Sinopse: As férias de Mackenzie Allen Philips com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.
Não sei ao certo o que me deu para ler este livro, muito sinceramente. Estava lá por casa, já fora lido pela mãe e pela minha irmã e tanto uma como a outra adoraram-no e recomendaram-mo. Bem, a minha mãe recomendou. A minha irmã disse que eu não ia gostar. De qualquer das formas, já estava na minha lista de livros para ler já há algum tempo. Mas, mais uma vez, não sei bem porquê. Nunca fui dada a religiões. Talvez me tenha despertado algum interesse precisamente por causa disso, porque podia fazer-me mudar de ideias e fazer com que eu passasse a acreditar que sim, existe uma força superior qualquer.
Mas a coisa não pegou. A minha irmã tinha razão.
O ínicio do livro estava a ser bastante bom: a acção a desenrolar-se a bom ritmo e várias coisas a acontecer. Nada monótono, portanto, para além de bem escrito. No entanto, a partir do momento em que Mack volta à cabana, pronto, tem-se o caldo entornado. O mais engraçado é que as pessoas que adoraram o livro provavelmente preferiram o que aconteceu a partir daqui, enquanto comigo aconteceu exactamente o contrário.
De início, há a surpresa. A visão de Deus que o autor nos apresenta não tem, de facto, nada a ver com aquilo que qualquer comum mortal imagina. Reconheço que foi algo bem concedido. Mas a narrativa a partir daí, caraças...foi um tédio que tornou a leitura deste livro uma das leituras mais penosas de sempre para mim. É que eram só conversas. Só. Pura e simplesmente conversas entre Mack e Deus. A única coisa que mudava era o espaço em que as conversas se desenrolavam, porque até os temas das conversas conseguiam ser repetitivos. Os espaços foram a única coisa que me fascinou. O autor descreve-os de tal forma, que me fazem imaginar lugares mesmo bonitos e, de certa forma, mágicos. Mas, depois da descrição bem feita, lá vinham as conversas. O ciclo era sempre o mesmo: descrição de um novo lugar, conversas, ida de Mack para outra zona, descrição deste novo sítio, mais uma conversa, e por aí adiante. E foi isto que achei mesmo aborrecido. Não acontecia nada, eram só conversas acerca do que o ser humano tinha feito ao longo do tempo e que temos que aceitar que Deus viva em nós e blá blá blá. Para além de que muitas das frases eram enigmáticas. Tive que ler muitas delas mais que uma vez para as compreender. Houve até algumas que desisti de tentar perceber.
A verdade é que podia ter deixado o livro de lado, mas, sempre que começo alguma coisa, tenho que a acabar. E queria saber o que acontecia no fim, se havia alguma lição a aprender. Porque, afinal de contas, a capa do livro diz que Mudará a sua vida para sempre. Estava inquieta para que aquele homem saísse do raio daquela cabana, mas tal só aconteceu quase no final do livro. Pronto, o final não foi mau. Mas acho que se dispensava uma metade das conversetas. Não aprendi nada com aquilo. Nope, a minha vida não mudou. Apenas desperdicei o meu tempo a ler algo tão aborrecido.
Só uma última coisa: o prólogo. Aquilo está escrito de modo a dar a entender que Mack existe mesmo e que é amigo do autor. Dá a entender que Mack viveu, de facto, aquela história e que a contou ao autor para que este a escrevesse. Não percebi a ideia de o prólogo ter sido escrito neste sentido. É que, se a ideia era apresentar a personagem, podia ter sido escrito de outra forma. Da maneira que está, é estranho. Até porque, lendo o livro todo, vê-se logo que foi tudo inventado, logo a personagem principal foi inventada também.
Enfim, se quiserem e se vos chama a atenção, leiam-no e não se limitem à minha opinião. Mas não o recomendo.
Não sei ao certo o que me deu para ler este livro, muito sinceramente. Estava lá por casa, já fora lido pela mãe e pela minha irmã e tanto uma como a outra adoraram-no e recomendaram-mo. Bem, a minha mãe recomendou. A minha irmã disse que eu não ia gostar. De qualquer das formas, já estava na minha lista de livros para ler já há algum tempo. Mas, mais uma vez, não sei bem porquê. Nunca fui dada a religiões. Talvez me tenha despertado algum interesse precisamente por causa disso, porque podia fazer-me mudar de ideias e fazer com que eu passasse a acreditar que sim, existe uma força superior qualquer.
