22/04/2016

Weekend wishlist

Inspirada no post do mesmo género que vi no blog The eyes of a Mermaid, resolvi fazer uma pequena lista de coisas que espero fazer no fim-de-semana. Tanto neste, como nos próximos, caso não consiga fazer tudo. Já que este fim-de-semana conta com três dias (YAY!), e já que vou continuar presa na ilha, espero tentar aproveitar bem o meu tempo em vez de ficar a olhar para as paredes como que desesperada por estar cansada de estar aqui e não ter nada para fazer. Até porque algumas são coisas que já estou para fazer há muito tempo, e, assim, escrevendo-as e indo ao blog lê-las, talvez me lembre de as fazer realmente.

- Criar uma conta no LinkedIn;
- Preparar um texto bonito para quando enviar o meu livro às editoras;
- Escrever pelo menos mais uma cena do meu livro;
- Fazer as últimas correcções, a nível de sequência temporal, no meu livro anterior;
- Ver o episódio de Reign que tenho em falta;
- Ouvir o novo álbum do Steven Wilson, caso já esteja disponível em algum lado (espero bem que sim!);
- Andar a pé pelo menos num dos dias, no parque ou, em último caso, na passadeira, já que na próxima segunda-feira não posso ir nadar por ser feriado e a piscina estar fechada;
- Voltar a fazer as bolachas de aveia e banana que fiz uma vez, ou então encontrar uma receita de panquecas de aveia "que dê certo" e pôr mãos à obra;
- Fazer pelo menos mais um desenho dos vários que tenho em mente;
- Gravar um CD para ouvir no carro;
- Cortar a franja - bem curtinha, desta vez.

21/04/2016

O que se conta?

- Não tenho andado com grande paciência para o blog, e isto porque noto a blogosfera cada vez mais morta. Continua a chatear-me escrever para o boneco. É por isso que não tenho escrito posts que já estão na minha cabeça há tanto tempo. Sinto que vou estar a gastar tempo e esforço para, no fim, não vir a receber feedback algum. O que mais me chateia no meio disto tudo é que se fosse uma blogger dita "popular" a escrever um post do mesmo género daqueles que escrevo ou posso vir a escrever, o post da dita blogger estaria recheadinho de comentários. Mas, como sou eu...;

- O estágio anda a correr cada vez melhor; cada vez me sinto mais à vontade e mais integrada no meio de toda a gente, para além de que sinto que estou a fazer algo de útil e sinto-me bem mais proactiva do que durante o estágio curricular, no que diz respeito a dar novas ideias e sugestões de melhoria, que têm sido bem aceites;

- Contudo, o raio da Ordem ainda não me disse se aprovou ou não o meu projecto de estágio. Já andam nisto há meses, e eu estou mesmo inquieta para saber o veredito;

- E, por falar no estágio, adoro a liberdade que me dão lá. Logo na primeira reunião que tive, ainda antes de ter começado a trabalhar, disseram-me que eu estaria por minha conta. Que não se importavam com o horário que fizesse, se trabalhasse lá ou em casa, entre outros que tais, desde que, no fim, o trabalho estivesse feito. Fiquei entusiasmada com isso, embora um pouco de pé atrás por achar que era algo demasiado bom para ser verdade. Mas, recentemente, voltaram a referir a mesma coisa e a dizer que estou por minha conta, e eu acho isto fantástico. É algo que se devia aplicar a qualquer trabalho, na minha opinião;

- Estou contente por ter criado uma conta no Instagram. Estou a adorar aquilo e é como se me sentisse mais próxima de toda a gente. Sinto, ainda, que posso publicar as fotos mais parvas sem que ninguém venha com boquinhas, revire os olhos ou diga a si mesmo que estou só a fazer inveja aos outros, como acontece no Facebook (eu faço estas coisas muitas vezes, quando vejo determinadas fotos ou estados no Facebook);

- Ando farta deste tempinho. Nem sequer é da chuva e do tempo instável; é do frio. Anda a irritar-me ainda sentir frio em finais de Abril. Estou farta de mantinhas, de cházinhos, dos mesmos pijamas quentes e de vestir as mesmas roupas desde Dezembro. Agora devo estar a parecer a gaja mais fútil à face da Terra, mas que atire a primeira pedra quem nunca se fartou de vestir sempre a mesma coisa durante meses a fio;

- Cada vez gosto mais de ter um carro. É tão bom sair do trabalho e não ter que esperar por uma boleia ou por um transporte público, e é tão bom meter-me em casa - ou noutro sítio qualquer que me apeteça ir - num instantinho. É cá uma sensação de independência...;

- Vou ao concerto de Iron Maiden e ainda mal consigo acreditar. Não parava de pensar nisso e andava sempre sem saber se ia ou não ia, mas, finalmente, decidi-me. Ainda para mais, vou ter companhia e não tenho que pagar alojamento; acho que não podia pedir mais. A vida são dois dias - foi essa a mensagem que tentei passar no post de há uns dias atrás, embora me tivesse parecido que pouca gente o entendeu -, e tenho quase a certeza de que me iria arrepender se não fosse. Lá vou eu mudar de ares e divertir-me à grande, para variar;

- Está a dar-me uma constante vontade de sair daqui, principalmente aos fins-de-semana. Há fins-de-semana em que só me apetece adormecer para o mundo e ficar em casa de pijamas armada em lontra, mas há outros em que fico um bocado irrequieta por andar farta de aqui estar. Cada vez mais sinto que esta terra é sempre a mesma coisa, que nada acontece e que não há nada para fazer. Sinceramente, já não sei onde vou querer viver quando já estiver a trabalhar e quando puder sustentar-me a mim própria. Toda a gente continua a perguntar-me isso, mas eu continuo sem saber responder, uma vez que todos os lugares têm as suas vantagens e desvantagens;

- Felizmente, vou aproveitar um fim-de-semana prolongado para sair daqui e ir arejar a cabeça, e não podia estar mais contente.

