Coisas boas do mês #6

Junho é um dos piores meses na vida de um estudante da universidade que frequento. A única coisa que o preenche são os malditos exames, que nos obrigam a pensar neles durante todos os dias, todo o dia. Por isso, é sempre com satisfação que vejo o final do mês a chegar. Os exames acabam finalmente, e iniciam-se os dias de descanso, o descanso tão merecido depois de um mês infernal.

Os dias foram sufocantes, aborrecidos e com algum desespero à mistura, mas, apesar disto, houve sempre um tempinho para algo bom, algo que os tornasse suportáveis e que me desse forças para enfrentar o dia seguinte. Afinal, foi para isso que comecei com este tipo de posts, para me lembrar que até os piores dias têm lugar para algo bom.

- Penso que o ponto alto deste mês foi ter acabado de escrever o livro para o concurso. No meio de tanta coisa que tive que fazer, ainda nem sei bem como o fiz. Revê-lo e corrigi-lo também tem sido engraçado, confesso - e a ajuda da minha beta-reader tem sido preciosa. Pensei que fosse aborrecido, mas até estou a gostar de o fazer. A gostar de ler o meu próprio livro. É estranho.

- A oitava temporada de Criminal Minds - estou atrasada, eu sei - foi a minha companheira em diversas noites do mês, a companheira que me ajudou a relaxar depois de um dia horrorroso de estudo. Ainda me faltam, porém, os dois últimos episódios. Finalmente vou desvendar o caso que me anda a deixar intrigada desde o episódio um - espero eu. O Reid tornou-se na minha personagem favorita. Eu antes não tinha uma personagem favorita, pois não seguia esta série tão religiosamente como agora.

- Li Hex Hall. Outro companheiro destes dias, que me deixou bem-disposta e fez com que perdesse a noção do tempo. Felizmente, tenho conseguido arranjar sempre um tempinho para um livro de vez em quando.

- Quando não estava com grande disposição para perseguir psicopatas - isto é, ver C.M. -, optava por um filme. Apesar de ter tido um mês inteiro para o fazer, na verdade vi apenas três filmes, um deles horrível e do qual nem vou perder tempo a falar, pois não via a hora de aquilo acabar - estava completamente farta.

What Maisie Knew é uma história fofinha, cujo trailer estava sempre a passar em todas as minhas viagens de avião entre casa e cidade académica. Foi só por esta razão que ouvi falar do filme, e foi só devido ao facto de o Eric do True Blood nele entrar que eu resolvi vê-lo - ups. E foi mesmo engraçado vê-lo num papel completamente diferente.

Eternal Sunshine of the Spotless Mind já tem uns anos, mas nunca ouvira falar dele até há bem pouco tempo - eu em termos de filmes sou bastante inculta, reconheço. Adorei. A ideia do filme estava brutal.

- Arranjei mais um par de calções e uma t-shirt fofinha agora para o Verão. Eu disse que ia afastar-me das lojas, mas não resisti. E eu precisava daquelas peças, acreditem ou não. Ainda para mais, estavam em saldo.

- Abriu um novo café aqui perto e fui lá lanchar no outro dia, numa espécie de comemoração do fim dos exames. Um brownie delicioso e um frappé de caramelo que me souberam pela vida.

- É sempre bom ter uma boa nota num exame. Acabei uma cadeira com quinze (ainda não soube as restantes notas).

- O mês não podia ter acabado de melhor forma do que saber que passei no exame mais merdoso que fiz nesta época. Com um dez, mas estou-me completamente nas tintas, pois já estava a ver-me a reprovar e a desesperar por causa disso. Com isto, considero-me oficialmente de férias. 

Se bem que ainda tenho a melhoria de estatística depois de amanhã, mas estudar estatística nem sequer é propriamente estudar, na minha opinião.