28/02/2016

Mais de 1000 razões para ser feliz #19


Ontem, dia vinte e sete, celebrámos sete anos desde que estamos juntos. Não passávamos este dia juntos há anos, pelo que decidimos fazer algo diferente. Foi dia de sair da cidade, de comer aquelas que considero as melhores hamburguers da ilha, de passear no parque de mãos dadas, de namorar nas piscinas termais e de terminar o dia com algo doce e com um chocolate quente delicioso. Foi dia de ser feliz.
Quanto a nós, bem, já deixei tantas palavras a respeito dele por aqui, que pouco ou nada tenho para acrescentar. Aliás, acho que nem sequer são precisas palavras. Ele sabe o que eu sinto e o que ele significa para mim. E já passámos por tanto e já vivemos tanto... mas sei que ainda temos muito mais para viver, e tenho a certeza de que mais anos virão. Obrigada por tudo 

26/02/2016

Facto #39





Podia ter sido eu a escrever isto. Enfim...

24/02/2016

Cinco anos de blog

Foi há precisamente cinco anos que resolvi criar este blog. Este blog que surgiu por impulso, apenas por ter sentido saudades deste mundo, se bem que, na altura, não havia toda esta interacção que hoje existe. E que, por ter surgido por impulso, não fazia ideia daquilo que iria publicar, muito menos que iria mantê-lo durante todo este tempo. De início, achei que queria isto apenas para poder desabafar através de um teclado quando as coisas não estivessem muito bem. Mas rapidamente vim a descobrir que há muito mais do que escrever para além de desabafos, e, com isto, ganhei o gosto pela partilha de tudo e mais alguma coisa: de sonhos, de gostos, de experiências, de coisas sobre mim mesma. Quando pensava que iria fartar-me disto e que só ia escrever umas poucas dezenas de publicações por não acontecer nada de interessante no meu dia-a-dia, eis que me mantive minimamente activa por estas bandas durante os últimos cinco anos e que publiquei mais de mil mensagens acerca de temas tão diversos. Tive a minha dose de comentários nojentos por parte de anónimos e tive alturas em que me senti perseguida por determinadas pessoas, mas sem dúvida que os aspectos positivos de tudo isto de ser blogger se sobrepõem aos negativos. A partilha, a interacção, o encontrar pessoas parecidas connosco, o apoio, o sentimento de que não somos os únicos, enfim, tudo o que a blogosfera tem de bom é indescritível e impagável. Obrigada a quem me lê e a quem aqui deixa as suas palavras, pois, se não fosse isso, provavelmente não teria permanecido aqui durante muito tempo - embora me pareça que isto está a ficar demasiado morto para meu gosto e que estou a voltar à fase de "escrever para o boneco", mas pronto. Apesar disso, já registei tanto de mim aqui, que deixar de escrever neste espaço de um momento para o outro é algo que, a meu ver, não faz sentido. Não me imagino sem isto; imagino-me, antes, a continuar a registar momentos, ideias, sonhos, opiniões e pensamentos ao longo dos próximos anos, e vir aqui recordá-los no futuro.
Um dos meus próximos "projectos" a nível do blog, para além da publicação de todos os outros posts que tenho em mente, passa por dar-lhe um novo visual, já que não altero este design há anos - sim, não é um exagero, é mesmo no sentido literal. Gostava de conseguir fazer um desenho giro para pôr no cabeçalho. Hei-de tratar disso.

