29/06/2013

Sinto-me estranha


É estranho voltar para casa quando já me habituei de tal forma a estar fora. Já não ando aos pulos de alegria como no ano passado. Habituei-me a ter o meu próprio espaço e a passar o tempo sozinha e da maneira que entender. Para além de que - e eu nunca pensei dizer isto - aquela terra já não me diz nada. Só é boa para se passar férias, de facto. Acho que, se tivesse companhia aqui, não me importava de cá ficar.
Credo, nunca pensei dizer essas coisas...sinto-me mesmo estranha...
Mas, enfim, é estranho voltar, mas é bom. Pelo menos vou livrar-me deste calor infernal, que já não aguento.

28/06/2013

Um espeto


É sempre a mesma conversa quando volto a casa: que estou magrinha. Por vezes, até antes de voltar, quando, ao telefone com a minha mãe, ela diz que eu devo estar novamente um espeto. Ela e a minha avó devem pensar que passo fome, mas eu acho que é simples...eu fico sem almoços/jantares de família durante meses e fico sem comer fora durante meses também, a não ser comida de plástico muito de vez em quando. Por isso, não me enfardo com comida e como por necessidade e aquilo que me apetece. Um lanche, por exemplo, é, para mim, uma coisa simples, bastando-me comer um iogurte, mas a minha mãe fica um bocado em choque com isso, vai-se lá perceber porquê. Eu nunca fui pessoa de dietas e sou daquelas que adora comer, pelo que não estou a emagrecer propositadamente. 
Para além disso, tenho a necessidade de andar depois de almoçar, já que costumo almoçar na cantina e depois tenho que vir para casa a pé. E, claro, ando muito mais a pé aqui do que na terrinha. Como é que seria normal não emagrecer? Se engordasse com este tipo de vida, aí é que estava o caldo entornado...
Bem, já sei que me vão dizer o mesmo amanhã assim que chegar. Haja paciência. Até parece que é algo mau... Sinto-me bem assim e até estou com um peso normal para a minha altura. E até acho que nunca gostei tanto do meu corpo como agora. Vamos lá ver se o Verão não estraga tudo.

E estou de férias!


Ahhh, ainda nem acredito! Até saí daquele exame sem sequer pensar que o pesadelo tinha acabado...só depois é que caí em mim e pensei Caraças...este foi o último!. Por falar nisso, não foi assim tão mau e acho que me safo. Até agora safei-me às cadeiras todas (e a algumas com distinção!); falta apenas saber a nota de um dos exames da semana passada...mas estou confiante.
E, uau, metade do curso está feito! Só mais dois anos e vejo-me livre disto.
Agora sim, para mim é oficialmente Verão! Adeus exames, adeus estudos, adeus obrigações! Olá, liberdade!

27/06/2013

Um belo dia


Amanhã vai ser um belo de um dia... Fazer o último exame, poder finalmente dizer Estou de férias!, poder ir passear, comer um belo gelado numa esplanada, estar em casa completamente descansada sem pensar em exames, enquanto invento uma carta de apresentação para enviar à editora da qual falei no outro dia... Que espectáculo! Estava a ver que este dia nunca mais chegava.

26/06/2013

Facto #3


Às vezes, quando passo pelo hospital, dou por mim com saudades das aulas de anatomia.
Txii, se os meus colegas me ouvem dizer isto...!

Calçado de Verão


A transição das sapatilhas para as sandálias é sempre, no meu caso, uma valente treta. Das primeiras vezes, é ver os meus pequenos pés cheios de feridas e de bolhas. Pôr um penso rápido nos meus dedos dos pés acaba por ser um desafio, de tão pequeninos que são. Claro que o penso não dura muito. Passados uns dias, os pés lá se acabam por habituar ao sofrimento do novo calçado - que remédio têm eles -, mas, ao início, é sempre a mesma coisa. Torna-se chato porque fico sem saber o que calçar até que as feridas sarem...ainda para mais com o calor, que não me dá vontade de calçar outra coisa.
Não me falem em sabrinas, que este é um calçado que abomino completamente.

