31/10/2013

200


Há blogs que atingem os 100 seguidores em poucos meses, ou até em poucas semanas. No meu caso, foram precisos uns dois anos para alcançar tal número. Por isso mesmo, pensei que não seria nada fácil ter 200, embora isto não fosse um objectivo. Mas, afinal, não foram precisos mais dois anos. Os números foram aumentando assim de repente. E, assim de repente, já somos 200 por aqui. Se não me imaginava a ter 100 seguidores, então o que dizer de mais 100... Para muitos, este número pode não ser nada, mas, para mim, uma pessoa que até na internet passa despercebida, é muito. Sei que o número de seguidores não reflecte a qualidade de um blog, de modo algum, mas deixa-me feliz saber que todos estes bloggers encontraram aqui neste espacinho qualquer coisa que lhes permitisse identificar-se comigo. Obrigada por fazerem este espaço, que já faz parte de mim, crescer. Mas, principalmente, obrigada por passarem por aqui, e obrigada pelos muitos comentários queridos que já me deixaram. Espero que continuem a acompanhar-me. Isto não faria nenhum sentido se não fosse lido, se não fosse comentado, se não lesse uma palavra amiga da vossa parte, se não encontrasse pessoas com as quais tenha algo em comum...enfim, não faria nenhum sentido sem vocês.

PS: Quanto ao post de ontem, já me sinto melhor. Obrigada pelas palavras =)

30/10/2013

Não era para ser assim


Tristeza. Lágrimas. Solidão. Sentir-me desvalorizada e inadaptada. Vontade de desaparecer.
A vida académica devia ser tudo menos isso.

Como podem ver, a minha vontade de falar acerca do que andei a fazer durante a minha ausência é nula. O dia de hoje foi dos piores que já tive.

22/10/2013

Palavra-chave: sobrevivência


Esta é a minha rotina. Sobreviver é a palavra-chave. Aturar as aulas, interagir com os colegas quando a situação o exige, passar as tardes livres e os fins-de-semana a fazer os trabalhos que são pedidos ou a resumir a matéria para ser mais fácil estudar para os exames... Enfim, todos os dias giram em torno da faculdade. Da sobrevivência à faculdade. A noite passou a tornar-se na minha altura favorita, pois são aquelas poucas horas que me permitem desligar o cérebro e fazer o que bem me apetece para espairecer e descansar depois de mais um dia de sobrevivência e de obrigações.
E isto, de estar apenas a sobreviver, a ver os dias a passar e a ocupá-los com coisas da faculdade, sem poder aproveitar a minha estadia aqui e sem poder fazer praticamente nada daquilo que quero, acaba por me cansar. É nestas alturas que me dá vontade de dizer um grande Que se f*da à faculdade.
Gostava de não levar isto tão a sério. De me descontrair mais, de passear mais. De pensar menos nestas coisas e de ser um bocadinho menos responsável. Gostava de viver mais. Será tão difícil assim? A faculdade parece sugar-me a vida e impedir-me de me desligar um bocado destes assuntos. Quase não tenho tempo para mim e nem aos fins-de-semana descanso. Há tantos sítios por descobrir e tantas cidades aqui perto por explorar, e eu fico sempre confinada ao mesmo lugar. Tudo isto me entristece, por vezes. Deixa-me a pensar que não estou a aproveitar o facto de estar longe de casa e que não estou a criar memórias quase nenhumas. Não me quero lembrar destes quatro anos como os mais penosos de sempre em que não fazia muito mais para além de estar focada na faculdade. Mas a verdade é que é mesmo isto que acontece: estes anos estão a ser penosos, apesar de já me terem proporcionado algumas memórias inesquecíveis. E são penosos porque pouco faço para além de sobreviver, porque saio poucas vezes da rotina e porque raramente deixo o coração ganhar à razão.
Entrei numa fase de Que se lixe. A vida é muito mais do que uma porcaria de um curso. Vou ausentar-me por uns dias, e, nesses dias, vou fugir da rotina, encher a cabeça com outras coisas, explorar, conhecer, viver um pouco. Conto tudo quando regressar. Até lá, esperem por mim.

20/10/2013

Facto #9


Às vezes penso que tudo seria melhor e mais fácil se os meus pais não se tivessem separado. Foi algo inevitável e já lá vai uma meia dúzia de anos desde que isso aconteceu, mas fico tão farta de ser obrigada a estar com um em detrimento do outro, como se fosse um objecto. E o pior é saber que será assim para o resto da vida.

18/10/2013

Em modo repeat #12

                                             

Apesar de se manterem dentro do mesmo registo, um álbum de A Day To Remember nunca me desilude.