21/02/2016

Estudar vs Aprender

Quando vi esta imagem no 9GAG há umas semanas atrás, concordei logo com ela. Há uma diferença tão grande entre estudar e aprender, mas passei anos sem compreender isso. Só me apercebi disso no último semestre da licenciatura, quando andei a pesquisar e a ler artigos científicos para a tese. Foi algo que me deixou entusiasmada e fascinada. Não só por, ao lê-los, ter aprendido coisas novas e conceitos novos, mas também por ter conseguido estabelecer certas relações, por ter percebido como determinadas coisas funcionam. Depois disso, aventurei-me em duas formações, das quais fiquei apenas com impressões bastante positivas. Não sei se por terem sido temas que me agradassem, se por os temas serem-nos expostos de uma maneira tão apelativa e tão clara, se por não haver aquela típica pressão de ser obrigada a meter tudo aquilo na cabeça para posteriormente despejá-la num exame, ou se por todos estes motivos. O facto é que passei a adorar aprender, mas aprender desta forma. É tão diferente da faculdade; o ambiente parece bem mais descontraído e os formadores parecem fazer o que fazem por gosto. Na faculdade, era raro o professor que falava com o mesmo entusiasmo e que expunha a matéria de um modo tão apelativo. Era tudo tão maçador, e estudar era um sacrifício, não só devido às toneladas de matéria, mas também - e principalmente - devido à pressão de ter que enfiar estas mesmas toneladas na cabeça num curtíssimo período de tempo. Somente para espetá-las no exame e passar à cadeira. Para, no fim, quando se saísse da sala do exame, esquecermo-nos de praticamente tudo, já que a cabeça tinha que estar livre para as toneladas de matéria do exame seguinte. Um sistema de ensino fantástico, portanto - uma das razões pelas quais não me imagino a tirar um mestrado.
Percebi, ainda, que a faculdade dá-nos apenas as bases, e que há tanto por aprender e tanto por explorar para além dela, pelo menos na minha área. Com as formações que fiz, aprendi coisas que nunca abordara na faculdade e foram-me transmitidas ideias tão diferentes. Compreendi, também, a importância de estar sempre actualizada, de forma a fazer o melhor trabalho possível. Tudo está em constante mudança; hoje, posso ter uma determinada opinião acerca de um determinado alimento ou grupos de alimentos, mas, amanhã, posso já ter a opinião contrária. É algo que pode ser um tanto ou quanto assustador e que irá obrigar-me a estar sempre a par da evidência actual, mas não deixa de ser fascinante.
Só tenho pena de não poder fazer todas as formações nem assistir a todos os seminários que surgem e que me despertam interesse, uma vez que, para tal, teria sempre que me deslocar ao continente. É em alturas como estas que viver nas ilhas não dá jeitinho nenhum...

15/02/2016

Mais de 1000 razões para ser feliz #18

Estivemos a ver O Senhor dos Anéis e até tivemos direito a pipocas, e, depois, aninhar-me nele, sentir os seus braços à minha volta e quase adormecer assim foi o toque final perfeito.

11/02/2016

Vida de estagiária

Não tenho dado pelos dias a passar, e até me custa a crer que já passou pouco mais de um mês desde o início do estágio. Os próprios funcionários chamam a empresa de casa de doidos e fartam-se de me dizer que vou sair de lá maluquinha. E, realmente, acontece lá cada coisa e é raríssimo o dia em que não me parto a rir por algum motivo. Se houve dias em que me queixei por falta de trabalho, rapidamente me apercebi de que há sempre qualquer coisinha que pode ser feita. Nem que seja ler artigos científicos ou documentos para me actualizar. Um dos trabalhos que estou a desenvolver agora obriga-me a levantar-me mais cedo para chegar lá mais cedo, mas isso não me custa nada. Até sabe bem conduzir numa altura em que o trânsito é pouco e em que o dia ainda mal começou. E, no fim, acabo por chegar a casa mais cedo. Uma das minhas alturas favoritas do dia é aquela a que chamam de "hora do café", em que nos juntamos todos a meio da manhã para comer qualquer coisa. Acho uma óptima iniciativa, e sabe-me bem tomar um café com leite quentinho nessa altura. Gosto quando me dão alguma coisa que estão a preparar na cozinha para provar; ainda hoje deram-me um bocadinho de um queque de chocolate e de uma panqueca. Até acabo por aprender qualquer coisa e por ter ideias para novos pratos só de andar pela cozinha. Claro que, quando chego a casa, nem quero ouvir falar em fazer comida, mas enfim.
No entanto, passar a semana toda a trabalhar, o que implica ter que me arranjar, sair de casa e passar várias horas fora, faz com que queira passar os fins-de-semana no extremo oposto: em casa, de pijamas, a fazer o que me apetece. Mas nem toda a gente o compreende, e nem consigo ter muito tempo livre. Parece que ficar em casa dá-me a volta à cabeça, principalmente porque os fins-de-semana acabaram por cair numa espécie de rotina. Já sei que os sábados são dias de pôr a roupa a lavar e há sempre almoço de família aos domingos; há sempre qualquer coisa a acontecer e pessoas à minha volta que não páram quietas um segundo. Por tudo isto, mal consigo aproveitar os fins-de-semana, e a rotina dos mesmos anda a cansar-me. O meu escasso tempo livre é aproveitado para ler um pouco ou para continuar a rever o meu livro. No que respeita a esta última, nem sequer considero uma obrigação ou uma chatice; tenho gostado de o fazer, mas ainda nem vou a meio do livro.
A rotina da casa parece deixar-me com uma tensão e um stress acumulados, e, às vezes, dou por mim de mau humor por causa disso. Por vezes, penso em como gostaria de ter uma casa só para mim, para poder criar a minha própria rotina e conseguir, assim, ter mais tempo livre, tal como tinha durante a faculdade. Mas, neste sentido, a natação tem sido uma terapia fantástica. Parece que liberto toda a tensão na piscina, e volto para casa muito mais relaxada e bem-disposta, mesmo que o dia a seguir seja novamente de trabalho e mesmo sabendo que as únicas coisas que vou fazer quando chegar a casa são jantar, secar o cabelo e ir dormir. Tem sabido mesmo bem, e fico contente por ter conseguido conciliar esta actividade com a minha "nova vida".
Apesar de tudo - de ter pouco tempo livre e de andar chateada com a rotina daqui de casa -, não tenho saudades de ser estudante. A sensação de chegar a casa, pôr o trabalho para trás das costas e só voltar a pensar nele no dia seguinte é impagável e libertadora.

