29/11/2013

Espírito natalício


Hoje andei a passear pela baixa e fui oficialmente invadida pelo espírito natalício. Eram os enfeites do Via Catarina, eram as decorações nalgumas montras, era a Avenida dos Aliados toda fofinha, eram músicas de Natal a tocar em certas lojas! Não consegui ficar indiferente. É tão bom saber que o Natal está a chegar! Entretanto, aproveitei a minha ida àqueles lados para ir conhecer o Moustache Coffee House, do qual já tinha ouvido falar e que me deixou com água na boca devido às fotos dos bolos e das bebidas quentes da página do Facebook. De facto, os bolos tinham óptimo aspecto e foi-me complicado escolher um. Já a bebida desiludiu-me. Para a próxima, não peço um chocolate quente. Era enjoativo. Acho que me "desabituei" a essas coisas mais doces.
Resolvi ir com calma no que toca ao estudo. Estou a pensar ir para casa uma semana mais cedo, já que a última semana de aulas é uma semana morta. Como tal, é mais tempo que terei para estudar. Queria estudar o máximo possível aqui para não ter que o fazer em casa, mas será impossível. De qualquer modo, vou adoptar a mesma técnica de sempre: estudar apenas de manhã - a altura do dia mais produtiva para mim - e passar o resto do dia a aproveitar as "férias".
Mesmo assim, estou ansiosa por voltar a casa. Tudo por causa do Natal. Voltar a casa no Natal é, para mim, das melhores alturas do ano. É muito melhor, ou mais mágico, por assim dizer, do que regressar noutra altura qualquer. E consigo encontrar um par de razões que o justifiquem. Porque regresso depois de estar três meses longe da minha família. Porque é aquela época de paz em que celebramos o amor e a união, e assim vemos o quanto a família é importante. Porque é quando os serões e os jantares de família são mais confortáveis. Porque é quando passear nas ruas ou no centro comercial ou lanchar num café se torna mais giro. É-me difícil explicar, pois o Natal invade-me de tal maneira, que fico preenchida por uma paz de espírito e por uma felicidade que...mais uma vez, não sei explicar. É como se fosse mágico: não se explica.
Agora é só questão de marcar a minha viagem e começar a contagem decrescente.

PS: Sofia Lima e Jota, não consigo aceder as vossos blogs...

26/11/2013

Sempre a meter nojo


O Facebook adora provocar-me. Como se já não bastasse o facto de muito boa gente andar sempre a publicar fotos para mostrar o lugar onde está, com o único propósito de deixar toda a gente - especialmente aquelas que não conseguem ir a lado nenhum - com inveja, a dita rede social agora lembrou-se, de todas as vezes que lá vou, de pôr anúncios acerca do concerto dos Avenged Sevenfold de amanhã - que eu, com pena, terei que perder. Ora são sorteios de bilhetes, ora é uma companhia de autocarros que se dedica a levar pessoas de outras cidades até ao local do concerto. Esta até era uma hipótese tentadora...se a viagem de regresso não fosse às tantas da noite e se eu não tivesse aula na manhã seguinte.
Não é uma das minhas bandas do coração - gosto, claro, mas há outras das quais gosto mais -, mas um concerto é sempre uma excelente maneira de espairecer e de me divertir, e é mesmo disto de que ando a precisar. No entanto, lá vou ter que continuar enclausurada. Coisas destas a meio da semana e noutra cidade não dão mesmo jeito nenhum. Obrigada, faculdade, por continuares a impedir-me de aproveitar a vida. Cada vez gosto mais de ti.