25/06/2013

Já não aguento


As restantes notas não saem. O dia do exame nunca mais chega. Melhor, ainda nem sei qual será o dia do exame. A maluca da prof não diz nada. Já perdi a conta às vezes que entrei no mail da faculdade para ver se havia alguma resposta. Eu ainda não marquei a minha viagem por causa disso. E estou farta de esperar. Por uma resposta dela e pelo dia do exame. Fiquei habituada a ter somente um dia de intervalo entre exames, dia esse em que estudava de manhã à noite e via a matéria de uma ponta à outra. Agora, com tantos dias de intervalo entre o último exame que fiz e este que ainda me falta, já ando a desesperar de tão farta de estar em casa, a estudar pouquíssima matéria por dia, a distrair-me constantemente com a internet e a fazer estes posts inúteis e a passar os dias toda mole por causa do calor.
Só queria sair da sala do exame e dizer Dá para passar. Queria ter uma nota acima de dez, seja qual for. Queria passar nesta porcaria e não ter que cá voltar para o exame de recurso. Mas, para isso, tenho que estudar. E, olha, não me apetece mesmo nada. Estou tão cansada e tão farta, e o tempo não passa...

E o cinema?


A: Vai sair um novo filme do Percy Jackson.
Eu: Ai é? Pensava que tinham desistido de fazer esses filmes...
A: Não; vai sair agora em Agosto. Mas...
Eu (em pensamento): Pois...não há cinema.

Desde que a Castello Lopes foi à vida, ficámos sem o único cinema que tínhamos. Mais uma razão para me convencer cada vez mais de que aquelas ilhas são um atraso de vida.
Tudo bem que já me habituei a sacar filmes, mas vê-los no cinema é sempre aquela coisa...

24/06/2013

É só comigo? #7


A minha alimentação não se altera na época de exames. Muita gente diz que come mais chocolates, mais bolachas e mais cereais e bebe mais cafés, mas, comigo, mantém-se tudo na mesma: a alimentação é igual a outra altura do ano qualquer. O mesmo número de refeições e o mesmo tipo de comida; o chocolate continua reservado para a noite, enquanto vejo as minhas séries - bem, continuava, já que ontem acabei com a tablete -, e as bolachas e os cereais continuam guardados no armário à espera que me lembre deles, já que só como bolachas ao lanche e cereais ao pequeno-almoço esporadicamente. E eu nem bebo café.
Para além de que não consigo estudar e comer ao mesmo tempo. É que, das duas uma: ou concentro-me a estudar, ou concentro-me a comer - e saboreio a comida. As duas coisas...bem, simplesmente não combinam.

Rumor blogosférico - parte 2


Lembram-se daquela treta toda de o Google Friend Connect ir acabar - ou seja, o widget dos seguidores ir acabar, deixando de haver seguidores aqui no Blogger (não é o Blogger que vai acabar, pelo amor da santa, como já vi muita gente a dizer) - e de termos que aderir à porcaria do Bloglovin para nos continuarmos a seguir uns aos outros? Bem, boas notícias: é mentira!
Ou quase.
Acontece que fui novamente pesquisar e encontrei bloggers que tinham enviado um e-mail à própria Google para esclarecer o assunto. E aquilo que disseram foi que o Friend Connect vai deixar de existir apenas para blogs que existam noutra plataforma que não o Blogger, como o Wordpress, por exemplo. Sendo assim, quem tem um blog na plataforma Blogger continuará a manter os seus seguidores e pode mandar o Bloglovin à fava!

23/06/2013

Facto #2


É sempre na recta final da época de exames que começo a desmotivar.

22/06/2013

Prática


De há umas semanas para cá, não tenho tido paciência de andar com mariquices no que toca à roupa. Não sou pessoa de sapatilhas e de mochilas - são coisas que uso muito, mas muito raramente -, mas não me tem apetecido usar outra coisa. As sapatilhas parecem pôr-me umas asinhas nos pés, e a mochila tem sido uma melhor amiga do que uma mala, tornando-se em algo que preferi usar quando o assunto é ir para a faculdade. Hei-de ver se arranjo uma mais gira do que a que tenho...caraças, lá está o meu lado materialista a vir à tona.
Para além de ter adoptado temporariamente - sim, porque depois, com o calor, é que já não aguento com sapatilhas - este estilo mais prático e confortável, já não toco na minha base também há umas semanas. Não tenho tido paciência nenhuma para a pôr. Viva a simplicidade.