05/02/2016

Acerca de prendas de anos...

O meu aniversário é daqui a exactamente um mês. Já disse à minha mãe que estava farta de roupa; acho que tenho mais roupa do que o suficiente e até já nem tenho grande paciência para ir a lojas de roupa. Assim sendo, ela perguntou-me o que gostava de receber pelos meus anos. E eu resolvi aproveitar e dizer-lhe que não me importava de receber um bilhete para Iron Maiden, mesmo tendo a certeza quase absoluta de que não o vou receber - já sei que, vai-se lá saber porquê, nunca ninguém me oferece coisas desse género. A minha mãe ficou a olhar para mim como que abismada e disse-me que daquela não estava à espera, mas, enfim, ao menos tentei. Nem quero imaginar a reacção dela se lhe dissesse que também podia dar-me uma mega caixa de lápis de cor dos bons e com imeeensas cores. Ando a precisar de lápis novos, mas penso que a minha mãe iria rir-se na minha cara, no mínimo. Também pensei em começar a apostar em CDs, principalmente para ouvir no carro - a rádio anda a enervar-me -, mas também duvido que me ofereçam algum, até porque os que mais quero teriam que ser encomendados pela Internet. Não me lembrei, na altura, de dizer que também podia oferecer-me livros. Acho que vou fazer-lhe uma listinha e entregá-la. Mas, por falar em livros, descobri que a minha irmã está a pensar em oferecer-me um que eu quero ler, e fiquei toda contente. Agora, espero mesmo que me ofereça o livro e que não se esqueça da ideia e acabe por trocá-lo por outra coisa, porque eu vou matá-la se ela o fizer.

02/02/2016

Facto #38

Acho que, quando começar a ver o dinheiro a entrar na minha conta - à custa do estágio, que é remunerado -, das duas, uma: ou continua tudo na mesma, ou vai ser o desastre. Pode manter-se tudo na mesma, porque sempre fui muito poupadinha e sempre ponderei muito bem todas as compras que fiz, de maneira que acho que ia continuar a pensar que não tinha dinheiro suficiente para comprar ou fazer coisas que quisesse. Por outro lado, pode acontecer o contrário, até porque há bem pouco tempo comecei a ficar tentada a investir numa PS4, quando já tenho idade para começar a ter juízo - ou assim mo dizem...
Mas, caramba, eu vou ter que jogar Kingdom Hearts III quando este sair!