30/03/2016

Mais de 1000 razões para ser feliz #20


Fotografias minhas.

A minha tal amiga de escola, da qual falei aqui, já cá esteve e já se foi embora. Tinha dito que, se só nos encontrássemos uma vez, já me dava por contente, mas acabámos por nos encontrar três vezes. Eu, ela e outros amigos de escola, pessoas que já não via e com quem não estava há imenso tempo. Num dos dias, saímos para ir jantar uma pizza deliciosa; noutro, fomos passear até às Sete Cidades (na primeira foto) e desfrutar do ar livre enquanto fazíamos um piquenique improvisado; e, noutro, ficámos pelo bar de uma praia com um sol tão bom. Foram reencontros com boas conversas e gargalhadas, passados em boa companhia, que me fizeram tão bem e que me souberam pela vida. Adorava poder ter mais momentos destes, pequenos, simples e felizes, como um escape à rotina e com pessoas de quem gosto e que sei que gostam de mim. Fazem-me sempre tão bem, fico feliz comigo mesma e tornam um dia muito mais radiante. Espero que as coisas se mantenham sempre assim dentro do nosso pequeno grupinho. Já tenho saudades.

25/03/2016

Ser a minha própria chefe

Não sei se vou ter férias este ano. Gostava de aproveitar algum fim-de-semana prolongado para sair daqui e arejar a cabeça. Gostava de ter a possibilidade de apanhar um avião para ir de propósito a algum concerto que me interessasse. Há várias formações e cursos na minha área que não param de aparecer e que me deixam interessada e com vontade de fazer. Mas fazer cada uma dessas coisas implica pedir autorização aos patrões. É por isso que, quanto mais dias de trabalho passam e quanto mais penso nisso, mais chego à conclusão de que o melhor será, no futuro, trabalhar por minha conta. Para além de poder fazer o meu próprio horário, evitando, assim, a rotina de entrar e sair sempre à mesma hora, não será preciso pedir autorização a ninguém para fazer qualquer coisa que implique faltar ao trabalho. Pode ser arriscado, por não haver um ordenado fixo e por aquilo que se vier a ganhar depender inteiramente do trabalho que tivermos, mas acho que, no final de contas, o que vai realmente importar é aquele tipo de experiências que referi no início. No final de contas, é isso que vamos recordar, e não o número de horas que passámos a trabalhar e os ordenados fixos no final de cada mês que surgem independetemente da quantidade de trabalho que temos.
Vejo isso no meu pai. Trabalha por conta própria e faz o que bem lhe apetece. Tem as férias que quer, faz as viagens que quer e as formações que quer. É verdade que tem dias em que trabalha demais, mas compensa isso trabalhando "de menos" - ou não trabalhando de todo - no dia seguinte. Houve alturas em que disse a mim mesma que nunca faria isso de trabalhar mais de sete, oito horas num dia, e que preferia não trabalhar por minha conta por ser tão arriscado. Mas, agora, acho que não quero outra coisa. Espero que, no futuro, o meu pai consiga arranjar-me um consultório no espacinho dele, pois também quero ter essa "vida de lorde". Só acho que vou ter que trabalhar muito antes disso. Nomeadamente, especializar-me nalguma área que me permita distinguir-me dos outros, para poder ter algum sucesso.

21/03/2016

IceQueen on Instagram

O Instagram é uma rede social que já me fascinava há uns bons tempos atrás. Achava que era uma rede tão...bonita. E andava a tentar aderir desde o Verão passado. Através de uns truques, já que não tenho um smartphone nem tenciono comprar um nos próximos tempos. Mas o facto é que os ditos "truques" começaram a irritar-me por diversos motivos - o computador ficava lento, eu não conseguia enviar fotos, entre outros -, pelo que desisti. Tentei umas duas, três vezes e desisti essas mesmas duas, três vezes, pouco tempo depois de ter criado uma conta. Acontece que não conhecia os "truques" certos, e, agora que os conheço, a coisa tornou-se tão mais fácil, que, à terceira ou quarta tentativa, consegui manter-me no Instagram sem stressar, sem nada dar para o torto e mesmo sem ter um smartphone.
Mas, quando penso na quantidade de fotografias giras que tirei entre o Verão passado e hoje, fico triste. Já podia ter partilhado tanta coisa...!
Posto isto, e à semelhança de muitos outros bloggers, convido-vos a seguirem-me no Insta e conto poder seguir-vos também. Tenho uma conta pessoal, pelo que quem vier a seguir-me vai saber o meu nome e saber como sou fisicamente, mas, para ser sincera, já não me importo. Os blogs são cada vez menos anónimos, afinal de contas. Podem aceder à minha conta aqui.
Agora, só me falta ganhar coragem para fazer o contrário: mostrar ao "mundo real" que tenho um blog. E, para isso, colocar o link do blog no perfil do Instagram. Mundo real e mundo virtual ligados, por fim. Mas ainda não sei quando vou conseguir arranjar coragem suficiente para isso.

14/03/2016

Os meus truques para encarar esta fase da vida com optimismo


Não me importar com o dia da semana.
Já toda a gente sabe que as segundas-feiras são horríveis e que as sextas-feiras são os melhores dias. Mas passar a semana a desesperar pela sexta-feira - e começar a fazer isso logo na manhã de segunda - parece fazer com que os dias passem mais devagar. Como tal, deixei de me importar com o dia em que estamos. Em vez de resmungar enquanto penso, por exemplo, Hoje ainda é quarta-feira, penso em como Hoje já é quarta-feira e não tarda a ser sexta. Para mim, torna tudo muito melhor, como se os dias passassem a ser mais suportáveis.