Ainda mato alguém


Já não bastava o último exame ser praticamente no final da semana. Já não bastava esta cadeira e a professora que a lecciona me deixarem fora do sério. Já não basta a quantidade de matéria para estudar e o meu mau pressentimento de que aquilo que eu estudar vai ser aquilo que mal vai sair no exame. Já não bastava eu estar inquieta para despachar isto por já estar cansada, e, por estar cansada, estar desmotivada, já naquela do Que se lixe a nota que vou ter, quero é passar e ir de férias. E já não bastava estar cada vez mais farta da minha colega de casa, coisa que não tem nada a ver com o resto, mas que também contribui para o humor menos bom com o qual estou hoje.
Pois, parece que já não bastava tudo disto.
Para alegrar ainda mais as coisas, os bananas dos meus colegas estão com a ideia de passar o exame para sexta-feira. Sei lá por que motivo. Primeiro parece que querem desesperadamente mais um dia para estudar - como se só mais um dia fizesse uma diferença descomunal -, depois já vêm dizer que é por causa da greve geral desse dia. Eu não fui a tempo de me opor, pois já enviaram e-mail à professora com a proposta, mas, mesmo que fosse, duvido que o fizesse, por causa daquilo que falei num post de há uns dias: iam todos atacar-me e, depois, falar mal de mim nas costas por ter sido a única a discordar, para além das bocas foleiras e dos olhares que me deitariam assim que me vissem. Mas estou a fazer figas para que a professora diga que sexta-feira não pode ser. Eu só quero despachar isto o mais cedo possível para ficar de férias o quanto antes, mas parece que ninguém pensa da mesma maneira - parece, até, que esta gente adora estudar, coisa que já irrita. Ai que nós estamos tão atrasados...e ai que pena que eu tenho. Tivessem passado os fins-de-semana a fazer apontamentos para estudar. Tivessem organizado o seu tempo. Cambada de criancinhas; não tenho pachorra para isto...

21/06/2013

Preciso de férias


Tenho saudades de acordar e pensar Hoje não tenho que estudar. Ou de ficar acordada até mais tarde, em vez de olhar para as horas e dizer É melhor ir dormir para amanhã acordar cedo...para ir estudar. Oh, mas amanhã que se lixe o despertador...já que o próximo - e último! - exame é só na próxima quinta... Se bem que, por um lado, até preferia que fosse já na segunda ou terça-feira...

20/06/2013

E quanto ao pior exame de sempre...


...tive onze! Onzeeeee! Nunca fiquei tão feliz por ter uma porcaria de uma nota como esta; está a saber-me como se tivesse sido um vinte, ahah!
A sério, que alívio, já estava a ver-me a ficar aqui a pastar até meados de Julho...
Bem, e só liguei o computador para ir ver a nota. Agora tenho que voltar ao estudo, que amanhã há mais um exame, e volto com mais motivação. Sinto-me invencível, ahahah.

19/06/2013

Nostálgica

É como me sinto quando ouço alguma música deles. Esta passou a ser uma das minhas preferidas.


Quem me dera estar novamente naquele concerto...

O pior exame de sempre...


...foi hoje. E, para ser sincera, para além de me perguntar que raio era aquilo, só me deu vontade de rir por estar a espetar-me toda naquela porcaria. De qualquer maneira, já tinha o feeling de que me ia espetar. A estudar por uma sebenta que só tinha a parte básica da matéria e com uns slides todos merdosos só com imagens e com pouco texto, ainda por cima em inglês, como é que poderia correr bem? E foi mau para toda a gente. Mas enfim. Não me sinto mal por causa disso, até porque nem podia ter feito muito mais. Pelo menos as notas devem sair já amanhã, pelo que não ficarei no "sofrimento" durante muito tempo...acreditem que vou ficar mesmo contente se vir um dez à frente do meu nome, ahah. No ano passado também fiz um exame péssimo e qual não foi o meu espanto ao passar com dez...por isso, acho que ainda há alguma esperança. Caso não passe, azar. Ainda tenho o recurso. Se bem que aquilo que me chateia em relação ao recurso é o facto de ser apenas a meados de Julho. O que significa menos tempo de férias e mais tempo aqui a pastar à espera que chegue o dia. A minha mãe, pelos vistos, quer que eu vá para casa na mesma, e, caso tenha que repetir algum exame, que depois volte. Mas não sei até que ponto isto será boa ideia. Principalmente porque é demasiado dispendioso, para além de ser cansativo para mim, já que estou farta de andar de avião.
Mas, bom, já tenho duas cadeiras feitas e faltam só mais dois exames. Depois de amanhã há mais um, por isso, lá vou eu fazer os últimos apontamentos e descansar um pouco antes de passar o dia de amanhã enclausurada em casa, outra vez.

