12/01/2013

Eternidade - Alyson Noël

Bem, como estou sem saber o que fazer, vou aproveitar para falar do útlimo livro que li, coisa que já podia ter feito há mais tempo mas que não me tenho lembrado. Li-o nas férias de Natal - já há algum tempo, portanto. Não tinha nada para ler e então pedi-o emprestado à minha irmã. Ela, que não é nada dada a livros - somos mesmo parecidas, não hajam dúvidas... -, andou viciada neste e adorou-o. A verdade é que já o tinha visto à venda e já tinha lido a sinopse, mas o raio do livro nunca me cativou. Fez-me lembrar o Crepúsculo, e ler uma "quase-cópia" de outro livro não era algo que me apetecesse. Mesmo assim, pedi-o emprestado. Queria mesmo alguma coisa para ler, qualquer coisa que superasse a desilusão do último livro que tinha lido, Trocada. A sinopse continuou a não conseguir cativar-me, mas pensei que talvez mudasse de opinião e que o livro fosse realmente giro.
Muito rapidamente, o que constava da sinopse era algo deste género: uma rapariga sofreu um acidente e sobreviveu, ao contrário dos pais e da irmã, que iam com ela, e, desde essa altura, passou a ouvir os pensamentos das pessoas, a ver as suas auras e a conhecer a sua história de vida por meio de um toque, passando, por isso, a evitar o contacto físico. Até que, um dia, conhece um rapaz... Ela não lhe consegue ler os pensamentos; os pensamentos dos outros deixam de se ouvir quando ele fala com ela; e o contacto físico não lhe permite saber nada sobre ele. E ela gosta disso, já que a faz sentir normal.
Ora, queria que superasse a desilusão, mas a base da história é praticamente a mesma. Rapariga comum que se sente uma anormal. Conhece um rapaz todo Uau!, todo perfeito. Tenta resistir e não consegue. Apaixonam-se. O rapaz conta-lhe que é X coisa, diz que ela também é essa coisa e que por isso é que se sente uma anormal e que andou não sei quanto tempo à sua procura. Viva a originalidade. Quer dizer, caraças, tem que haver sempre um rapaz perfeito que é qualquer coisa estranha, coisa esta que a rapariga também é? As rapariguinhas nunca conseguem descobrir as coisas por si próprias? Tem que ser sempre o rapaz misterioso a dizer-lhe? E têm sempre que se apaixonar? Por que é que uma protagonista é sempre uma adolescente solteira? Por que é que já não tem um namorado e depois descobre as coisas sobre si por outro meio qualquer? Há tanta possibilidade, mas está bem...
Não estou a dizer que é um mau livro. Nada disso. É giro, lê-se bem e tal, e até gostei mais deste do que do Trocada. Mas não é nada do outro mundo.
Por que é que é melhor do que o outro? Bem, a escrita é melhor, as coisas não acontecem tão rápido, aqui até há algum romance e há coisas engraçadas - gostei muito da irmãzinha da protagonista, gostei da Summerland, gostei da ideia da autora de haver uma ponte que as almas atravessam para irem lá para o lugar delas, gostei dos amigos da personagem principal, achei-os engraçados, e achei piada ao facto de a rapariga ver as auras das pessoas e conhecer a sua história de vida; a parte da leitura de pensamentos é que já está muito batida, mas a das auras foi algo novo, até gostei...pelo menos achei mais giro do que aquilo que a rapariga do Trocada conseguia fazer. Por falar na personagem principal, ela irritou-me às vezes, sempre chateada, armada em vítima e de mal com a vida; e outra coisa que achei estranha foi o desaparecimento da vilã...sei lá, achei aquilo tão irreal, tão mais sorte que juízo...foi um bocado foleirinho.
Não estou a ver o que poderá acontecer nos próximos volumes da série, mas, caso esteja novamente necessitada de uma leitura, irei lê-los. Espero algumas reviravoltas e que não se torne enfadonho.

3 comentários:

  1. Dessa colecção já li os três primeiros livros e não sei quando irei comprar o resto... A verdade é que a partir do segundo livro, se não estou em erro, algumas coisas mudam e até é giro, mas há uma determinada situação que se arrasta e arrasta... Pelo que me contaram, só deve ser resolvido no último livro, visto que no quinto a situação mantém-se.
    É uma história semelhante a muitas outras e dá a entender que a autora fez os possíveis e os impossíveis para que a história durasse e rendesse o mais possível - é disto que não gosto.

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  2. Já li a colecção toda, os seis livros, e mais os 2 sobre a irmã de ever, a Riley Bloom.
    E os meus estão todos autografados quando a escritora veio cá a portugal xD

    Amo a saga e sou a administradora do blog portugues: http://serieosimortais.blogs.sapo.pt/

    A serie é maravilhosa!!!

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