Desânimo


Ontem voltei a ir-me abaixo por causa da faculdade. Sempre a porcaria da faculdade a arrastar-me para uma espécie de abismo negro. Sinto-me tão cansada. Estou farta de estudar, de passar os fins-de-semana a preparar-me para os exames, de ter que ir as aulas, de acordar às seis da manhã todas as segundas-feiras, de toda aquela gente, de professores cujas conversas só me fazem ver que estaria melhor fora daqui, de professores que nos obrigam a estudar a matéria da aula ao invés de a ensinarem, de ter tanta porcaria para estudar na qual ainda nem pus os olhos em cima, de não ter tempo para mim, de me esforçar para nada, de sentir tudo isto como uma obrigação, um fardo... Até ando farta de mim, de ser tão irritantemente responsável e de ter um medo tremendo de arriscar. Estou tão farta de tudo, de andar a suportar tudo como se estivesse sempre tudo bem. Detesto que as pessoas sejam tão cegas ao ponto de não perceberem que não estou aqui porque desejo. E detesto que me imaginem a exercer uma determinada profissão, ou que me digam para prosseguir os estudos. Ninguém percebe o quanto estou cansada e perdida a ponto de não saber o que quero para mim. Às vezes só gostava de voltar atrás, de ter dedicado parte do meu tempo a encontrar-me. Às vezes penso que a minha vida vai ser das mais merdosas do mundo por causa das minhas escolhas, resultantes da pressão a que me submeteram. Irrita-me ver toda a gente feliz, realizada e a viver um sonho, excepto eu. Se, por um lado, quero que esta porcaria acabe o mais depressa possível, por outro não me imagino a trabalhar, principalmente nesta área. As pessoas mudam de ideias, e há quem parece não perceber isso. Quero mais, bem mais do que isto. Até porque parece nem valer a pena passar por toda esta escuridão. Não sei de que servirá, pois nunca foi o meu desejo percorrê-la.
Ver o lado positivo? Não há absolutamente nada de positivo nisto. Todo o mau humor, todo o desânimo, todo o desinteresse e todo o acúmulo de sentimentos negativos surgem por causa da porcaria da faculdade. Estar nesta cidade, sim, tem milhentos lados positivos. Mas, estar na universidade, não. Detesto isto. Se eu soubesse o que sei agora...

25/11/2013

A vidente


Hoje resolvi ir a pé da faculdade onde tive aula até ao metro. Pelo caminho, fui abordada por um mulher, de aparência totalmente normal. Quando pensava que me ia pedir alguma indicação ou que era daquelas que só sabem pedir dinheiro para o que quer que seja, eis que me pergunta algo completamente invulgar: se me podia ler a sina. Primeiro, fiquei sem saber como reagir. Será que estou cheia de energia negativa à minha volta, e que foi por isso que se dirigiu a mim?. Medo. No entanto, e apesar de não acreditar muito nessas coisas, pensei Pois sim. Vamos lá ver o que me diz.
E assim começou uma das conversas mais estranhas que já tive. 
Ela: Há alguém na tua família que te quer muito mal, a ti e à tua mãe, sabes disso, não sabes?
Eu: Não...
Enquanto pensava Credo, a minha família é tão unida, quem é que me iria querer mal?
Ela: És uma pessoa tão boa, e por isso tens muitos colegas com raiva e com inveja de ti, sabes disso, não sabes?
Eu: Não...
E a minha cabeça dizia Fogo, porquê? Não fiz mal a ninguém!.
Ela (depois de algumas perguntas sobre a minha situação amorosa): Achas que ele [o meu namorado] tem outra?
WTF? Sai-me da frente, caraças!
E, de vez em quando, fazia sempre a mesma pergunta:
Queres libertar-te disto?
Porque, segundo ela, eu estou a ser vítima de bruxaria.
Já estava a ficar com medo.
E, enquanto fazia a pergunta pela enésima vez e eu ficava sem saber que raio é que havia de dizer, só pensava coisas do tipo Fogo, o que será que esta mulher me vai mandar fazer? e Se calhar ainda me pede dinheiro depois desta conversa toda!.
Mas percebeu que eu estava meia assustada e deixou-me ir embora. Foi tão, mas tão estranho. Ainda fiquei a pensar no que ela disse, embora continue sem acreditar nessas coisas. Principalmente porque...qual é a vidente que me pergunta a minha idade, se trabalho, se estudo, se namoro, e etc? Devia saber isso só de olhar para mim, ora.

22/11/2013

Desafio #11

Regras:
- usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tente habilmente responder a essas perguntas;
- passe para quantas pessoas você quiser!;
- link quem te indicou;
- você não pode usar a banda/cantor que usei. tente não repetir um título da canção;
- é muito mais difícil do que você imagina; repost como "minha vida de acordo com (nome da banda/cantor)".

A minha vida de acordo com os Nightwish

Duas fotos porque adoro ambas as vocalistas, eheh.