17/06/2013

Oportunidade?

Nameless partilhou isto, a quem agradeço imenso, e agora partilho eu, caso hajam mais interessados.


Apesar de me ter "comprometido" com o concurso da Book.it, fiquei mesmo tentada a enviar as cinquenta páginas da minha história. Até porque posso nem vencer o dito concurso, assim como o pessoal desta editora pode nem querer nada comigo. Para além de que acho que é uma inciativa fantástica o facto de estarem abertos a autores portugueses, ainda para mais àqueles géneros literários. Já fiz a minha pesquisa e é uma editora bastante recente e ainda não publicou nenhum livro, daí nunca ter ouvido falar dela. Por isso, sim, acho que vou apostar nisto.
Só tenho dúvidas quanto à parte da carta de apresentação. Segundo aquilo que encontrei, parece-me uma carta que se escreve quando se está interessado num dado emprego, em que a pessoa tenta "convencer" o dono de uma empresa ou lá o que for a aceitá-la. Mas, neste caso, isto não é nenhum emprego... Para além de que não tenho nada: não tenho nenhum curso, nunca trabalhei, a não ser numa empresa de família,... E, ainda por cima, nem estive na área de letras e considero-me uma auto-didacta no que toca à escrita. Boa. Como é que faço esta treta agora?

14/06/2013

Histórias em blogs


Há bloggers que publicam histórias da sua autoria sem qualquer problema. E há bloggers que escrevem as suas histórias pela calada e não as conseguem partilhar. É o meu caso.
Não é por vergonha ou por medo daquilo que venham a dizer. Muito pelo contrário. Gosto que leiam o que escrevo e gosto de receber opiniões para saber o que posso melhorar. E sei que muitos de vocês dão as suas opiniões sem papas na língua, o que, para mim, seria bom. No entanto, há motivos que me levam a não publicar algo que me é tão querido numa coisa tão pública - e à qual podem chegar alguns haters - que é o meu blog.
E as razões são simples. Primeiro, por adorar escrever, escrevo coisas muito extensas. Capítulos que ocupam umas dez páginas em Word ou mais, muitas descrições, muitos diálogos, os momentos de acção detalhados para que se consiga perceber tudinho. Seriam não sei quantas publicações para cada capítulo, o que acabaria por nos chatear a todos: eu chateava-me porque não convinha escrever novos posts para ficarem à mistura com um capítulo inteiro, para que, quem lesse, não perdesse o fio à meada, e vocês chateavam-se por eu não publicar mais nada para além disso. Já vi histórias em alguns blogs em que cada capítulo é um post, mas isto não seria o meu caso. Aliás, eu já nem consigo escrever coisas curtas, e é por isso que desisto logo de concursos e coisas do género em que me dão um limite de páginas ou de palavras. Não gosto que me imponham limites; quero escrever livremente, sem ter que contar caracteres e cortar coisas, pois parece que tudo fará falta e que as coisas não ficarão como eram sem um certo parágrafo, por exemplo.
Porém, este não é o motivo mais importante. O que importa é que eu não confio na internet. Tenho imenso medo de que chegue aqui alguém e me roube a ideia principal de uma história, e tenho ainda mais medo de que me roubem as coisas literalmente, já que qualquer pessoa é capaz de fazer um copy-paste e ficar com tudo aquilo que não é seu na íntegra. Dou imenso valor às minhas ideias e àquilo que escrevo, pelo que não gostaria mesmo nada que me roubassem tudo. Nunca gostei que me copiassem, e, se eu um dia gostava que as minhas histórias virassem verdadeiros livros, então não as posso espalhar num lugar que qualquer pessoa é capaz de aceder. Sei perfeitamente que nem toda a gente faria isso, mas também tenho plena consciência de que existem muitas bitches e haters por aí. E, por isso, mais vale manter as coisas bem guardadas.
Lamento desiludir quem se mostrou interessado, mesmo sem saber do que se trataria - coisa que eu também não vou poder revelar por causa do que disse anteriormente. Claro que gostei deste interesse da vossa parte...mas não me iria sentir bem. Podia, por exemplo, criar um novo blog somente dedicado a isso e que estivesse apenas aberto a alguns de vocês, mas seria um assunto sobre o qual teria que pensar.

