Para aqueles que já me seguem há mais tempo, não, não fui a um daqueles horrorosos bares tipo discotecas. Nem ninguém devia ter pensado nisso. Fui a um bar roqueiro! Ou que eu achava que era roqueiro...
A decoração era engraçada. Estava à espera que fosse maior e que não tivesse só uma meia dúzia de mesas, mas, fora isso, gostei de ver um painel luminoso em forma de guitarra eléctrica por cima do balcão e dois desenhos enormes na parede, um de uma mulher com uma guitarra eléctrica e o outro cuja pessoa me fez lembrar o Steven Tyler. Esteve lá uma banda a tocar, mas as musiquinhas eram quase sempre a mesma coisa, o som do microfone não estava lá muito bom e o vocalista não tinha lá muita presença. Foi então que fizeram um intervalo e a coisa descambou. Num pub com uma decoração como aquela, estava à espera que passassem, como música ambiente, umas músicas rock, nem que fossem coisas antigas. Agora vejam a minha cara de parva quando metem uma música pum-pum-pum, depois outra untz-untz-untz, depois mais uma pum-pum e com um volume do caraças que me entrou pelos ouvidos dentro! Só vi o meu namorado virar-se para mim a sugerir que fugíssemos dali para fora. Nem pensei duas vezes... Siga!
Opá, eu não posso com isso. Já disse que detesto esse tipo de música - se é que se lhe pode chamar música, já que aquilo é sempre o mesmo batuco irritante do início ao fim -, e é precisamente por isso que só gosto de bares calmos ou com música ao vivo. E pronto, estava à espera que aquilo fosse um bocadinho diferente dos outros bares. Acho que faz falta aqui uma coisa mais alternativa. Falo por mim. É que é basicamente tudo a mesma coisa, tudo com aqueles untz-untz-untz aos berros, tudo a roçar-se uns nos outros desesperadamente e tudo sob o efeito do álcool a "curtir como se não houvesse amanhã!". Credo, matem-se. E as pessoas que gostam de outros géneros musicais? Hão-de ficar em casa a ouvir os cd's no volume máximo, não é? Pois, bem me parecia...