Trocar o ainda pelo .
Isto aplica-se não só aos dias da semana, como também às horas. Olhar para as horas no local de trabalho e constatar que já só faltam X horas para sair é um pensamento muito melhor do que aquele de Ainda falta tanto tempo. Vejo isso por alguns colegas de trabalho que saem à mesma hora que eu mas que têm o pensamento contrário. Faltam duas horas para sair e resmungam. Dizem Ainda. Nunca mais chega a hora. E por aí fora. Mas, gente, o que é que são duas horas? Duas horas passam num instante. Para além de que já faltou muito mais.

Saber que o tempo livre é realmente livre.
Não há nada melhor do que sair do trabalho e começar a fazer planos. Isto é, dar um bom uso às horas do dia que ainda temos pela frente. Adoro o facto de não ter trabalhos para fazer em casa e de, por isso, poder passar as horas fora do trabalho como bem entender. E, ao fim-de-semana, a coisa é ainda melhor. É uma sensação tão estranha estar tão relaxada por não ter nada em que pensar e por não ter outras obrigações, mas é tão boa. E não há dúvida de que me dá um grande alento. Porque, se estou no trabalho a fazer alguma tarefa mais aborrecida, ao menos penso que, quando sair, já vou poder fazer outras coisas de que gosto mais.

Ter em mente que esta é uma situação temporária.
Particularmente útil para aqueles dias menos bons. Não tenho o meu trabalho de sonho, há dias em que prefiro estar no meu canto e desempenho tarefas que nem sequer me competem mas que, devido à desorganização em que a empresa mergulhou, tenho que ser eu a fazê-las, o que nem sempre me agrada. Mas há que pensar que isto não será assim para sempre. E sei que assim é. Primeiro, porque trata-se de algo que terá que estar pronto até ao final do ano. E, segundo, porque estou a trabalhar ao abrigo de um programa de estágios profissionais; é óbvio que não vou ficar ao abrigo disto durante a minha vida toda. Assim, enquanto trabalhar, sujeito-me às regras deles e às tarefas que querem que desempenhe, sabendo que não vale a pena resmungar ou refilar, até porque não será sempre assim. Vou ter a hipótese de mudar, e nem toda a gente se pode gabar do mesmo.

Não temer o futuro.
Não sei o que o futuro me reserva e tudo me leva a crer que o estágio não durará sequer um ano. Mas, se isto era algo que me assustava no início, agora já não me afecta. Pelo contrário. Quem sabe se não encontrarei um emprego melhor depois disso? Ou se, em vez de trabalhar, não decidirei voltar a estudar? Há tantas possibilidades, e acho que, quanto mais dias de trabalho se passam, mais certezas tenho acerca do que quero para o meu futuro.

Lembrar-me do dinheirinho de todos os meses.
Não deixa de ser uma motivação extra. Apesar de estar a receber menos do que estava à espera e de os ordenados chegarem sempre atrasados - ainda estou à espera do de Fevereiro, só para terem uma ideia -, dou-me por contente por estar a receber alguma coisa, quando há muita gente que está a receber menos e há muitos estagiários que não ganham absolutamente nada. Pensar assim faz-me sentir grata, para além de ser óptimo já não ter que pedir dinheiro à minha mãe e poder ter algum para gastar num ou noutro capricho. Também é bom pensar nisso num dia em que estou menos satisfeita com o trabalho, já que, para além de experiência, estou a ganhar mais qualquer coisa.

Não stressar.
Especialmente porque não vale a pena. Não vale a pena a preocupação, o stress, a indignação e outros que tais acerca de trabalho. Não só no local de trabalho, como também fora dele. Aliás, fora dele, não devíamos sequer pensar em trabalho. As coisas podem correr pior ou ser mais chatas num dia, mas tudo acaba por ter solução. Se não hoje, amanhã. Para além disso...é só trabalho. Não é um caso de vida ou de morte, nem devemos deixar que isso nos roube a felicidade.

09/03/2016

Deixou-me contente

Uma das minhas amigas de escola mudou-se para Évora no início do secundário. Mas, apesar disso, mantivemos o contacto. Apesar de não falarmos com frequência - estamos longe disso, até -, tentámos encontrar-nos sempre que fosse possível, embora raramente tivéssemos essa oportunidade. Acho que a última vez que a vi foi há quase dois anos, quando nos encontrámos por mero acaso em Lisboa, sem sequer termos combinado nada.
Ela já tinha dito que, este ano, vinha passar uns dias aqui à ilha. Mas não fiquei com grandes esperanças, pois só acreditaria que ela viesse mesmo quando tivesse o bilhete de avião comprado. No outro dia, ela surpreendeu-me ao dizer que já o tinha - ou melhor, ao enviar-me um printscreen do bilhete. Fiquei mesmo contente. Não só por saber que ela sempre vem e que vou voltar a vê-la passado tanto tempo, mas também por ela me ter dito que vinha e quando vinha. É sinal de que, apesar da distância, de raramente nos vermos e de não falarmos com frequência continuamos a ter a mesma importância uma para a outra. É sinal de que nada mudou, já que ela podia vir cá e nem me dizer nada. Mesmo que só nos encontremos uma vez durante o período que ela cá estiver, estou já a contar os dias.