Nunca mais me lembrei de retomar este assunto... Quem não leu a primeira parte, pode fazê-lo aqui*.
Andei bastante confusa durante vários dias até que, finalmente, a decisão ficou tomada. Não foi fácil. Pensei nos comentários que me fizeram - obrigada a quem o fez, já agora -; fiquei de pé atrás com os casos em que disseram ter piorado depois de deixarem de tomar a pílula, e o facto de haverem outras soluções para a pele e cabelo não me convenceu, uma vez que já experimentei várias dessas "soluções" e nehuma delas resultou no meu caso. Podia, realmente, ter perguntado à médica se não me podia dar outra pílula, mas passou-me. Penso que, se me receitou aquela, é porque é boa para a pele, pois, antes desta, tomava outra, que não me ajudou em nada com o acne. E nem pensar em ir comprar outra sem saber onde me estarei a meter. Ainda me conseguia deixar pior...
Estava mais tentada em parar de tomar por um mês e ver no que dava. Mas, mesmo assim, continuava confusa, sem saber se esta seria a melhor opção. Porque, quer dizer, e se voltasse tudo atrás? Para além disso, fiquei de pé atrás quando a médica me deu liberdade para decidir, pois ficou com cara de quem diz É melhor ficares quieta, e também quando me disse para passar a ter cuidado com os fritos e com os chocolates por causa da pele. Sem fritos passo relativamente bem, mas, sem chocolate, a história é outra. E continuei de pé atrás quando a minha mãe me disse que agora teria que ter cuidado, pois ficaria desprotegida. E eu tenho um medo enorme dessas coisas.
Só quis alguém a quem pedir uma opinião, alguém que percebesse mesmo do assunto. Mas não deu. Tive consulta uma semana antes de me ir embora; era impossível arranjar outra consulta com outro médico qualquer a quem pedir opinião em tão pouco tempo. Como tal, a solução que se arranjou foi prosseguir com o tratamento, e, quando voltar para casa, lá para o Natal, ir a uma outra médica. Embora esta tenha feito uma especialização diferente, está também relacionada com o assunto, pelo que tenho a certeza de que me poderá ajudar. Não só em relação aos comprimidos, como também na identificação de algum possível problema que eu tenha. Sim, porque, às vezes, começo a pensar se a culpa será mesmo dos comprimidos ou se sou eu que estou toda deficiente no interior e ninguém o saiba.
Por isso, até lá, continuarei com a medicação e a arcar com os efeitos secundários, que ainda hoje se fazem sentir. Ultimamente, tenho andado a pensar...terá também o stress alguma influência nisto?