História relida, corrigida, gravada e pronta a ser enviada. Esta semana, sem falta, vou aos correios.
Houve mais para corrigir do que eu pensava, principalmente nos primeiros capítulos. Serviu para ver que evoluí de certo modo. Claro que estou satisfeita por já ter tudo pronto, mas, ao mesmo tempo, é uma sensação estranha. Tudo aquilo que demorei tanto tempo a construir acabou. Os personagens que criei não vão voltar a aparecer e eu própria não vou voltar a "pisar" o mundo que inventei. Enfim, é estranho, mas tudo tem que terminar. Até já ando com ideias para novos projectos, mas não vou começá-los tão cedo. Preciso de algum descanso...
Enquanto relia, encontrei excertos que tanto têm a ver comigo. Mesmo sem querer, a personagem principal tem sempre qualquer coisa minha. Mas, vai-se lá saber porquê, nunca sigo os meus próprios conselhos. Como neste caso:
Ele perfurara a minha capa de indiferença e de conformismo que usara para aquele tipo de vida.
- Que raio estou eu a fazer? – disse de mim para comigo.
Estava a cometer o mesmo erro de sempre: desperdiçar oportunidades, fazer aquilo que devia ao invés do que realmente queria. Não queria aquela vida durante muito mais tempo. Começava a ficar cansada de apenas sobreviver. Queria fugir, fosse para que lugar fosse, desde que me permitisse encontrar algum tipo de felicidade. E ali,(...), tinha a oportunidade de o fazer. Só precisava de não ser uma cobarde novamente e de não me preocupar em fazer o acertado. Precisava de ouvir o coração.
Escreveste um livro? :)
ResponderEliminarVais com mais sorte do que eu, que ainda nem vou a meio da correcção. A minha paciência é nula e esta época chata de testes deixa-me com menos tempo e quase sem motivação para fazer o que quer que seja...
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