18/04/2016

Mais de 1000 razões para ser feliz #21

Fotografia da minha autoria.

Aproveitar os dias de sol.
Estava uma tarde tão boa quando saí do estágio na passada sexta-feira. Daquelas tardes mesmo convidativas com o sol a brilhar e em que não se sentia frio. Tardes mesmo "à Primavera", que, infelizmente, este ano têm surgido com muito pouca frequência. Ter noção disso e ver o dia assim deu-me logo uma enorme vontade de estar ao ar livre.
Quando cheguei a casa, a minha mãe já lá estava. E eu, mal entrei, sugeri-lhe logo que saíssemos e que aproveitássemos o bom tempo.
E assim foi. Ficámos perto de uma hora numa esplanada à beira-mar, a desfrutar do calor do sol e a saborear um cappuccino - a minha bebida de eleição -, e isto soube-me tão bem. O facto de ser véspera de fim-de-semana foi mesmo a cereja no topo do bolo. E ainda bem que o fizemos, já que o fim-de-semana esteve de chuva. Foi nisso que também pensei. Para quê esperar pelo fim-de-semana e por um momento mais "livre"? Devemos mesmo aproveitar o momento, sermos espontâneos. Porque eu sei lá quando é que, nos próximos tempos, vou voltar a estar numa esplanada ao sol e sem sentir frio. A Primavera parece não querer nada com ninguém este ano, pelo que tenho optado por tirar partido dela quando ela, de repente, decide dar um ar da sua graça. Acho que ando a tornar-me numa pessoa mais espontânea por estas e por outras, e isso agrada-me.

12/04/2016

Momentos inesquecíveis

Any day can be the last day in your life
So make it an unforgettable time.

Assim começa a minha música favorita dos Blackfield, Rising of the tide. Foi uma frase que me ficou na cabeça desde há uns tempos e da qual me lembro frequentemente. Uma frase um tanto ou quanto cliché, é certo, parecida àquela coisa irritante do Vive cada dia como se fosse o último - nunca gostei desta frase -, uma vez que a mensagem é basicamente a mesma. Mas acho esta mais bonita.
Nunca fui pessoa de fazer planos a longo prazo, e continuo sem fazer isso. E também nunca fui pessoa de pensar que o dia de amanhã poderia não chegar. Porque sempre pensei que não se devia pensar assim. E continuo a não pensar assim. Pensar no futuro e, ao mesmo tempo, trazer à tona o pensamento ridículo de Nem sei se ainda vou estar cá daqui a X anos é algo que não me entra na cabeça, talvez por não estar na minha natureza pensar dessa forma.
Mas, ainda assim, lembro-me daquela frase com frequência. E isto por causa da última parte. Make it an unforgettable time.
Acho que a vida é feita desses momentos. Pequenos ou grandes, mas que permanecem sempre na memória e que recordamos com um carinho imenso, envolvendo-nos em nostalgia e deixando-nos com uma vontade tão grande de voltar atrás no tempo só para vivê-los mais uma vez. Momentos inesquecíveis. É isso que realmente importa.
E acho que gozar a vida é ir atrás desses momentos. Criar esses momentos. E, por vezes - e, às vezes, inesperadamente -, surgem oportunidades de termos este tipo de momentos e de, como consequência, criarmos memórias que recordaremos para sempre. Quando isso acontece, e, especialmente, quando me sinto indecisa em relação ao que fazer, penso na bendita frase. Penso em como devo aproveitar para gozar a vida quando as coisas parecem jogar a meu favor. E penso em algo como Não sei se voltarei a ter uma oportunidade assim, pelo que vou agarrá-la enquanto posso.
Make it an unforgettable time. Porque é isso que importa. E foi nisso que passei a focar-me.

03/04/2016

Primavera? Onde?

Fotografia da minha autoria.

Há dias em que parece que a Primavera já chegou. Com o sol a dar o ar da sua graça e com um pouco menos de frio... São dias que me dão logo outro ânimo e uma certa esperança de que o Inverno se vá embora de vez. Mas a verdade é que este tipo de dias tem sido esporádico. Demasiado esporádico, de modo que o Inverno teima em ficar. Isto porque, por cá, continuo cheia de frio e a usar as mesmas roupas que vesti durante o Inverno. À noite, as mantinhas por cima das pernas e as canecas de chá continuam a ser uma constante. Por este andar, parece que o Verão só vai chegar lá para Outubro...
Escusado será dizer que isto já cansa. É pedir muito que venha um pouco de calorzinho?