Descobertas #2

Kellin Quinn é dono de uma voz tão peculiar, que me prendeu logo - e que eu acredito que não seja do agrado de toda a gente. Só é pena as músicas da banda, pelo menos aquelas que ouvi, não serem nada de especial.


Já no que diz respeito à sua participação numa música de outra banda, que também foi descoberta por mim ontem, gostei imenso. Até já ouvi o álbum completo, e não me desiludiu.

(Não recomendada a ouvidos sensíveis)

E eu que pensava que já tinha ultrapassado a fase de gostar deste tipo de bandas...

13/06/2013

Plim, mais uma ideia


E quando ouves uma música pela primeira vez, prestas atenção à letra e, por causa desta, surge na tua cabeça uma ideia para uma nova história? Ah, pois é...e eu nem sequer gostei muito da dita música...
Não há maneira de o cérebro parar um bocadinho? Quer dizer, será que não se cansa? Ainda por cima, nestes últimos dias, tem sido entupido com matéria para os exames...e, depois, só sabe dar-me ideias quando eu não as posso pôr em prática. Agora há exames, para além de ter terminado uma história não há muito tempo, pelo que não tem havido muita cabeça - nem tempo, claro - para escrever, se bem que, de vez em quando, tenho saudades de o fazer. Só gostava de não ser tão lenta em termos de escrita, pois assim não ficava com projectos acumulados na minha cabeça. Mas isto leva o seu tempo, já que nem sempre se está inspirado e vêm sempre aqueles benditos bloqueios. Enfim. Espero, no Verão, conseguir escrever muito.

11/06/2013

Oposição


Uma vez, no meu último ano de secundário, a minha turma quis alterar a data de um teste. E quis alterá-la no dia do próprio teste. Estávamos na aula antes do teste, quando alguém começa a fazer um "comunicado" para a turma toda, a dizer que muita gente queria passar o teste para outro dia e a perguntar se alguém se opunha. E eu opus-me logo. Disse que não tinha passado o fim-de-semana a estudar para nada, que estava mais do que pronta para fazer aquele teste e que voltar a olhar para aquela matéria por causa deles não estava nos meus planos. Já disse noutro post que aquela turma não me era nada, pelo que me estava a lixar para os meus colegas. Pois que tivessem estudado. Arranja-se sempre tempo. Comecei a achá-los umas criancinhas, já que, naquela altura do campeonato, não conseguiam ser responsáveis, e eles tinham que se habituar a situações como aquela, pois, se fosse na universidade e chegassem junto a um professor com uma conversa daquelas, este cagaria no assunto e pensaria o mesmo que eu.
Claro que, no intervalo, houve gente a pedir-me para mudar de ideias, mas é evidente que não voltei atrás. Se eles nunca fizeram nada por mim, por que havia eu de fazer por eles? E claro que, na sala do teste, houve uma boquinha de Vamos ter que fazer o teste porque UMA pessoa se opôs. Eu ignorei aquilo, pois queria apenas o melhor para mim, e não sentia qualquer tipo de pena por eles. Ao menos a professora ficou do meu lado, mesmo sem ter sabido qual fora a pessoa que se opusera.
Houve, pelo menos, mais uma situação semelhante naquele ano, e pelo menos uma há pouco tempo, já na faculdade. Não estive de acordo, mas não me opus. Não voltei a opor-me desde aquele dia. É muito bonito falar-se em expor as nossas ideias e dar a nossa opinião, mas isso dá sempre barraca, já que estamos contra a maioria, e essa maioria une-se contra nós, dando-lhe mais um motivo para nos olhar de lado. E já me basta ser olhada de lado por andar quase sempre sozinha e por não fazer conversa. Por isso, vou naquela do Façam o que quiserem. Que eu sei que não é bom, mas também não deve ser bom ser vista como a bitch da turma.

