar, lá ia eu toda contente, principalmente por não ter que ir a pé para casa, e, por vezes, a pensar no jantar que me aguardava. E também satisfeita comigo mesma, especialmente se tivesse feito algum progresso. Às vezes, passados uns diazinhos, lá vinham umas dores musculares para me chatear; no último ano em que pratiquei natação, estava eu no 12º ano, meti-me num grupo de competição e fui sujeita a treinos puxadíssimos aos quais não estava nada habituada. Mas pronto (meti-me lá porque não tive outra hipótese, pois o grupo onde tinha estado antes tinha treino à mesma hora das minhas explicações de matemática...e eu precisava mesmo das explicações. De qualquer maneira, estava lá só para fazer exercício e não para competir como os outros). Depois, em casa, pensava "Acabei de gastar não sei quantas calorias, vou é comer o que quiser", e, nas festas de anos e coisas assim, a olhar para todos os bolos, doces e tudo o mais, pensava "Bah, daqui a uns dias vou desgastar essas calorias todas, vou é comer", e lá comia tudo o que me apetecia. Às vezes fico com saudades desses tempos, a sério.
Quando vim para cá, soube que na faculdade de desporto qualquer estudante da universidade podia ir lá fazer desporto. E a faculdade é quase colada à minha. Fiquei entusiasmada, mas depois... Para além de não ter muito tempo - só se fosse ao fim da tarde, logo depois das aulas -, teria que levar todo o material comigo e arrastar-me para casa depois de um treino cansativo. Em vez de demorar uns quinze minutos a chegar a casa, demoraria uma meia hora. Mas pronto, ando a pé todos os dias - sei que não se compara a nadar, mas é o melhor que se pode arranjar por agora.
E o que me começou a dar hoje? Saudades do Verão. Até já estava a estranhar isso. É sempre por essa altura do ano que isso acontece; aliás, é sempre que faz um dia de sol e de calor por esta altura. Hoje, quando me levantei e vi o céu todo limpo...só quis estar numa casinha de férias com um jardim e passar a manhã toda lá fora debaixo de uma árvore, a ler, a jogar, a fazer desenhos, sei lá, a não me preocupar com nada. Com isso lembrei-me dos vários Verões que passei numa casinha bem longe da cidade com a minha mãe, irmã, os meus tios, os meus primos e os primos deles; era algo que adorávamos, porque estávamos ali todos juntos e eu e o resto dos miúdos tínhamos todos praticamente a mesma idade. Fazíamos coisas tão simples, mas que nos davam tanto gozo. Agora...já não é a mesma coisa, claro. Por vezes também me sinto nostálgica em relação a isso, e penso no quanto todos nós crescemos e mudámos os nossos interesses em tão pouco tempo...

11/03/2012

Estou a adorar o tempo que tem feito por aqui. Sabe tão bem um dia de sol, parece que uma pessoa acorda mais bem-disposta. E o facto de já não estar frio nenhum também é o máximo. Adeus às roupas mais quentes - por enquanto...por mim isto podia durar, mas sei lá se de um momento para o outro volta o "lindo" tempo de Inverno.
Opá, eu sei que tenho que estudar, mas um fim-de-semana como este não acontece sempre. Para além de ter tido a companhia do namorado, ontem o dia esteve espectacular, por isso não pude ficar em casa. Fomos ao cais da ribeira almoçar e depois ficámos por lá, a andar a pé e a aproveitar o sol. Chegámos a atravessar a ponte e a ficar um pouquinho do outro lado. Uma tarde bem passada.
Hoje lá acabei de resumir a matéria da porcaria da anatomia que dá comigo em doida. Ainda nem comecei a estudar - só resumi - e quase já nem a posso ver à frente. A razão pela qual fico farta rapidamente é o facto de darmos tudo muito ao pormenor, e pormenorzinhos são coisas que não me interessam para nada. Mas são sempre desses pormenores que os profes gostam mais. Amanhã lá vou ter que acordar mais cedo para começar a estudar, que bom.
Acho esses pormenorzinhos inúteis, porque, vendo bem, daqui a uns meses - não, melhor, quando sairmos do teste - já não nos vamos lembrar de nada. Tenho agora cadeiras parvas com trabalhos ainda mais parvos e tenho outras que só servem "para encher". E eu a pensar que as coisas parvas e inúteis tinham ficado na escola. Pff, parece que nos vão perseguir a vida toda. Até eu faço coisas inúteis quando estou sozinha em casa e não me apetece fazer nada...
Bem, olhar para o computador sem saber o que fazer agora é das coisas mais inúteis que se podem fazer. Vou sair daqui e continuar a ler o meu livrinho para ver se me dá sono e se amanhã me consigo levantar cedo e com pica para estudar aquela porrinha.