Você é um homem ou mulher: Beauty of the Beast
Descreva-se: Wanderlust
Como você se sente: Dead to the World
Descreva o local onde você vive atualmente: Planet Hell
Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria: Over the Hills and Far Away
Sua forma de transporte preferido: Ghost River
Seu melhor amigo: Last of the Wilds
Você e seu melhor amigo são: Two for Tragedy
Se sua vida fosse um programa de tv, do que seria chamado: Imaginaerum
O que é a vida para você: Dark Chest of Wonders
Seu relacionamento: White Night Fantasy
Seu medo: End of all Hope
Qual o melhor conselho que você tem a dar: Ever Dream
Pensamento do dia: Know why the Nightingale Sings?
Meu lema: Walking in the Air

Amantes de música...desafio-vos :P
Retirado do blog Into the Wild World.

20/11/2013

Facto #10


Ir para a universidade nunca foi um sonho. Considerava-o apenas o rumo natural das coisas: acabas a escola, vais para a universidade. Uma obrigação, portanto. Foi por isso que me foi tão difícil escolher um curso...era obrigada a fazê-lo, e ser forçada a alguma coisa nunca nos faz gostar dessa coisa.
E sinto-me mal quando leio ou oiço relatos de pessoas que adorariam ter ido para a universidade e tirar o curso que tanto queriam para exercerem a profissão dos seus sonhos, mas que não o podem fazer por qualquer razão. Sinto-me mal, porque sinto que estou a ocupar o lugar de alguém que queria mesmo estar aqui mas que não teve possibilidade de estar; alguém que se dedicaria a isto de corpo e alma, que se sentisse feliz por estar a estudar e realizado por ter chegado ao fim. Já eu, que entrei e tenho possibilidades de cá estar, não dou o devido valor a isto. Pode parecer uma estupidez, mas deixa-me um tanto ou quanto triste.

17/11/2013

Crónica do fim-de-semana


O momento em que sai o calendário de exames é aquele em que nos lembramos de que, pois, vamos ter exames. Antes disso, só pensamos nos trabalhos que temos que fazer. Como não temos testes, para quê estudar? E assim passamos algumas semanas sem pensar em estudos e a ir às aulas como que na desportiva. Depois sai o calendário de exames e vem o tal Ah, é verdade, ainda há os exames...
Detesto o facto de os exames serem obrigatórios, mas detesto ainda mais que os ditos exames sejam feitos depois do Natal. Até agora, não deixei que os exames me impedissem de celebrar a minha festividade favorita, mas claro que aproveitaria tudo de uma maneira melhor se não tivesse que estudar quando voltasse a casa. As férias só existem em meados de Janeiro - e são só para quem as tem (para quem passar a tudo à primeira); felizmente, tive-as sempre até agora -, mas ter férias nessa altura não tem piada nenhuma. Primeiro, porque o Natal já passou, segundo, porque mais ninguém está de férias, e, terceiro, porque, vá lá, é Inverno! Só chove e está frio, pelo que pouco ou nada dá para fazer. Mas, apesar de tudo, claro que não dispenso as minhas feriazinhas, nem que seja para passar o dia inteiro sem fazer nenhum. Porém, estou a ver que, este ano, vai ser muito difícil conquistá-las.
E, com isto, voltamos ao calendário de exames. Antes tínhamos três semanas de época normal, e, agora, apenas duas. Seis exames em duas semanas, não é fantástico? E o regulamento da licenciatura diz que cada semestre tem seis semanas de avaliação, contando com ambas as épocas. Ou seja, estão a infringir o regulamento. É caso para dizer Mas que m*rda é esta?!. E eu nem sei se se pode fazer algo em relação a isto. Os estudantes não têm poder nenhum, e, nesta situação, nem sei bem quem terá. Se ainda tivéssemos hipótese de ficar dispensados dos exames, ao fazermos testes e tal...mas nem isso! A porcaria dos exames é obrigatória, e isso enerva-me! Está bem que eu podia fazer o que quase toda a gente faz: repartir os exames pelas duas épocas. Mas não quero; não gosto disto assim. Sempre fiz tudo na época normal, especialmente para ter férias. Mas, desta maneira, pfff, vai ser muito complicado. Quer dizer, os exames são obrigatórios e tiram-nos uma semana de exames como que impedindo-nos de ter um tempinho de descanso antes de voltar às aulas? Mais uma vez, Mas que m*rda é esta?!. E depois a universidade do Porto é super prestigiada e tal...yeah, right, tem uns esquemas espectaculares...
Esta semana tenho um mini-teste (mini!), mas estou-me nas tintas. É só uma porcaria de um teste que só vai valer um valor ou coisa parecida para a nota final, enquanto são os exames que determinam se passamos ou não a uma cadeira. Por isso, sim, claro que estou mais preocupada com os exames do que com o raio da avaliação distribuída, de que pouco ou nada vale. Ontem passei todo o santo dia fora de casa a estudar. Saí de casa pelas onze e, quando voltei, já estava escuro lá fora. Pareceu-me um dia de semana, pelo que hoje andei sempre com a sensação de que era sábado. Mas não; amanhã é mais um daqueles dias para sair da cama às seis. Não há descanso. Mas ao menos não falta muito para o semestre acabar (e ainda hei-de passar uma manhã de segunda-feira a dormir, já que posso dar mais duas faltas àquela cadeira).
E hoje? Todo o dia à volta de resumos - isto é que é um fim-de-semana bem passado... E notei que já está mais frio. Ou então fiquei com frio por estar parada à secretária. De qualquer maneira, já me mentalizei de que o calor só volta para o ano, pelo que já me pus a arrumar a minha querida roupa de Verão e a tirar a de Inverno. À medida que o fazia, olhava para as camisolas e para os vestidos com algum desprezo. O Inverno do ano passado foi tão comprido, que me fez usar aquelas roupas vezes sem conta, a ponto de me fartar delas. E, agora, cá estão elas outra vez.
De repente, dei por mim cheia de saudades de passear com a minha mãe pela baixa da nossa cidade, à procura de presentes de Natal. Vai-se lá saber porquê. Não tenho muitas saudades de casa, mas acho que sinto falta de algo que me lembre de que o Natal se aproxima. Não vejo nada enfeitado, o que dá um ar tão triste e "normal" a tudo, e quase não ouço falar em Natal, a não ser naqueles anúncios irritantes da Popota e afins - este ano escolheram logo uma música que detesto para o anúncio da Popota, nice job... Oh, está bem que ainda é Novembro, mas não se começa a falar em Natal só duas semanas antes do dito cujo, pois não? Deixem lá o Natal aproximar-se aos pouquinhos...é sinal de que não falta muito para as aulas acabarem e para eu ficar toda feliz por voltar a casa.
E por falar nisso...ainda nem sei quando vou voltar. Até agora, tenho "compromissos" - coisas da faculdade - até dia treze. Estou mesmo ansiosa por saber se terei algo na semana seguinte, para poder marcar a minha viagem. Às vezes tenho saudades de estar acompanhada e de receber miminhos. Se tudo correr bem, daqui a mais ou menos um mês já vou estar a voar.

