Os outros devem ver-me como uma pessoa insensível, distante, fria e que tem a mania.
Admito que sou muito insensível. Não demonstro o que sinto, é como se tivesse a mesma cara todos os dias e toda a gente pensa que estou sempre bem. Não me preocupo muito com os outros, talvez porque esses "outros" também não se preocupam, e raramente choro - só quando estou mesmo mesmo muito mal (coisa que aconteceu várias vezes enquanto estive fora) -, muito menos quando estou comovida ou coisa assim.
Distante, bem, posso ser um pouco. Primeiro, não me é nada fácil aproximar-me de alguém. Depois, gosto de estar sozinha, o que não significa que gosto de estar sempre sozinha. Às vezes, prefiro estar sozinha, mas, outras vezes, quero estar com mais pessoas. E, às vezes, mesmo estando rodeada de pessoas, estou distante. Dizem que sou muito calada, coisa que eu já estou cansada de ouvir - acho que, da próxima vez que me disserem isso, passo-me. Isso até é algo relativo. É claro que se falam sobre coisas que não sei o que são ou sobre pessoas que eu não faço a menor ideia de quem sejam, não digo nada. Oh, e também há a questão das pessoas com quem estou. Normalmente têm todas as mesmas ideias e opiniões, são um grupinho de clones, e, bem, se eu não penso da mesma maneira e digo aquilo que penso, ficam todas a olhar para mim com caras de parvos - isso já aconteceu imensas vezes -, como se eu fosse uma idiota. Como se não pudessem haver pessoas com opiniões diferentes. Francamente, devia pensar em acrescentar "alien" ou coisa parecida ao meu nome de utilizador. Acho que vim, definitivamente, de outro planeta.
Além disso, costumo estar sempre à espera que as coisas aconteçam: que alguém se aproxime, que comecem uma conversa, que me convidem para seja o que for... Claro que acabo por ficar farta de esperar - pois, sou impaciente, coisa que pouca gente sabe, porque, como vêem que sou calminha, ficam logo com a ideia de que sou muito paciente, o que não é nada verdade; pois bem, as aparências podem mesmo enganar - e chego a tomar a iniciativa. Escolho as pessoas das quais quero aproximar-me, e, bem, a verdade é que, na maioria das vezes, resulta.
Fria, hum, isso tem mais ou menos a ver com as outras duas coisas. Não sou daquelas pessoas calorosas que andam sempre aos abraços, por exemplo, mas isso não quer dizer que não goste de os receber. Não sou literalmente fria, por isso ninguém corre o risco de congelar se me tocar - ok, essa foi um bocado fora.
E não tenho a mania, muito pelo contrário: nem tenho grande confiança em mim mesma. Mas tenho consciência de que há coisas em que sou boa.
Resumindo, posso ter estas características (más), mas não sou uma cabra convencida como aquelas que se vêem em alguns filmes. Até tenho pavor dessas pessoas.
Cada vez mais, penso que sou igual a uma das personagens dos meus textos. Todos pensam que ela é fria e insensível, quando, na verdade, o que ela tem é dificuldade em dar-se aos outros. É como se tivesse umas paredes de ferro à sua volta, que impedem os outros de se aproximarem dela. Mas, aos poucos, as paredes caem e revelam uma pessoa diferente daquela que era no início. E ela fica feliz por essas pessoas terem descoberto quem ela é e por poder chamá-las de amigas. Quando isso acontece, ela só as quer manter próximas dela e nunca as perder. Esta acabou por se tornar numa das minhas personagens preferidas.
Acho que, ao fim e ao cabo, todos temos paredes à nossa volta. Há pessoas que as conseguem destruir, ou escalar, tanto faz, mais facilmente do que outras. E há também paredes que são mais fáceis de ser escaladas do que outras.
Distante, bem, posso ser um pouco. Primeiro, não me é nada fácil aproximar-me de alguém. Depois, gosto de estar sozinha, o que não significa que gosto de estar sempre sozinha. Às vezes, prefiro estar sozinha, mas, outras vezes, quero estar com mais pessoas. E, às vezes, mesmo estando rodeada de pessoas, estou distante. Dizem que sou muito calada, coisa que eu já estou cansada de ouvir - acho que, da próxima vez que me disserem isso, passo-me. Isso até é algo relativo. É claro que se falam sobre coisas que não sei o que são ou sobre pessoas que eu não faço a menor ideia de quem sejam, não digo nada. Oh, e também há a questão das pessoas com quem estou. Normalmente têm todas as mesmas ideias e opiniões, são um grupinho de clones, e, bem, se eu não penso da mesma maneira e digo aquilo que penso, ficam todas a olhar para mim com caras de parvos - isso já aconteceu imensas vezes -, como se eu fosse uma idiota. Como se não pudessem haver pessoas com opiniões diferentes. Francamente, devia pensar em acrescentar "alien" ou coisa parecida ao meu nome de utilizador. Acho que vim, definitivamente, de outro planeta.
Além disso, costumo estar sempre à espera que as coisas aconteçam: que alguém se aproxime, que comecem uma conversa, que me convidem para seja o que for... Claro que acabo por ficar farta de esperar - pois, sou impaciente, coisa que pouca gente sabe, porque, como vêem que sou calminha, ficam logo com a ideia de que sou muito paciente, o que não é nada verdade; pois bem, as aparências podem mesmo enganar - e chego a tomar a iniciativa. Escolho as pessoas das quais quero aproximar-me, e, bem, a verdade é que, na maioria das vezes, resulta.
Fria, hum, isso tem mais ou menos a ver com as outras duas coisas. Não sou daquelas pessoas calorosas que andam sempre aos abraços, por exemplo, mas isso não quer dizer que não goste de os receber. Não sou literalmente fria, por isso ninguém corre o risco de congelar se me tocar - ok, essa foi um bocado fora.
E não tenho a mania, muito pelo contrário: nem tenho grande confiança em mim mesma. Mas tenho consciência de que há coisas em que sou boa.
Resumindo, posso ter estas características (más), mas não sou uma cabra convencida como aquelas que se vêem em alguns filmes. Até tenho pavor dessas pessoas.
Cada vez mais, penso que sou igual a uma das personagens dos meus textos. Todos pensam que ela é fria e insensível, quando, na verdade, o que ela tem é dificuldade em dar-se aos outros. É como se tivesse umas paredes de ferro à sua volta, que impedem os outros de se aproximarem dela. Mas, aos poucos, as paredes caem e revelam uma pessoa diferente daquela que era no início. E ela fica feliz por essas pessoas terem descoberto quem ela é e por poder chamá-las de amigas. Quando isso acontece, ela só as quer manter próximas dela e nunca as perder. Esta acabou por se tornar numa das minhas personagens preferidas.
Acho que, ao fim e ao cabo, todos temos paredes à nossa volta. Há pessoas que as conseguem destruir, ou escalar, tanto faz, mais facilmente do que outras. E há também paredes que são mais fáceis de ser escaladas do que outras.
Somos muito parecidos em certos aspectos IceQueen... (mas numa coisa não eu tenho muitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa paciência xD). Auto-Confiança... Também é uma coisa que eu praticamente não tenho... Às vezes julgam-nos como uma pessoa fria, etc etc, e depois apercebem-se que nos julgaram mal. como tu disseste as aparências enganam... Muitos olham pra mim pensam logo, idiota, frio, estúpido. Depois de conhecerem até deitam as mãos à cabeça... Todos nós julgamos os outros... Somos todos diferentes mas todos iguais. vivemos todos segundo as mesmas leis da natureza.
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