12/10/2013

Enerva-me - parte 2


Surge um imprevisto e sou forçada a mentir para resolvê-lo. Para fazer-lhe a vontade, claro. O que me apeteceu foi ficar quieta. Não fazer nada para o resolver e inventar que tentei, mas que foi impossível. Mas não. Eu é que tenho que mentir, para que nada se intrometa nos planos dos quais nem me apetece fazer parte. Porque eu é que tenho sempre que abdicar das coisas para perder o meu tempo com a pessoa em questão. E ela, quando é que o fez por mim? Exacto. Não sei por que continuo a fazer pelos outros aquilo que não quero e que sei que não farão por mim. É apenas por ser correcto. Como se estivesse presa por uma corrente que me arrasta e me força a ir por esse caminho.

6 comentários:

  1. Bem te entendo...
    Vejo-me e torcer-me toda e a arranjar mãos para toda a gente, embora estas nem se importem em agradecer mais tarde.
    Mas vá, lá vou eu, boa samaritana a atirar-me de cabeça.
    Todavia, acredito no karma. Não faço as coisas com segundas intenções, contudo, sei que todo o bem que fizermos, ser-nos-á retribuido.

    Tem um bom fim-de-semana!

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  2. Querida pensa que pelo menos tu fizeste a tua parte. Força e boa sorte com os trabalhos

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  3. não vais ser feliz enquanto continuares assim :/

    r: é que é mesmo! a minha família então... é super retrógada e eu sou a única com a mente mais aberta e ficam logo chocados à mínima coisinha que eu diga/faça que não esteja na tradição -.-

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  4. Sei como é. Deixei de saber há relativamente pouco tempo... Fartei-me de ser aquela que está ali para o que for estritamente necessário, para ser contactada apenas quando é necessário, nem que seja apenas daqui a seis meses. Aquela que abdicava da sua vida para ajudar a vida de quem pedia.

    Sabes que mais? Revolta-te. Também tens direito a viver a tua vida. Se fosse ao contrário talvez não corresse da mesma forma porque ele(a) nao se iria sujeitar a isso. Foi o que eu fiz... Se tenho pena? Não. porque a certa altura compreendi que nunca houve uma verdadeira amizade.

    Beijinhos!

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  5. Eu não sei bem do que estás a falar mas acredito que não és obrigada a fazê-lo, certo? Por vezes temos que dizer não...

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