15/11/2013

Franjas


Uso franja desde que me lembro. Seja para o lado ou cortada a direito, a verdade é que só houve uma fase em que a deixei crescer. Foi quando estava na primária e, no colégio onde andava, surgiu uma moda de deixar crescer a franja para se usarem fitas. Sim, a moda naquela altura - e entre as miudinhas da primária - era usar fitas, principalmente umas fitas personalizadas que mandávamos fazer, que tinham o nosso nome lá escrito e uns desenhinhos quaisquer à volta - totalmente parolo, mas era o que toda a gente adorava na altura. Quando a moda começou a passar, resolvi cortar a minha enorme franja, e, desde aí, corto-a sempre.
Ultimamente, há dias em que me dá vontade de a deixar crescer, só para mudar um pouco. Para além de que poderia deixar de ter o ar de criança que me acompanha desde sempre e que parece não me querer largar. Mas nem sei como ficaria sem franja; talvez estranha, pois já estou tão habituada a ver-me assim... No entanto, depois existem os dias em que vejo uma rapariga com franja e acho fofo. E penso Para quê deixar crescer? Quase todas as raparigas andam sem franja...para quê ser igual a quase toda a gente? 
E ando nisto. Quando a minha franja estiver naquela fase irritante do nem para trás, nem para a frente, não sei ao certo o que farei a respeito dela. Estou mesmo a ver que me vai chatear a ponto de a cortar bem curta... 