10/06/2013

A resultar


Não queria deitar foguetes antes da festa, mas parece que aqueles suplementos resultam mesmo. Noto que estou a decorar as coisas com mais facilidade. Ou então foi o ambiente que ajudou. O estudo este fim-de-semana acabou por correr bem porque o prédio e arredores estiveram mais calmos que o normal. Para além de que a outra não esteve em casa, o que contribuiu ainda mais para o sossego. Faltavam umas vinte e quatro horas para o exame e já me sentia pronta. Eu e a minha confiança antes de cada exame...
Apesar de tudo, tenho acordado cansada. Não me tem apetecido nada levantar, não sei se por acordar com o despertador e por isto me deixar chateada por me impedir de dormir mais, ou se por causa do tempo pesadão que até deprime uma pessoa. De qualquer das formas, amanhã durmo mais, pois detesto ficar sem fazer nada enquanto (des)espero pela hora de um exame.
E, agora, siga a rever algumas perguntas de exame e descansar a ver Revenge.

09/06/2013

Bailes de finalistas


Na minha terra não se ouve falar em bailes de finalistas. Em viagens de finalistas, sim, mas, em bailes, não. Por isso, não fazia a mínima ideia de que tal coisa se realizasse noutros pontos do país. Parece que tive que cair na blogosfera para saber que esta não é uma tradição exclusiva dos Estados Unidos.
Mas, se tivesse havido um baile na minha escola, teria sido tão estranho...
Eu não sou pessoa desse tipo de festas. Gosto de ver as raparigas todas bonitas e arranjadas como se fossem princesas, mas daí até eu vir a ser uma dessas raparigas vai um grande passo. Usar um vestido todo pipi não seria um problema. Seria, antes, o resto. Nunca andei de saltos altos na vida, por exemplo. A única coisa que faço ao meu cabelo é penteá-lo; não há cá penteados, alisamentos ou fazer caracóis. E teria que usar maquilhagem? Argh, é que nem pensar.
Sim, a vestimenta é sempre um grande travão no meu caso, e esta é uma das razões pelas quais nunca fui a nenhum baile de qualquer tipo - isto e o facto de não saber o que fazer enquanto lá estivesse, porque danças não é o meu forte; aliás, para uma música me pôr a mexer, tem que ser boa, e o bom para mim não costuma ser o que é bom para os outros, para além de que o "mexer", no meu caso, não é uma coisa digna de se ver, e é por isso que só me solto quando vou a concertos em que está tudo escuro e em que ninguém me conhece ou pode ver a minha figura.
No entanto, há uma razão mais forte do que esta para achar que um baile na minha escola seria estranho. A minha turma do décimo-segundo ano não significava nada para mim, e, à medida que os dias passavam, ficava cada vez mais cansada daquela gente. As amigas que tinha já não estavam comigo; tinham mudado todas de escola e de área, pelo que tinham ido para outra turma. Só me restava uma ali, mas nem tínhamos as aulas todas juntas. O meu namorado já não estava na escola. Foi, então, nesse ano que comecei a sentir-me mais só. E foi também por esta razão que nem quis ir na viagem de finalistas. Estava, até, inquieta para que o ano acabasse para poder ir-me embora e ver-me livre daquelas pessoas que nada eram para mim, a não ser uns simples colegas com os quais não me dava ao trabalho de trocar palavras. Apesar de estar ciente de que a universidade seria bem pior em termos de trabalho e de estudo, estava ansiosa por um recomeço. Foi por isso que nem vacilei em relação ao facto de deixar aquela ilha.