09/03/2012

E pronto...

Já se passou uma semana com muitos passeios, muitos risos, muitas idas às lojas - ao ponto de ficar farta de lojas e de achar que não vou voltar a ir lá tão cedo -, muitas fotografias - e vídeos, porque, na maioria das vezes em que dávamos a máquina à minha mãe, ela começava a filmar em vez de tirar a foto - e sem stresses em relação à faculdade. Se fossem todas as semanas assim... Bem, agora que acabou, já me pus a resumir alguma matéria desta semana para o teste, já que vou passar este fim-de-semana sem pensar na faculdade outra vez. Tenho coisas mais interessantes para fazer - e tenho tempo para estudar...acho...
Entretanto já completei duas décadas de vida (yay...) e, quando cheguei a casa das aulas, a minha mãe e irmã tinham-me feito um "bolo" improvisado: um prato cheio de morangos e com três brigadeiros, dois dos quais com uma vela cada um, eheh!
E faltam três semanas para voltar a casa - desculpem, não resisti!

02/03/2012

Espera

Bem, afinal tive tempo mais do que suficiente para fazer tudo o que tinha planeado. Para além disso, o voo da minha mãe e irmã atrasou, e aqui estou eu à espera, a ouvir um cd dos Elvenking e a comer bolachas...quer dizer, já se acabaram as bolachas. Por estranho que pareça, nem sequer estou com fome para jantar. E nem sei o que hei-de fazer enquanto espero. Acho que nem saberia bem o que fazer caso não tivesse que esperar...

01/03/2012

Amanhã vai ser um belo de um dia

Ou melhor, os dias a partir de amanhã é que vão ser. A minha mãe a minha irmã chegam cá amanhã, por isso, nos dias em que estiverem por cá, vão ser passeios e galhofas todos os dias. Estou mesmo a precisar disto. Por enquanto ainda não tenho praticamente nada para fazer, por isso só me apetece andar a fazer turismo - se bem que o primeiro teste de anatomia II está quase à porta, mas paciência; foi por isso que aproveitei um pouco da tarde de hoje para olhar para a matéria já dada, e até foi produtivo. O resto logo se vê. Se não tiver lá muito boa nota, vou ter mais testes, e nestes hei-de me aplicar ao máximo.
Depois da dose de aulinhas teóricas de amanhã, lá vou ter que fazer render a tarde livre. Vou ter que fazer a cama para elas, dar uma aspiradela na casa-de-banho, acabar de ler um artigo científico que comecei hoje e que é mesmo preciso ler, tentar organizar e resumir o máximo que puder da matéria de anatomia que vou dar amanhã, e, se restar tempo, tomar um banho e limpar a cozinha. Espero que dê tempo para tudo.
Enretanto, aproxima-se o meu aniversário, e, desde há uns anos para cá, deixei de gostar de fazer anos pelo simples facto de não querer envelhecer e de querer ficar com uma certa idade para sempre. Bah, ainda me sinto uma miúda. Posso ser uma pessoa responsável e organizada, mas ainda tenho os meus momentos de criancice. Se calhar nunca vão desaparecer. E outra coisa que também nunca desapareceu foi a minha carinha de bebé, razão pela qual ninguém me dá 18 anos, quanto mais 20...