13/11/2013

Os gostos mudam. E ainda bem


No curso onde andei antes deste, do qual desisti, aderi à praxe para ver como era a coisa. Aquilo tinha dias temáticos, e um deles foi o dia das bandas, um dos meus preferidos. Como iria vestida a rigor - ou seja, vestida de uma cantora à escolha - somente para a praxe nocturna, fui, para as aulas, com uma roupa normal. Vesti, no entanto, a minha t-shirt do Hard Rock Café para ser mais alusiva ao tema. Mas essa minha t-shirt não é daquelas clássicas, brancas com o logotipo do café e o nome da cidade onde foi comprada. Tem um desenho que faz com que passe por uma t-shirt de uma banda de rock...apesar de não ter nenhum nome de banda lá escrito, mas não interessa. O que interessa é que cheguei à universidade e uma colega minha olhou para essa minha t-shirt e perguntou:
- Guns N' Roses?
E eu:
- Não. Não gosto de Guns N' Roses.
E não gostava mesmo. Achava a voz do vocalista irritante e não tinha interesse em conhecer as músicas deles.
Isto foi há três anos atrás. Agora adivinhem o que mais tenho ouvido ultimamente quando venho ao computador.
Guns N' Roses.
Pois.

10/11/2013

Em modo repeat #13


Ouvi-a hoje pela primeira vez e apaixonei-me logo.

Lá se vai a surpresa


Quando falei com a minha mãe ontem, disse-lhe que estava a pensar em comprar uma máquina fotográfica. Pois, acho que me decidi. É uma coisa que dá sempre jeito e que fica quase para a vida, pelo que acho que será um bom investimento - apesar de continuar a pensar que podia comprar muita coisa com o dinheiro que vou dar por ela, mas pronto. E aí a minha mãe disse Não compres! Pode ser que o Pai Natal traga uma.
Obrigadinha, mãe. Assim já sei que vou receber uma máquina. Não estava nada à espera, já que ela, ainda no dia anterior, queixou-se do preço das roupas, do facto de simples camisolas de Inverno custarem sempre mais de vinte euros. E agora diz que pode ser que o Pai Natal traga uma máquina cujo preço equivale a umas três ou quatro camisolas. Uma coisa de que gosto do Natal é o factor surpresa, mas, assim, não tem graça. Enfim, vamos ver se, até lá, esqueço o assunto - muito improvável - e começo a pensar que vou ter surpresas na mesma, pois não faço a menor ideia daquilo que o meu namorado e restantes familiares me vão oferecer.
Bem, estava com a ideia de ir amanhã ver lojas durante a minha tarde livre - já não aguento estar fechada em casa; ninguém merece isto... -, com vista a procurar a câmara ideal. Sendo assim, parece que vou apenas dedicar-me a ver que roupas fofinhas este Inverno tem reservadas para nós. 

09/11/2013

Mais um fim-de-semana


Até agora, tenho tido um ou mais trabalhos para fazer em todos os fins-de-semana. Ninguém imagina o quanto desejo ter um fim-de-semana normal... O trabalho que tinha para fazer este fim-de-semana - para ser apresentado segunda-feira - já foi feito antes do almoço, mas isso dos trabalhos não é o único stress. Até porque, depois da apresentação de segunda-feira, os próximos trabalhos que terei só terão que ser entregues lá para o fim do semestre. Por isso, se o meu problema fosse só isso, estava agora na boa, a aproveitar um fim-de-semana como devia ser. Mas o outro - e mais importante - stress tem a ver com os exames. Sim, são só em Janeiro. Mas, até lá, há que preparar-me, e nem pensar em fazê-lo somente nas "férias" de Natal. Nem pensar em desperdiçar a minha segunda época favorita do ano desta maneira, especialmente tendo em conta que passo meses sem ir a casa e sem ver a família. Nos anos anteriores, tenho feito esta preparação ao longo do semestre, mas, este ano, não tem dado. Porque todos os fins-de-semana têm sido usados para fazer os benditos trabalhos que os professores adoram pedir que façamos - e que depois não valem para a nota nem metade do esforço nem da dedicação que tivemos que dar. Agora é que dou valor ao que a minha professora de português do secundário dizia...Eu preparava os meus exames da faculdade com meses de antecedência!...eu pensava que ela era exagerada, mas, afinal...
Apesar de este último trabalho já estar despachado, a verdade é que não me apetece preparar a matéria para os exames. Porque os dias da semana são passados à volta da faculdade, os fins-de-semana também e as semanas em que não há aulas também. Por isso, anseio por um fim-de-semana normal, em que não tenha que pensar em nada. E esta vontade de não fazer nada só aumenta com este tempinho. Por aqui, a luz do quarto já está acesa e a manta polar já se encontra sobre as pernas. A chuva ainda não parou de cair, tal como aconteceu durante toda a semana - coisa que já enjoa. Como não faço parte do grupo de pessoas que prefere estudar com chuva - aliás, nem sei quando é que prefiro estudar, uma vez que é algo que nunca me apetece fazer -, estes dias de chuva e mais friorentos só me dão vontade de me enroscar em frente à televisão a ver um filme e de ficar a ler ou a escrever o dia todo. O problema é que, normalmente, fico com a consciência pesada quando o faço sabendo que podia estar a fazer coisas mais úteis. Isto é, coisas que tenham a ver com a faculdade. Não é que tenham utilidade...só são coisas que, infelizmente, têm mesmo que ser feitas. Principalmente tendo em conta que não quero chumbar a nada, de modo a despachar esta porcaria de curso o mais depressa possível.
Os meus fins-de-semana são sempre uma treta, de facto. Mas às vezes parece que são só os meus. Os meus colegas estão sempre a dizer que aos fins-de-semana não conseguem fazer nada, porque distraem-se por voltarem a casa. Não sei se será verdade, mas não interessa. Também queria passar um fim-de-semana sem fazer nada. Já nem me preocupo com o facto de estar sozinha; queria apenas um diazinho para mim. Mas não dá. Há sempre um stress qualquer a surgir ou a moer-me a cabeça. Não dá para passar um dia completamente relaxada, simplesmente não dá. Os fins-de-semana só são bons para dormir mais um bocadinho, porque, de resto...