07/06/2013

Razões para já não gostar de estudar em casa


- Se não saio de casa, fico de pijamas o dia todo. Ou visto umas calças de fato-de-treino e a primeira blusa que encontrar, o que é praticamente o mesmo que pijamas. E estar nestes trajes faz-me sentir mole, inútil e desleixada, e só me dá vontade de me sentar à frente da televisão a ver séries, ou seja, a fazer nada de útil para a minha vida.
- O meu computador não apanha a internet da faculdade, pelo que, quando vou para a biblioteca, não me distraio a navegar por lá de vez em quando, o que é uma vantagem enorme. Já em casa, se tenho que vir ao computador, parece que o ícone do Chrome chama por mim.
- À frente da minha secretária está uma parede branca que ganha particular interesse durante as minhas épocas de exames.
- Isso e a vista que tenho do meu quarto. Que consiste num terreno com vegetais cultivados. Nada bonito, é verdade, mas parece que se torna bonito de se observar durante estas malditas épocas.
- A janela do meu quarto permite-me ver como está o dia. Se está sol, apetece-me ir lá para fora; se está a chover, só quero ficar a ler ou a ver séries. Portanto, em qualquer um dos casos, não me dá vontade de estudar. Já na biblioteca, no piso onde costumo estudar, as janelas são pequenas e eu nem me apercebo do tempo que está lá fora.
- O sol bate aqui no quarto durante todo o dia, transformando-o numa sauna. Mesmo com a janela aberta, está calor. Mesmo com a janela aberta e os estores fechados, está calor. E, mesmo que não estivesse, fechar os estores está fora de questão, pois assim fico sem luz natural.
- Há barulho. Das portas dos vizinhos, do choro e dos berros do miúdo aqui do lado, dos homens que cultivam os vegetais no tal terreno aqui atrás, do estádio de futebol daqui de perto, da minha colega de casa que parece uma peixeira a falar ao telemóvel, etc.
- E, sobretudo, dou em doida. Não sei se apenas por causa da junção de todos os factores. Porque, juntando a todos eles o facto de ter que ficar presa em casa, ainda por cima a marrar...é mesmo caso para trepar paredes.
Por isso, começo a invejar aqueles que, no post anterior, me disseram que estudam melhor em casa...é sinal de que nada disto que estive a dizer acontece, ou então acontece muito pouco ou só acontecem algumas coisas.
Enfim...espero que os suplementos para o cérebro façam realmente efeito, porque tenho mesmo que me conseguir concentrar aqui em casa, já que há muita coisa para decorar. Muita coisa mesmo. Eu diria um exagero de matéria.

PS: E quanto às bibliotecas municipais, bem, eu não sou de cá, por isso não faço a mínima ideia de onde elas se encontram. Para além de que tinha que pagar transportes, por isso, que se lixe, que o tempo é precioso.

06/06/2013

Modo "rato de biblioteca" activado


Apercebi-me de que prefiro estudar na biblioteca da faculdade do que em casa. Aquele ambiente estimula o estudo - apesar de não ser uma coisa toda gira como a da imagem -; distraio-me muito menos e é bem mais rentável. Esta semana estive sempre lá e acho que, se tivesse ficado em casa, só tinha feito metade das coisas. E amanhã lá estarei novamente. E na semana que vem também. Só é pena não estar aberta aos fins-de-semana.

05/06/2013

Fim do segundo semestre

E hoje acabaram as aulas!

Mas seguem-se três semanas de exames...


Ainda não sei o que é pior: se ter que ir às aulas ou se ter que ficar fechada em qualquer lado a estudar para seis exames com poucos dias de intervalo entre eles...
É nestas alturas que preferia que tivéssemos o sistema de avaliação contínua.

03/06/2013

Books...books everywhere


Sendo uma amante de livros, não pude deixar de aproveitar a minha curta estadia em Lisboa para visitar a feira do livro. E só vos digo isto: se eu já fico doidinha numa livraria ao ver vários livros do meu interesse, e, ao mesmo tempo, decepcionada por serem todos tão caros e por não poder levar nenhum, então o que pode acontecer quando vejo milhões de livros à minha volta a preços mais baixos? É a loucura! A sério, perdi-me naquele parque; ainda por cima vi quase todos - ou se não mesmo todos - os livros que estão na minha lista para serem lidos, todos eles com desconto, pelo que me apeteceu levar aquilo tudo para casa. Mas controlei-me e acabei por comprar somente estes três:

Eu bem disse que este seria a minha próxima aquisição, ahah. Será o próximo a ser devorado.

A metade do preço, yay!


No ano que vem, hei-de comprar os que ainda tenho em mente, eheh. Ou então passo a poupar nas roupas e passo a gastar (mais) dinheiro em livros. Opá, só sei que me perco no meio deles e que adoro ir a livrarias. Porque adoro ler. Que se há-de fazer?
Mas, fora as compritas, foi uma tarde muito bem passada, sob um dia de sol e calor e com uma óptima companhia. E claro que não se dispensou um gelado.

