- Não tenho andado com grande paciência para o blog, e isto porque noto a blogosfera cada vez mais morta. Continua a chatear-me escrever para o boneco. É por isso que não tenho escrito posts que já estão na minha cabeça há tanto tempo. Sinto que vou estar a gastar tempo e esforço para, no fim, não vir a receber feedback algum. O que mais me chateia no meio disto tudo é que se fosse uma blogger dita "popular" a escrever um post do mesmo género daqueles que escrevo ou posso vir a escrever, o post da dita blogger estaria recheadinho de comentários. Mas, como sou eu...;
- O estágio anda a correr cada vez melhor; cada vez me sinto mais à vontade e mais integrada no meio de toda a gente, para além de que sinto que estou a fazer algo de útil e sinto-me bem mais proactiva do que durante o estágio curricular, no que diz respeito a dar novas ideias e sugestões de melhoria, que têm sido bem aceites;
- Contudo, o raio da Ordem ainda não me disse se aprovou ou não o meu projecto de estágio. Já andam nisto há meses, e eu estou mesmo inquieta para saber o veredito;
- E, por falar no estágio, adoro a liberdade que me dão lá. Logo na primeira reunião que tive, ainda antes de ter começado a trabalhar, disseram-me que eu estaria por minha conta. Que não se importavam com o horário que fizesse, se trabalhasse lá ou em casa, entre outros que tais, desde que, no fim, o trabalho estivesse feito. Fiquei entusiasmada com isso, embora um pouco de pé atrás por achar que era algo demasiado bom para ser verdade. Mas, recentemente, voltaram a referir a mesma coisa e a dizer que estou por minha conta, e eu acho isto fantástico. É algo que se devia aplicar a qualquer trabalho, na minha opinião;
- Estou contente por ter criado uma conta no Instagram. Estou a adorar aquilo e é como se me sentisse mais próxima de toda a gente. Sinto, ainda, que posso publicar as fotos mais parvas sem que ninguém venha com boquinhas, revire os olhos ou diga a si mesmo que estou só a fazer inveja aos outros, como acontece no Facebook (eu faço estas coisas muitas vezes, quando vejo determinadas fotos ou estados no Facebook);
- Ando farta deste tempinho. Nem sequer é da chuva e do tempo instável; é do frio. Anda a irritar-me ainda sentir frio em finais de Abril. Estou farta de mantinhas, de cházinhos, dos mesmos pijamas quentes e de vestir as mesmas roupas desde Dezembro. Agora devo estar a parecer a gaja mais fútil à face da Terra, mas que atire a primeira pedra quem nunca se fartou de vestir sempre a mesma coisa durante meses a fio;
- Cada vez gosto mais de ter um carro. É tão bom sair do trabalho e não ter que esperar por uma boleia ou por um transporte público, e é tão bom meter-me em casa - ou noutro sítio qualquer que me apeteça ir - num instantinho. É cá uma sensação de independência...;
- Vou ao concerto de Iron Maiden e ainda mal consigo acreditar. Não parava de pensar nisso e andava sempre sem saber se ia ou não ia, mas, finalmente, decidi-me. Ainda para mais, vou ter companhia e não tenho que pagar alojamento; acho que não podia pedir mais. A vida são dois dias - foi essa a mensagem que tentei passar no post de há uns dias atrás, embora me tivesse parecido que pouca gente o entendeu -, e tenho quase a certeza de que me iria arrepender se não fosse. Lá vou eu mudar de ares e divertir-me à grande, para variar;
- Está a dar-me uma constante vontade de sair daqui, principalmente aos fins-de-semana. Há fins-de-semana em que só me apetece adormecer para o mundo e ficar em casa de pijamas armada em lontra, mas há outros em que fico um bocado irrequieta por andar farta de aqui estar. Cada vez mais sinto que esta terra é sempre a mesma coisa, que nada acontece e que não há nada para fazer. Sinceramente, já não sei onde vou querer viver quando já estiver a trabalhar e quando puder sustentar-me a mim própria. Toda a gente continua a perguntar-me isso, mas eu continuo sem saber responder, uma vez que todos os lugares têm as suas vantagens e desvantagens;
- Felizmente, vou aproveitar um fim-de-semana prolongado para sair daqui e ir arejar a cabeça, e não podia estar mais contente.