Parece que foi ontem que começou. Melhor, parece que foi ontem que aconteceram todas as coisas antes disso, quando, afinal, já foi há dois anos. Agora que olho para trás, até foi uma história engraçada, que podia dar um livro. Já tinha pensado nisso há uns tempos, mas não vou de repente abandonar o que estou a escrever agora para começar a escrever o diário da minha vida no secundário. Isso vai ficar para depois. Está tudo ainda tão nítido na minha cabeça, que acho que nunca me irei esquecer. Até já tinha um título. Por acaso, era parecido ao título daqui do blog.
Por falar em escrever, também foi há quase dois anos que decidi, finalmente, publicar os meus textos. Comecei a reescrevê-los no computador e, desde aí, a enviar e-mails a editoras com o texto: umas que não respondiam, outras que diziam logo "não" - mesmo sem lerem nada -, outras que diziam "sim" e, passado um tempo, já não diziam mais nada, como se, subitamente, tivessem perdido o interesse. Enfim. Apesar disso, continuo a enviá-los a outras - há muitas mais do que aquilo que pensava -, sempre com a esperança de que alguma diga que sim e que faça alguma coisa depois. Espero que, nessa altura, aquilo que eu escreva agora não se torne numa moda, como foram - ou será que ainda são? - os livros de vampiros, que parecem ser todos cópias uns dos outros. Se assim fosse, eu não iria passar disso - de uma cópia. Ultimamente, ando a ver por aí muitos livros sobre pessoas com poderes mágicos e afins. Hum, não estou a gostar disso. Mas fico feliz por ter outra ideia na manga. Que não vou revelar, não vá aparecer por aqui algum aspirante a escritor - muito pouco provável, eu sei.
Voltando ao assunto inicial...
Ontem fez dois anos. Acho que tive sorte por encontrá-lo, mas acho que tive ainda mais sorte por ter conseguido mantê-lo durante este tempo todo. É tudo o que queria, e penso que estaria meio perdida sem ele. Isto porque, bem, muita coisa mudou nestes dois anos. Uma delas foi a perda de amigos. Posso ter tido uma festa surpresa muito gira no ano passado, mas, digam o que disserem, o meu aniversário favorito foi o de há dois anos atrás, quando fiz 17 anos. Exactamente por ter sido com o meu grupo da escola. Senti-me integrada e aceite, e acabei por acreditar na infantilidade de que tudo aquilo duraria para sempre. Claro que não. Houve afastamentos, houve quem fosse viver para longe, houve separações. Enfim, o grupo desfez-se, todos conheceram outras pessoas.
Nunca tive muitos amigos, e parece que tenho sempre cada vez menos. Para além de ser tímida e não saber meter conversa, sou diferente das outras. É por isso que me considero esquisita. E daí o título do blog. Tenho gostos e interesses diferentes da maioria, e nunca vou atrás da maioria. É por isso que fico na margem, mas que posso fazer? As pessoas não podem ser todas iguais. Isso seria secante. Mas gostava que houvesse mais gente como eu, para variar.
Voltando ao assunto inicial...
Ontem fez dois anos. Acho que tive sorte por encontrá-lo, mas acho que tive ainda mais sorte por ter conseguido mantê-lo durante este tempo todo. É tudo o que queria, e penso que estaria meio perdida sem ele. Isto porque, bem, muita coisa mudou nestes dois anos. Uma delas foi a perda de amigos. Posso ter tido uma festa surpresa muito gira no ano passado, mas, digam o que disserem, o meu aniversário favorito foi o de há dois anos atrás, quando fiz 17 anos. Exactamente por ter sido com o meu grupo da escola. Senti-me integrada e aceite, e acabei por acreditar na infantilidade de que tudo aquilo duraria para sempre. Claro que não. Houve afastamentos, houve quem fosse viver para longe, houve separações. Enfim, o grupo desfez-se, todos conheceram outras pessoas.
Nunca tive muitos amigos, e parece que tenho sempre cada vez menos. Para além de ser tímida e não saber meter conversa, sou diferente das outras. É por isso que me considero esquisita. E daí o título do blog. Tenho gostos e interesses diferentes da maioria, e nunca vou atrás da maioria. É por isso que fico na margem, mas que posso fazer? As pessoas não podem ser todas iguais. Isso seria secante. Mas gostava que houvesse mais gente como eu, para variar.