02/06/2013

Maiden England Tour #2


Estou a ver que passo a gostar muito mais de uma banda depois de a ver ao vivo.
Quarta-feira foi um dia mesmo brutal - tirando a parte em que uma das minhas lentes de contacto estava a chatear-me tanto, mas tanto, que foi preciso voltar a casa para a trocar (ainda bem que tinha levado lentes novas). Depois de um almoço já tardio, seguiu-se para Lisboa, para um Vasco da Gama com pessoas com t-shirts a dizer Iron Maiden em cada esquina, enquanto me sentia como uma ovelha negra por estar com a minha t-shirt do Hard Rock Cafe que nem parece ser do Hard Rock Cafe. Fiquei a desejar ter uma t-shirt daquelas e mantive a esperança de poder comprar uma antes do concerto.
As filas já estavam compostas, apesar da hora. E lá nos metemos, já que não havia mais nada para se fazer ali - e a ansiedade já estava a falar mais alto. Nem me lembro quanto tempo ali fiquei até ouvir o pessoal a bater palmas porque as portas estavam a abrir. E ainda era tão cedo. Mas okay, lá fomos nós entrar pela primeira vez no Pavilhão Atlântico...ups, MEO Arena - que nome mais estúpido.
Entro lá dentro, olho para o lado, e o que é que vejo? T-shirts! Muitas t-shirts. Fiquei ali especada a olhar para elas durante tanto tempo, a decidir se levava uma ou não, até que, finalmente, decidi-me. Comprei a minha primeira t-shirt de uma banda - e, aí sim, prometi não gastar mais dinheiro em roupa para este Verão. Fiquei toda contente - tenho uma pancada qualquer por t-shirts de bandas, vai-se lá saber porquê.
Achei aquele lugar enorme e achei piada ao facto de estarem vendedores a passear pelos balcões a vender gelados, cervejas e sei lá mais quê, parecia que estava naqueles jogos de basquete americanos como se vê nos filmes, ahah.
A banda de abertura foi chata, mas acho que não a consegui apreciar porque estava inquieta para que saísse dali. Para além de ter notado o som um bocado esquisito.
Finalmente, veio o tão esperado concerto. E que concerto! No início, ainda estava meio a leste, provavelmente por não conhecer bem as primeiras músicas. Mas, depois, foi a animação total. Principalmente quando me levantei - estava num balcão - para ver o resto do concerto de pé. Acho que não é preciso estar-se numa plateia para "curtir o som". Faço a festa mesmo num balcão: como não estava ninguém atrás de nós, levantámo-nos e ali ficámos a mexermo-nos, a pôr as mãos no ar, a cantar a plenos pulmões. Só não me meti aos pulos porque já estava tão cheia de calor... Até estive melhor ali em cima, já que, lá em baixo, para além de eu ser baixinha e de, provavelmente, nem conseguir ver o palco, o pessoal estava todo colado uns aos outros, tipo sardinhas enlatadas. E continua a fazer-me impressão ver pessoas completamente estáticas em concertos. Lá por estarem sentadas, não quer dizer que não batam o pé, mexam com a cabeça ou, simplesmente, cantem. Mas pronto, isto sou eu.
Achei que se podiam ter dispensado algumas das músicas e que faltaram outras. Mas, de qualquer das formas, gostei tanto e saí de lá mesmo bem-disposta. Fear of the Dark levou o Pavilhão ao rubro!
Porém, os pontos negativos: o som continuou esquisito - até o barulho das palmas entrava-me de tal forma pelos ouvidos dentro... - mas já vi que a queixa foi geral, embora não tenha realmente percebido em que zona o som estava melhor; não conseguimos tirar fotos, porque a nossa máquina foi apreendida com uma justificação que deixou muito a desejar - chamaram-na de profissional quando não era, e até vi um rapaz a usar uma parecidíssima, se não igual, lá dentro -, mas, enfim, temos as memórias; levei com cheiro a tabaco, coisa que não suporto mesmo, e até fiquei na dúvida se era permitido fumar ali dentro ou não.
Quando acabou, de uma forma que me desilidiu um pouco, pois estava à espera de mais e não queria nada que acabasse, lá fomos a correr para o metro, que ia fazer greve a partir das onze e tal da noite, em vez de jantarmos descontraídos. De qualquer maneira, nem havia fome, e andámos de metro sem problemas. E claro, o metro estava cheio de Irons.
Resumindo: adorei. Se tivesse que descrever o concerto numa só palavra, seria inesquecível. Caso voltem cá, estarei lá caída quase de certeza. O bilhete para este concerto deve ter sido a melhor prenda de anos que já recebi. Quero mais destas!