Mas a coisa não pegou. A minha irmã tinha razão.
O ínicio do livro estava a ser bastante bom: a acção a desenrolar-se a bom ritmo e várias coisas a acontecer. Nada monótono, portanto, para além de bem escrito. No entanto, a partir do momento em que Mack volta à cabana, pronto, tem-se o caldo entornado. O mais engraçado é que as pessoas que adoraram o livro provavelmente preferiram o que aconteceu a partir daqui, enquanto comigo aconteceu exactamente o contrário.
De início, há a surpresa. A visão de Deus que o autor nos apresenta não tem, de facto, nada a ver com aquilo que qualquer comum mortal imagina. Reconheço que foi algo bem concedido. Mas a narrativa a partir daí, caraças...foi um tédio que tornou a leitura deste livro uma das leituras mais penosas de sempre para mim. É que eram só conversas. Só. Pura e simplesmente conversas entre Mack e Deus. A única coisa que mudava era o espaço em que as conversas se desenrolavam, porque até os temas das conversas conseguiam ser repetitivos. Os espaços foram a única coisa que me fascinou. O autor descreve-os de tal forma, que me fazem imaginar lugares mesmo bonitos e, de certa forma, mágicos. Mas, depois da descrição bem feita, lá vinham as conversas. O ciclo era sempre o mesmo: descrição de um novo lugar, conversas, ida de Mack para outra zona, descrição deste novo sítio, mais uma conversa, e por aí adiante. E foi isto que achei mesmo aborrecido. Não acontecia nada, eram só conversas acerca do que o ser humano tinha feito ao longo do tempo e que temos que aceitar que Deus viva em nós e blá blá blá. Para além de que muitas das frases eram enigmáticas. Tive que ler muitas delas mais que uma vez para as compreender. Houve até algumas que desisti de tentar perceber.
A verdade é que podia ter deixado o livro de lado, mas, sempre que começo alguma coisa, tenho que a acabar. E queria saber o que acontecia no fim, se havia alguma lição a aprender. Porque, afinal de contas, a capa do livro diz que Mudará a sua vida para sempre. Estava inquieta para que aquele homem saísse do raio daquela cabana, mas tal só aconteceu quase no final do livro. Pronto, o final não foi mau. Mas acho que se dispensava uma metade das conversetas. Não aprendi nada com aquilo. Nope, a minha vida não mudou. Apenas desperdicei o meu tempo a ler algo tão aborrecido.
Só uma última coisa: o prólogo. Aquilo está escrito de modo a dar a entender que Mack existe mesmo e que é amigo do autor. Dá a entender que Mack viveu, de facto, aquela história e que a contou ao autor para que este a escrevesse. Não percebi a ideia de o prólogo ter sido escrito neste sentido. É que, se a ideia era apresentar a personagem, podia ter sido escrito de outra forma. Da maneira que está, é estranho. Até porque, lendo o livro todo, vê-se logo que foi tudo inventado, logo a personagem principal foi inventada também.
Enfim, se quiserem e se vos chama a atenção, leiam-no e não se limitem à minha opinião. Mas não o recomendo.
finalmente alguém que me compreende, não gosto de comentar só para receber comentários de volta! já somos duas!
ResponderEliminarboa sorte então para isso :)
ResponderEliminarEu li esse livro e, a meio, comecei a bater com a cabeça na parede. Foram três dias a pensar: "Já entendi! Para ti Deus é grande e fantástico, muda a cassete!" Mas não... não mudou.
ResponderEliminarA história é gira, porém, cansativo, ao fim de algum tempo.
Nunca o li...
ResponderEliminarE eu que acredito em Deus e nem consegui passar de 20 páginas? O livro é horrível, tão aborrecido...
ResponderEliminarOkay, Deus para o autor pode ser fantástico, mas tem de ter sensibilidade, pois nem todos os que irão ler concordam com ele. Não pode estar sempre a bater na tecla de "Deus existe" pois não vai levar a lado nenhum.
Parece estúpido uma crente falar assim, mas se queremos alcançar outros, não é assim. A meu ver, ele utilizou tudo mal. O livro não é bom, definitivamente.