PS: não sei se repararam, mas criei uma página destinada a perguntas - ideia mais do que batida em centenas de blogs, mas que até tem a sua piada. Por isso, caso gostassem de saber algo sobre mim, podem passar por lá.

08/11/2013

A Cabana - Wm. Paul Young

Sinopse: As férias de Mackenzie Allen Philips com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.

Não sei ao certo o que me deu para ler este livro, muito sinceramente. Estava lá por casa, já fora lido pela mãe e pela minha irmã e tanto uma como a outra adoraram-no e recomendaram-mo. Bem, a minha mãe recomendou. A minha irmã disse que eu não ia gostar. De qualquer das formas, já estava na minha lista de livros para ler já há algum tempo. Mas, mais uma vez, não sei bem porquê. Nunca fui dada a religiões. Talvez me tenha despertado algum interesse precisamente por causa disso, porque podia fazer-me mudar de ideias e fazer com que eu passasse a acreditar que sim, existe uma força superior qualquer.
Mas a coisa não pegou. A minha irmã tinha razão.
O ínicio do livro estava a ser bastante bom: a acção a desenrolar-se a bom ritmo e várias coisas a acontecer. Nada monótono, portanto, para além de bem escrito. No entanto, a partir do momento em que Mack volta à cabana, pronto, tem-se o caldo entornado. O mais engraçado é que as pessoas que adoraram o livro provavelmente preferiram o que aconteceu a partir daqui, enquanto comigo aconteceu exactamente o contrário.
De início, há a surpresa. A visão de Deus que o autor nos apresenta não tem, de facto, nada a ver com aquilo que qualquer comum mortal imagina. Reconheço que foi algo bem concedido. Mas a narrativa a partir daí, caraças...foi um tédio que tornou a leitura deste livro uma das leituras mais penosas de sempre para mim. É que eram só conversas. Só. Pura e simplesmente conversas entre Mack e Deus. A única coisa que mudava era o espaço em que as conversas se desenrolavam, porque até os temas das conversas conseguiam ser repetitivos. Os espaços foram a única coisa que me fascinou. O autor descreve-os de tal forma, que me fazem imaginar lugares mesmo bonitos e, de certa forma, mágicos. Mas, depois da descrição bem feita, lá vinham as conversas. O ciclo era sempre o mesmo: descrição de um novo lugar, conversas, ida de Mack para outra zona, descrição deste novo sítio, mais uma conversa, e por aí adiante. E foi isto que achei mesmo aborrecido. Não acontecia nada, eram só conversas acerca do que o ser humano tinha feito ao longo do tempo e que temos que aceitar que Deus viva em nós e blá blá blá. Para além de que muitas das frases eram enigmáticas. Tive que ler muitas delas mais que uma vez para as compreender. Houve até algumas que desisti de tentar perceber.
A verdade é que podia ter deixado o livro de lado, mas, sempre que começo alguma coisa, tenho que a acabar. E queria saber o que acontecia no fim, se havia alguma lição a aprender. Porque, afinal de contas, a capa do livro diz que Mudará a sua vida para sempre. Estava inquieta para que aquele homem saísse do raio daquela cabana, mas tal só aconteceu quase no final do livro. Pronto, o final não foi mau. Mas acho que se dispensava uma metade das conversetas. Não aprendi nada com aquilo. Nope, a minha vida não mudou. Apenas desperdicei o meu tempo a ler algo tão aborrecido.
Só uma última coisa: o prólogo. Aquilo está escrito de modo a dar a entender que Mack existe mesmo e que é amigo do autor. Dá a entender que Mack viveu, de facto, aquela história e que a contou ao autor para que este a escrevesse. Não percebi a ideia de o prólogo ter sido escrito neste sentido. É que, se a ideia era apresentar a personagem, podia ter sido escrito de outra forma. Da maneira que está, é estranho. Até porque, lendo o livro todo, vê-se logo que foi tudo inventado, logo a personagem principal foi inventada também.
Enfim, se quiserem e se vos chama a atenção, leiam-no e não se limitem à minha opinião. Mas não o recomendo.

