Nunca pensei que o meu texto "Discotecas e Amigos" tivesse o pequeno sucesso que teve no deviantART. Até agora foi a minha deviation que mais comentários recebeu, e o melhor foi que não foram comentários a dizer coisas do tipo "Pfff, és mesmo anormal": o pessoal que comentou tem a mesma opinião que eu, o que me fez ver que, bem, afinal não gostar de discotecas nem de músicas pum-pum-pum não é nada do outro mundo. Pelos vistos, o que me aconteceu foi ainda não ter conhecido as pessoas certas.
Os comentários que recebi fizeram-me pensar de outra maneira. Principalmente o de uma rapariga que disse: Não é preciso fazer o mesmo que os outros para me integrar. Há-de haver quem goste de mim assim.
Ou seja, vou deixar de pensar "ah e tal, o pessoal da minha turma vai sair, acho que também vou, vai ser melhor, porque, se não, começam a dizer que nunca saio e não sei mais o quê, e isso vai tornar-me mais distante deles, o que vai acabar por fazer com que não me integre".
Ok, enquanto estive na faculdade - nestes poucos meses -, saí à noite algumas vezes por pensar dessa maneira, mesmo quando não me apetecia. As vezes que me apeteceram sair foram para ir jantar fora com a turma - e não para ir para jantares de curso; bastou um para saber como iriam acabar os outros também...de qualquer maneira, fui aos três que se fizeram enquanto lá estive - e para ir a uns concertos de uma banda da universidade que toca covers, o que só valeu a pena por terem tocado a "Fear of the dark" e a "Phantom of the opera", nas quais eu, praticamente, fiz a festa sozinha. Bem, claro que não fui a única pessoa a cantar e a estar aos pulos; o que quis dizer foi que, entre o pessoal da minha turma que saiu nesses dias, fui a única que se passou, enquanto eles faziam a festa na maior parte das outras músicas, que eram de bandas às quais não consigo achar nada de especial, como Pearl Jam, por exemplo. Devo parecer um bocado idiota agora, mas dêem-me um desconto, eu vivo num grupo de calhaus no meio do Atlântico chamado Açores, onde nunca vieram grandes bandas. Enfim, por que é que comecei a falar disto?...
O que interessa agora é que vou passar a ser eu mesma. Estou farta de fingir e andar atrás dos outros só para me tentar integrar. Eu sou como sou e não posso agradar a todos, por isso olhem, peço desculpa se não gosto muito de sair à noite e se não gosto de festas onde se vai para uma discoteca e se passam lá horas a ouvir música da treta e a ver o pessoal a entrar em transe. A sério, fartei-me. Fiz coisas que não gostava e, no fim de contas, não serviram de praticamente nada. Agora já sei: não as faço e pronto. Como disse a rapariga no dA, há-de haver quem vá gostar de mim da maneira que sou, sem ser preciso mudarem-me. Sim, fiquei um pouco optimista depois de ler aqueles comentários simpáticos, o que é estranho porque não sou uma pessoa muito positiva...
O que interessa agora é que vou passar a ser eu mesma. Estou farta de fingir e andar atrás dos outros só para me tentar integrar. Eu sou como sou e não posso agradar a todos, por isso olhem, peço desculpa se não gosto muito de sair à noite e se não gosto de festas onde se vai para uma discoteca e se passam lá horas a ouvir música da treta e a ver o pessoal a entrar em transe. A sério, fartei-me. Fiz coisas que não gostava e, no fim de contas, não serviram de praticamente nada. Agora já sei: não as faço e pronto. Como disse a rapariga no dA, há-de haver quem vá gostar de mim da maneira que sou, sem ser preciso mudarem-me. Sim, fiquei um pouco optimista depois de ler aqueles comentários simpáticos, o que é estranho porque não sou uma pessoa muito positiva...
lá está, pior coisa que uma pessoa pode fazer é andar a fazer algo contrariado, deste a hipótese, não deu, arrumaste, não precisas de andar a fingir aliás pessoas assim ainda são mais irritantes..
ResponderEliminarAcho que fazes bem em ser mais positiva. Isso nunca fez mal a ninguém. Além disso os teus amigos verdadeiros certamente te compreendem. Se não é porque não são teus amigos...
ResponderEliminarQuem te disse "Não é preciso fazer o mesmo que os outros para me integrar. Há-de haver quem goste de mim assim." disse-o muito bem. cada um de nós é como é há quem goste e quem não gosta, não temos que fazer o que os outros fazem para nos integrarmos, somos livres de fazermos o que bem entendermos quem não gostar... paciência a única pessoa a que temos que agradar é a nos próprios não aos outros
ResponderEliminarObrigada pelos comentários, concordo com todos ^^ E parece que me sinto cada vez mais positiva O.o xD
ResponderEliminarRealmente, hoje em dia é difícil encontrar jovens que não gostem de sair à noite e divertirem-se com os amigos. Se o pessoal da tua turma acha que és anti-social é porque talvez também não convives com eles durante o dia, nas aulas. A meu ver, penso que foi muito mau da tua parte teres ido a jantares de turma, fingindo perante os teus colegas/amigos e teres saído como que obrigada. Se dizes que não gostas de sair e aturar bebados, porque continuaste a sair e ir aos jantares de curso? Se saíste várias vezes, de certeza que te divertiste à tua maneira.
ResponderEliminarNão disse que não gostava de me divertir com amigos...todos gostam de se divertir, mas não é preciso beber ou ir para uma discoteca para nos divertirmos. Foi isso que quis dizer.
ResponderEliminarIsso de conviver nas aulas dependia dos dias. Havia dias em que estava mais disposta a dizer alguma coisa, e havia outros em que estava chateada e um bocado em baixo e não queria aturar ninguém.
Vendo bem, agora também acho que fui estúpida. Fui porque, como disse, pensei que, ao ir, me sentiria mais próxima deles e mais integrada. O que afinal não se veio a verificar. Parece que, afinal, fingir não leva a lado nenhum. Por isso, a partir de agora, acabaram-se as máscaras.
Já agora, quem és?