27/05/2016

Arejar as ideias

Fotografia da minha autoria.
Estive em Lisboa há uns dois fins-de-semana atrás. Era fim-de-semana prolongado graças a um feriado regional numa segunda-feira e não me apetecia mesmo nada passar três dias na pasmaceira - é algo que não me tem apetecido nada, ultimamente...só me apetece fugir daqui quando chega o fim-de-semana. Foi tão bom passar aqueles três dias longe daqui, a passear, a comer coisas boas - comi o melhor bolo de chocolate de sempre - e a conhecer sítios novos - fui ao Palácio da Pena e gostei tanto...espero um dia poder regressar a Sintra para visitar todas as outras coisas giras que lá existem. E, hoje, é ver-me ir para Lisboa outra vez. Mas, desta vez, é mesmo por obrigação.
Vou ter que frequentar um seminário. Só de pensar no número de horas que aquela coisa dura, imagino que será uma seca dos diabos. Mas enfim, ao menos é quase como se fosse uma semana de férias. Para além de que é sempre bom mudar de ares de vez em quando, por isso, nem me queixo. Já que vou estar por lá, quero ir à Feira do Livro - nem sei ao certo o que quero comprar; acho que só quero estar rodeada de livros e acho que, assim, pelo menos um deles acabará por chamar por mim...mesmo tendo eu vários em lista de espera aqui em casa -, beber qualquer coisa no Starbucks e comprar o meu bilhete para Nightwish - porque os bilhetes electrónicos são uma treta.
(E eu ainda nem acredito que eles vêm a Portugal...esperei anos por isto!)
Sendo assim, vou continuar afastada do blog. Verdade seja dita, a vontade de publicar o que quer que seja já nem é a mesma. Até já prefiro o Instagram para partilhar estas trivialidades do meu dia-a-dia.

26/05/2016

"Grandes amigas que vocês me saíram"

É o que me apetece dizer, às vezes. Pergunto-me o que devo ter feito numa vida passada para ser tão ignorada agora.

24/05/2016

Facto #41

Experimentei algumas peças de roupa no centro comercial no outro dia e senti-me exactamente assim como na imagem. Resultado: ficaram todas nas lojas e voltei para casa de mãos a abanar.

22/05/2016

Facto #40

Nunca me senti tão desactualizada e tão desorientada no que diz respeito a séries e à música como agora. As bandas que sigo - ou que devia seguir melhor, pelos vistos - têm lançado álbuns e músicas novas sem eu sequer me aperceber e, graças a isso, tenho imensa coisa nova para ouvir. E, quanto às séries, estou tão cheia de episódios em atraso, entre eles a quinta temporada completa (!) de Once Upon A Time. Como é que o tempo passou a ser tão escasso assim de repente?

21/05/2016

Eu achava que ia poupar...

...e tinha pensado em fazer isso. Achava que seria fácil fazer isso e que continuaria a ser toda poupadinha e uma forreta do pior. Mas a verdade é que ainda não parei de gastar dinheiro em viagens de avião - algumas mesmo necessárias, mas outras, enfim, só para o lazer -, em bilhetes para concertos, no pagamento de taxas por causa da Ordem, numa ou noutra peça de roupa e num telemóvel novo - algo que não estava, de todo, nos meus planos, mas que, pronto, acabou por acontecer. Algumas dessas "compras" custaram-me; foram enormes facadas. Mas outras deixaram-me mesmo contente, é verdade. E eu, no início, dizia que só iria investir numa PS4. Enfim. Realmente, as coisas nunca correm como planeámos. Acho que a PS4 terá que ficar em stand-by até à altura em que a coisa já esteja minimamente estável. Sim, porque eu ainda a quero.

07/05/2016

O depois

Já disse que não sou pessoa de pensar no futuro e de fazer grandes planos a longo prazo. É por isso que não sei o que vou fazer depois do estágio, quando este chegar ao fim. Pensando bem, nunca soube o que fazer depois do que quer que fosse. Por mais que pensasse, nunca chegava a nenhuma conclusão. Pelo contrário, pensar demais deixava-me chateada e deprimida. Nunca soube que curso queria tirar e só decidi candidatar-me ao meu curso na noite anterior ao final do prazo das candidaturas. Não sabia o que iria fazer depois da licenciatura, mas não passei o Verão inteiro a procurar estágios, como me haviam sugerido, pois tinha sempre o pensamento de que havia de acabar por encontrar alguma coisa. Entre outras coisas. Deixei de pensar muito e de remoer neste tipo de assuntos por achar que não valia a pena e que tudo havia de se resolver naturalmente. Tornei-me apologista do Depois logo se vê em vez do planeamento bastante antecipado, pois acho que as coisas correm melhor assim.
É por isso que me chateia o facto de me perguntarem constantemente pelo depois. O depois do estágio. Não faço ideia do que vai acontecer ou daquilo que vou fazer, mas isso é algo que não me assusta e sobre o qual não faço questão de pensar. Talvez por ainda estar tão distante, tão longe de ser real. Perguntarem-me sobre o futuro e dizer-me o que devia e não devia fazer, tanto agora, como mais daqui para a frente, deixa-me pressionada e sufocada. Acho que é impossível manter uma atitude positiva em relação ao trabalho e ao momento presente se me tentam empurrar com toda a força em direcção ao futuro.
Sei que fazem isso para meu bem. Mas isso não me ajuda. Não sou de apressar as coisas ou de pensar no amanhã, e, se esta fase chegar ao fim e eu ainda não souber o que vou fazer ou para onde vou, há-de chegar ao dia em que acabarei por descobrir. Acho que não precisamos de estar sempre em movimento, de começar de imediato outra coisa quando uma fase chega ao fim - isto pode acabar por dar asneira, às vezes. Acho que, por vezes, entre uma coisa e outra, precisamos de parar um pouco para reflectir e para nos encontrarmos. Pena que nem toda a gente pense assim. Mas, mesmo que não pensem, o mínimo que deviam fazer era respeitar. Até porque não é o percurso delas que está em causa.

04/05/2016

E, finalmente, ...

...o projecto do estágio profissional que estou a fazer de momento foi aprovado pela Ordem da minha futura profissão. Tal como queria, consegui conciliar um estágio profissional remunerado com um estágio obrigatório para o exercício da profissão. Não podia estar mais aliviada. Se bem que estou a ver o meu dinheirinho a começar a ir pelo cano abaixo por causa de todas as taxas impostas pelo raio dessa Ordem. E eu que tinha pensado em poupar...
Uma das coisas que tudo isto implica é frequentar um seminário obrigatório em Portugal continental. Olha que chatice...como se eu me importasse! Ao menos fico com uma desculpa para sair um pouco daqui, se bem que preferia ir para o Porto em vez de para Lisboa, mas, por razões económicas, vou ter que optar pela última. Mas, mesmo assim, vai ser bom. Até porque, juro, a primeira coisa em que pensei foi: Assim vou poder ir à Feira do Livro de Lisboa!