Desafio #10


Regras: riscar aquilo que já fiz ou que já me aconteceu. 

Plantar uma árvore
Fazer uma tatuagem
Abraçar uma pessoa estranha
Andar de avião
Casar
Ter filhos
Fazer skydiving
Enviar uma mensagem dentro de uma garrafa para o oceano
Conhecer uma celebridade
Dançar no meio da rua
Roubar alguma coisa
Passar um noite na prisão
Fugir de casa
Fazer um graffiti
Ver alguém a morrer
Beijar na chuva
Fazer um safari
Mudar de casa
Andar de cavalo
Nadar com golfinhos
Pintar o cabelo
Fazer voluntariado
Actuar em cima de um palco
Desmaiar
Receber uma prenda de um anónimo
Ter um romance de Verão
Nadar nu
Ir ao supermercado de pijama
Namorar com uma pessoa estrangeira
Fazer uma viagem com amigos
Fazer yoga
Chorar a ver um filme
Sofrer um desgosto de amor
Escrever um livro
Dar um murro a alguém
Cair da cama enquanto dormia
Deixar queimar comida
Escrever algo no tronco de uma árvore
Viajar de balão de ar quente
Ler todos os livros do Harry Potter
Jogar na lotaria e ganhar um prémio
Ir à Disneyland
Adormecer no sofá com os amigos
Jogar Twister

04/11/2013

A solidão dói


Como disse no outro post, fui para Barcelona através de Lisboa. Passei-me um bocado por causa disso, principalmente sabendo que, indo para Lisboa, estaria tão perto do meu namorado e não iria poder vê-lo. Por isso mesmo, resolvi ir mais cedo para lá, de modo a poder encontrar-me com ele e jantarmos juntos. Pelo menos passaria a viagem de comboio mais animada.
Bem, se um fim-de-semana com ele sabe a pouco, então o que se pode dizer de umas míseras horas? Claro que foi bom receber os seus abraços que me deixam tão segura e reconfortada, jantar com ele entre sorrisos e palavras e andar com ele de mãos dadas. Para além de que foi um querido a proteger-me da chuva e a limpar-me as primeiras lágrimas antes da despedida. Depois disso, quando já estava sozinha, é que tudo se desmoronou. Vieram outras tantas lágrimas, e aí já não tinha ninguém para me consolar.
Parece que nem sequer posso ter um namoro normal, em que as pessoas estão juntas constantemente. Já namoramos há tanto tempo e parece que passamos mais dias separados do que um com o outro, enquanto parece que os que têm namoros da treta ou bastante recentes é que estão sempre juntos. É tão injusto e ando mesmo farta. Agora é certo que só nos encontraremos no Natal, já que ele anda afogado em trabalhos e em coisas para estudar até lá. Eu aguento-me, claro, não tenho outro remédio...mas caraças, eu também sou humana. Também tenho dias maus, dias em que me sinto sozinha ou triste. E é nesses dias que preciso de um abraço ou de mimos e de alguém com quem falar e que me faça companhia. Basicamente, é nesses dias que preciso de sentir que sou valorizada, amada e imprescindível para alguém. Não só não o tenho a ele, como também não tenho a minha família, ou um simples amigo. E ninguém que nunca passou por isso parece compreender o que isso é, o quanto custa estar longe e só ir a casa em tempo de férias ou encontrar-me com o namorado esporadicamente.
É por isso que estou ansiosa por acabar este curso. Quando este pesadelo acabar, podemos ficar finalmente juntos como merecemos, sem mais despedidas, sem mais saudades, sem mais dias solitários. No que depender de mim, a distância não se irá intrometer novamente. Há quem diga que não se devem abdicar de certas coisas por amor, mas não consigo compreender até que ponto isto será verdade, pois não encontro nada pior do que viver sozinha e com saudades de alguém, sem sentir o amor de alguém. Não vou voltar a passar por isto, nunca mais!

