13/11/2015

Do estágio (ou da falta dele)


Isto da procura de um estágio não tem sido fácil. Inscrevi-me num programa e já estive a ver que entidades estão a recrutar estagiários. Há muito pouca coisa na minha área, e algumas delas são noutras ilhas. As candidaturas aos estágios deste programa terminam no final deste mês, pelo que ainda vou esperar mais algum tempo, a ver se aparece mais qualquer coisa. Caso contrário, terei que me aventurar e candidatar-me a um estágio noutra ilha.
Já discuti, com a minha mãe e por uns breves minutinhos, a possibilidade de não encontrar nada ou de não ser aceite em nada da minha área. E ambas concordámos que, caso isso acontecesse, eu poderia arranjar um trabalho, numa área que nada tivesse a ver com a minha e que serviria apenas para eu fazer alguma coisa até à próxima fase de candidaturas a esse programa onde estou inscrita, ou tentar a minha sorte em Portugal continental. É bom sentir este tipo de apoio. Isto é, não estar a ser constantemente pressionada no que diz respeito a procurar alguma coisa dentro da minha área para poder pertencer à Ordem e, consequentemente, exercer a profissão. Sempre fui da opinião que não é um curso que vai ditar o futuro de uma pessoa. Ou seja, lá por se ter um curso, não quer dizer que se vá obrigatoriamente trabalhar naquela área. Por isso, se eu não encontrar nada, não terei problema nenhum em trabalhar no McDonald's, num hipermercado, num café, na biblioteca pública (confesso que esta não me parece má ideia), ou onde quer que seja. Se tiver que ser, seja. Parada é que não vou ficar, até porque, se o fizesse, sentiria a consciência bem pesada. Se não trabalhar, há também a hipótese de continuar a estudar. Afinal de contas, não estou sob pressão e não há nenhum prazo no que diz respeito a fazer parte da Ordem. Não preciso que isto aconteça o quanto antes; aliás, tenho todo o tempo do mundo para ingressar nela, e isto será feito quando puder. Ela não foge.

4 comentários:

  1. Estas com uma boa mentalidade em relação a isso. E é assim que deves estar, porque o que é preciso é termos calma, e não nos atirarmos para algo so porque sim. Leva o teu tempo até encontrares algo que te agrade minimamente. Vai correr tudo bem.

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  2. é difícil pensar que nos temos de sujeitar a outros trabalhos que não o "nosso", para aquilo que tanto estudámos...mas penso que por vezes valem os meios para atingir os fins

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  3. Ao início pensava como tu, que podia trabalhar em algo que não fosse da minha área, mas com o passar do tempo começo a questionar que, se fosse para assim ser, mais valia ter poupado o dinheiro que gastei ao longo dos quatro anos em que frequentei a universidade.

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  4. Espero que encontres algo. E ter esse apoio é sempre bom, parece que nos tira um peso de cima (:

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