03/11/2013

Estou a adorar...

...a nova temporada de Once Upon a Time
Tão melhor que a anterior... Ontem vi, seguidinhos, tal como gosto, os três episódios que tinha em atraso...e, mesmo assim, soube-me a pouco! Por que é que só sai um episódio por semana?

01/11/2013

5 dias em Barcelona


A minha ausência na semana passada deveu-se à minha ida para esta cidade. Uma viagem que já estava planeada há uns meses, mas para a qual a minha paciência não era muita. Sentia-me bem no meu cantinho, sem ninguém a atrapalhar-me a rotina. Para além disso, comecei a ficar aflita com a porcaria de um trabalho. Depois, até foi marcado um teste. Mas este, entretanto, acabou por ser adiado a pedido de alguns colegas. E também não estava com grande vontade por ir viajar com a minha irmã e o meu pai. Já viajei com eles algumas vezes para perceber o quão chatos podem ser quando se juntam. Depois eram os telefonemas do meu pai, sempre a enervar-me por causa do raio dessa viagem. Sim, nos posts que escrevi há uns tempos atrás, chateada, referia-me a ele. Não menti quando disse que só pensa em si e etc. É tudo verdade, e são essas coisas que me conseguem irritar. Estava passada por ter que faltar às aulas, algumas delas importantes, por ele ter marcado uma viagem a partir de Lisboa, obrigando-me a ir até lá de comboio, e por ainda me vir dizer que não se podia levar bagagem no porão do avião, impondo-me milhares de regras estúpidas. Claro que também me passava quando ele dava a entender que os meus motivos para não ir viajar não eram válidos. Está-se sempre nas tintas para aquilo que os outros têm ou preferem fazer. Ou seja, tem mesmo um feitiozinho daqueles, e isso não muda.
No entanto, é como disse no outro post...a faculdade consome-me e impede-me de fazer tanta coisa...e há tanto que posso fazer a partir daqui...como, por exemplo, conhecer outras cidades. E, com isto, desanuviar um bocado, tornar os dias um bocadinho diferentes, sem ser sempre a mesma rotina exaustiva de casa-faculdade-casa. Como o teste tinha sido adiado e como os trabalhos estavam encaminhados, bem, lá fui. Fui por mim, pois apercebi-me de que estava a precisar de fugir de tudo isto por uns dias.
Bem, e qual não foi o meu espanto ao dar-me conta de que até gostei daquela cidade. Nunca foi um lugar que me despertasse a atenção, mas surpreendeu-me. Valeu a pena. No entanto, não seria capaz de lá viver...é demasiada gente e demasiada confusão para mim, e demasiado barulho, principalmente de motas...nunca tinha visto um lugar com tanta mota junta. Eram mais motas do que carros. Fez-me lembrar uma pequena Nova Iorque, com todo aquele movimento e com a grande quantidade de Starbucks e McDonald's por lá espalhados. Só a comida de lá é que não era nada de jeito, para além de ser caríssima. E, mesmo assim, o meu pai e a minha irmã não estavam tão chatos como nas outras viagens que já fizemos...mas continuam a querer visitar museus de arte e exposições onde eu não encontro beleza nenhuma. Acho estas coisas aborrecidas.
Ganhei conhecimento acerca de um novo lugar, ganhei memórias, centenas de fotografias...e uma maldita constipação. Opá, isto é que era mesmo dispensável... É que ainda nem me curei... Acho que a culpa foi do metro. As estações eram um autêntico forno, no interior do metro já estava frio, e depois saía-se na estação e enfrentava-se o ar bastante abafado novamente. Não percebi, de todo, este esquema. Mas enfim...
Deixo aqui um pequeno relato para mais tarde recordar.